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Foi conduzida uma pesquisa epidemiológica de delineamento transversal com
estudantes de graduação de uma universidade pública federal, com idade igual ou
superior a 18 anos, dos campi de Rio Grande/RS, sendo parte de um Consórcio de
Pesquisa (mestrado 2014/2015). Foi utilizada amostragem sistemática, em um único
estágio, a partir da relação de todas as turmas. Fizeram parte do questionário
autoaplicável, utilizado como instrumento de pesquisa, questões sobre a utilização de
suplementação alimentar em associação às atividades físicas, origem da suplementação
alimentar, e os tipos de suplementos alimentares utilizados. O objetivo do artigo foi
medir a prevalência do uso de suplementos alimentares em associação às atividades
físicas e sua distribuição conforme variáveis sociodemográficas e comportamentais. Foi
realizada análise descritiva, bivariada e multivariável (com regressão de Poisson). Os
resultados apontam que dos 1.401 universitários pesquisados, 29,7% (IC95%: 27,3-
32,1) já utilizaram suplemento alimentar e 25,7% (IC95%: 23,3-28,0) relataram praticar
atividade física no ambiente de academia atualmente. O predomínio da orientação para
uso de suplementos alimentares vem dos amigos e outros praticantes de musculação. Os
grupos mais expostos ao uso de suplementos alimentares foram: estudantes do sexo
masculino, com idade entre 20-29 anos, de maior renda familiar e consumidores de
álcool. A suplementação alimentar em praticantes de atividade física está bastante
difundida entre universitários, especialmente entre os frequentadores de academias de
ginástica. Faz-se necessária uma discussão sobre os impactos do mercado de
suplementos e as questões estéticas sobre jovens praticantes de atividades físicas e que
utilizam suplementos alimentares. |
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