O idoso no microssistema familiar: uma análise das relações intergeracionais

Porto, Ivalina

Abstract:

 
Neste texto, descreve-se o modo como se processam as interações no microssistema intrafamiliar de idosos participantes de um Grupo de Convivência na cidade do Rio Grande /RS. A pesquisa teve um delineamento misto, sendo de cunho qualitativo, descritivo e interpretativo. O modelo teórico metodológico utilizado foi o Bioecológico (TBDH) de Bronfenbrenner (1979/1996). Participaram da pesquisa dezoito familiares de idosos integrantes do grupo, sendo selecionados por conveniência. Utilizou-se como instrumento para levantamento dos dados um questionário semiestruturado. A inserção ecológica foi um dos procedimentos metodológicos. Os resultados permitiram afirmar que os idosos são bem aceitos no lar, favorecendo a manutenção do autoconceito e da autoestima elevada, mas, por desconhecimento, ainda não se percebem mudanças significativas que objetivem o aproveitamento ou o resgate de todo potencial e experiência dessas pessoas. Os familiares expressaram a necessidade de maiores informações sobre as características biopsicossociais da pessoa na terceira idade, para o estabelecimento de interações mais positivas.
 
This text describes how interactions with elderly people who take part in a Group for the Elderly in Rio Grande, RS, Brazil, happen in their intrafamily microsystem. This research had a qualitative, descriptive, and interpretative approach. Bronfenbrenner’s Bioecological (BTHD) (1979/1996) methodological model was applied. Eighteen relatives of elderly people who took part in that group were selected by convenience. A semi structured questionnaire was the tool for data collection. Ecological insertion was one of the methodological procedures. Results led us to state that these elderly people are welcome in their households, a fact that favors high self esteem and self concept. However, due to lack of knowledge, no meaningful changes that aim at using or rescuing these people’s full potential can be perceived so far. Relatives expressed the need to have further information about the elderly person’s biopsychosocial characteristics so that more positive interactions can be established.
 

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