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Foram identificados fatores de risco para variáveis zootécnicas de fêmeas e leitegadas desmamadas. Foram avaliadas 153 fêmeas Landrace(LD) e Large-White (LW), de ordem de parto (OP) 1 e 2, desde 5 dias pré-parto até o desmame (21 dias). Foram avaliados: peso da leitegada e leitão desmamado; consumo de ração; condição corporal no desmame (1 a 5) e freqüência de cios até 5 dias após o desmame. Fêmeas OP2 desmamaram leitegadas (P<0,001) e leitão (P<0,05) com maior peso em relação OP1, 65,2x59,3kg e 6,5x6,2kg,
respectivamente. O peso da leitegada (64,4 kg) e do leitão desmamado (6,5 kg) de fêmeas LD foram superiores (P<0,05) às LW (60,1 e 6,2kg, respectivamente). Fêmeas com consumo entre 3,6-4,4 kg/dia desmamaram leitegadas com maior peso (64,7kg;P<0,05) em
relação às outras categorias de consumo. O consumo (kg/dia) das fêmeas LD (3,6) e OP2 (3,7) foi superior (P<0,05) ao das fêmeas LW
(3,1) e OP1 (3,1). Houve influência sazonal, sendo maior o peso do leitão ao desmame na primavera (P<0,05) e maior consumo de dieta
no inverno (P<0,05). Fêmeas OP2 apresentaram melhor condição corporal ao desmame (P<0,05) em relação OP1, e a freqüência de cios até 5 dias após o desmame foi maior para fêmeas LD (P<0,05). Fêmeas OP1, LW e às de baixo consumo na maternidade foram categorias que apresentaram potenciais riscos para a diminuição da produtividade da granja. Foi verificado que existe uma influência sazonal, com diminuição do consumo voluntário de ração pelas fêmeas em lactação em épocas quentes e prejuízo no peso médio do leitão em épocas frias. |
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