dc.contributor.advisor |
Garcia, Carlos Alberto Eiras |
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dc.contributor.author |
Santos, Julia Gil dos |
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dc.date.accessioned |
2022-03-21T23:43:35Z |
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dc.date.available |
2022-03-21T23:43:35Z |
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dc.date.issued |
2020 |
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dc.identifier.citation |
SANTOS, Julia Gil dos. Estrutura vertical e variabilidade temporal de correntes na plataforma continental interna do sul do Brasil. 2020. 73 f. Dissertação (Mestre em Oceanografia Física, Química e Geológica) - Instituto de Oceanografia, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2020. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.furg.br/handle/1/10427 |
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dc.description.abstract |
Este estudo investiga o impacto dos ventos, marés e descargas fluviais nas correntes
costeiras e na variabilidade da salinidade da plataforma interna do sul do Brasil. Foram
utilizados medições in situ coletadas por uma boia meteoceanográfica do Sistema de
Monitoramento da Costa Brasileira (SiMCosta) durante 315 dias consecutivos, com início
em Dezembro de 2016 à Outubro de 2017. A boia de monitoramento denominada RS05
está ancorada próxima a desembocadura da Lagoa dos Patos, conhecida como a maior
laguna do mundo. A série temporal de correntes pode ser interpretada como uma soma de
fluxos de alta variabilidade, correlacionada com a tensão do vento local e com um fluxo
residual de alguns centímetros por segundo para sul, ao longo da costa. Correntes de maré
foram predominantemente diurnas, mas desprezíveis, representando aproximadamente
1,7% da variabilidade total das correntes na região. Foi encontrado a predominância de
ventos de noroeste e corrente de sudeste na plataforma interna, com fluxo intermitente de
corrente, tanto na componente longitudinal como na transversal, devido às passagens de
frentes meteorológicas. As análises espectrais para ambas as componentes de corrente
apresentam padrões similares de frequências, o que indica a prevalência de eventos de
alta energia em períodos de 3 a 10 dias, para toda a séries temporal. A corrente
longitudinal é altamente correlacionada (r = 0.77, p<0,05) com o vento longitudinal, com
defasagem temporal de 3 horas. Nas baixas (período> 40h) e altas (período <40h)
frequências, as defasagens temporais foram de 5 e 3 horas, respectivamente, com
correlações de 0,83 (p <0,05) e 0,65 (p <0,05). As análises de ondeletas mostraram que
eventos de alta energia na componente longitudinal do estresse do vento são mais comuns
entre agosto a outubro, mas pouco frequentes entre fevereiro e março, com padrões
similares nas correntes superficiais e salinidade. Foi observado um decaimento na
salinidade superficial durante o inverno devido a eventos de alta vazão da Lagoa dos
Patos. A salinidade média diária correlacionou-se negativamente com a vazão da Lagoa
de Patos, mas parte de sua variabilidade está associada à intrusão da pluma da Lagoa de
Patos e a passagens de frentes meteorológicas sobre a plataforma interna |
pt_BR |
dc.description.abstract |
This study investigates the impact of winds, tides and river discharges on the coastal
current and salinity variability of Southern Brazil’s inner shelf. This was possible through
an analysis of in situ measurements of wind speed, current, surface salinity, and
temperature taken by sensors on a meteocean buoy of the Brazilian Coastal Monitoring
System (SiMCosta). The mooring RS05 buoy is anchored close to the mouth of Patos
Lagoon, which is known as the largest chocked lagoon in the world. The observed current
time series can be interpreted as a sum of highly variable flow correlated with local wind
stress, and a residual mean current flowing southward along the coast at a few centimeters
per second. Tidal currents were predominantly diurnal, however negligible, representing
approximately 1.7% of the current variability in the region. The prevalence of northwest
winds and southeastward current on the inner shelf were found, but also an intermittent
current flow in both the alongshore and cross-shore components due to meteorological
frontal system passages. The power spectrum of both current components presented
similar frequency patterns, indicating the prevalence of high-energy events in periods of
3 to 10 days over the entire time series. The alongshore current is highly correlated (r =
0.77, p<0,05) with alongshore wind with a delay of 3 hours. In the low (period >40h) -
and high-frequency (period <40h), the temporal lags were 5- and 3-hours, respectively,
with correlations of 0.83 (p<0.05) and 0.65 (p<0.05). The wavelet analysis has shown
that high-energy events in alongshore wind stress are more common between August and
October and not very often between February and March, with similar patterns in surface
currents and salinity. A decrease in surface salinity during the winter season was observed
due to the high level of Patos Lagoon’s outflow. Mean daily salinity correlated negatively
with Patos Lagoon’s outflow, however part of this variability is associated with the
intrusion of Patos Lagoon’s plume and the passage of frontal systems over the inner shelf. |
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dc.rights |
open access |
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dc.subject |
Circulação oceânica |
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dc.subject |
Medições in situ de velocidade |
pt_BR |
dc.subject |
Correntes de maré |
pt_BR |
dc.subject |
Plataforma Continental Sul do Brasil. |
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dc.subject |
Costal circulation |
pt_BR |
dc.subject |
direct current measurements |
pt_BR |
dc.subject |
tidal currents |
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dc.subject |
south Brazilian inner shelf |
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dc.title |
Estrutura vertical e variabilidade temporal de correntes na plataforma continental interna do sul do Brasil |
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dc.type |
masterThesis |
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