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Foi avaliado o efeito da lisina na dieta lactação sobre o
desempenho de fêmeas suínas na maternidade. Foram utilizadas 153
fêmeas puras de primeiro (20,3%) e segundo (79,7%) partos. No
grupo controle (CONT), as fêmeas receberam dieta lactação (1,0%
lisina total, 3.418 kcal EM/kg), enquanto que as fêmeas do grupo
TESTE, a mesma dieta lactação foi acrescida de um suplemento de
lisina (200 g/10 kg de ração). Foram avaliados: consumo de ração,
energia e lisina por fêmea; peso da leitegada e leitão ao desmame;
intervalo desmame-cio; condição corporal; percentual de cios 5 dias
pós-desmame; e tamanho de leitegada no parto subseqüente. O grupo
TESTE apresentou maior consumo diário de lisina (P < 0,01) (64,6
g/d) que o CONT (39,9 g/d). Não houve diferença entre os grupos
TESTE e CONT no consumo de dieta (3,3 vs 3,4 kg/d; P > 0,05) e
energia (12,6 vs 13,0 kcal EM/d; P > 0,05). Não houve influência da
dieta TESTE em relação a CONT (P>0,05) no número de leitões
desmamados/leitegada (10,1 vs 9,9), peso leitegada (63,0 vs 61,7 kg)
e leitão (6,4 vs 6,4 kg) ao desmame, intervalo desmame-cio (5,8 vs 5,7
d), total de leitões nascidos no parto subseqüente ao tratamento (12,9
vs 12,2), condição corporal das fêmeas na saída da maternidade (OR
1,1) e em relação ao percentual de cios cinco dias após o desmame
(OR 1,3). O nível de lisina na dieta não foi fator limitante para o
desempenho das fêmeas, pois não influenciou os parâmetros de
desempenho avaliados. |
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