A educação ambiental crítica como ferramenta de análise da dicotomia entre o circuito inferior e superior da economia: um estudo de caso do pequeno comércio varejista de alimentos da cidade do rio grande-rs

Simões, Christian da Silva

Abstract:

 
Nesta Dissertação, procuramos conhecer a forma como os trabalhadores do pequeno comércio varejista de alimentos da Cidade do Rio Grande-RS vêm se organizando de forma a continuarem existindo enquanto categoria profissional diante do avanço de grandes redes de supermercados, tendo em vista, o atual ciclo econômico da cidade (2005-2012). Essa pesquisa foi movida pelas nossas inquietações enquanto geógrafo e trabalhador há dez anos junto ao comércio desta Cidade e que, enquanto postulante a mestre em Educação Ambiental, procura, por meio dos fundamentos da Educação Ambiental Crítica e Transformadora da realidade, subsídios para que o tipo de trabalho realizado nesta sociedade seja transformado. Assim, esta pesquisa foi desenvolvida como um estudo de caso de natureza qualitativa, na qual nos fundamentamos na compreensão marxista de mundo – por meio do Materialismo Dialético, Histórico e da Economia Política, utilizando como ferramentas metodológicas: nossa experiência profissional no campo de atuação da pesquisa, revisão bibliográfica, observações livres, análise documental, entrevistas semiestruturadas, categorização e análise das mesmas. Em nossa pesquisa, adotamos como principal referencial teórico, os ensinamentos do geógrafo Milton Santos, especialmente no que se refere à análise que ele fez da economia urbana, subdividindo-a em dois circuitos: circuito superior e circuito inferior. Assim, compreendemos que o pequeno comércio varejista de alimentos do Rio Grande (circuito inferior da economia) vem sofrendo constantes mudanças em função do desenvolvimento das grandes redes de comércio varejista de alimentos (circuito superior da economia). Essas mudanças alteram o sentido do trabalho como categoria fundante do ser social, uma vez que o trabalho desenvolvido pelos pequenos comerciantes para continuarem existindo se torna um trabalho exacerbador do ser humano, o que é característica nata do modo de produção capitalista que historicamente vem alienando o homem de si mesmo por meio do trabalho.
 
En esta disertación, investigamos el modo bajo el cual los trabajadores del pequeño comercio minorista de alimentos de Rio Grande – RS se vienen organizando para garantizar su existencia en cuanto categoría profesional ante el avance de grandes redes de supermercados, teniendo en cuenta principalmente el actual ciclo económico de la ciudad (2005-2012). Esa investigación nace de las inquietudes de un geógrafo y trabajador que, hace diez años, actuó junto al comercio de esta ciudad. Mientras postulante a maestro en Educación Ambiental, el dicho geógrafo busca, por medio de los fundamentos de la Educación Ambiental Crítica y Transformadora de la realidad, subsidios para que el tipo de trabajo realizado en esta sociedad sea transformado. De ese modo, la investigación se desarrolló como un estudio de caso de naturaleza cualitativa, en cuyas bases está la comprensión marxista de mundo – por medio del Materialismo Dialéctico, Histórico y de la Economía Política, utilizando como herramientas metodológicas la experiencia del profesional en el campo de actuación de la investigación, la revisión bibliográfica, las observaciones libres, el análisis documental, las charlas semiestructuradas, su categorización y análisis. En nuestra investigación, adoptamos como principal referencial teórico la obra del geógrafo Milton Santos, sobre todo en lo que se refiere al análisis que él hizo de la economía urbana, subdividiéndola en dos circuitos: un circuito superior y otro, inferior. De ese modo, comprendemos que el pequeño comercio minorista de alimentos de Rio Grande (circuito inferior de la economía) viene sufriendo constantes cambios en función del desarrollo de las grandes redes de comercio (circuito superior de la economía). Esos cambios alteran el sentido del trabajo como categoría que funda el ser social, una vez que el trabajo desarrollado por los pequeños comerciantes se vuelve como factor exacerbador del humano, lo que es característica nata del modo de producción capitalista que históricamente ha excluido el ser humano de sí mismo a través del trabajo.
 

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  • IE - Mestrado em Educação Ambiental (Dissertações)