Abstract:
A família, de modo crescente, tem se tornado objeto de atenção dos profissionais de saúde. O reconhecimento de sua natureza complexa é pré-condição para que possamos compreender seus problemas, suas contradições muitas vezes insuperáveis e, fundamentalmente, para ajudá-las no processo de produzir saúde mesmo quando vivem em contextos adversos. Este ensaio tem por objetivo discutir a concepção de família utilizando como referência o conceito de complexidade de Edgar Morin, focalizando os três princípios citados pelo autor: dialógico, recursivo e hologramático e, ainda, a noção de sistema e de auto-organização. Destaca-se a interdependência da família com o macro-contexto onde se insere e associa-se a diversidade de configurações que esta instituição tem assumido, principalmente nos últimos tempos, como uma possível manifestação de sua capacidade para se auto-organizar a partir das adversidades que vivencia e não como um sinal de que possa estar em processo de extinção. Ressaltam-se, também, as implicações que esta concepção de família como unidade complexa aporta para a prática dos profissionais da saúde, principalmente à necessidade do trabalho interdisciplinar em saúde.
The family has become a object of professional’s health. The admission of its complex mature is a pre-condition to us comprehend your problems, contradictions almost insuperable and, fundamentally, to help them in the Health Process even when they present different context. The object is to discuss the family conception using as reference the concept of complexity by Edgar Morin, highlighting the 3 principles quoted by the author: dialogic, recursive and hologramatic still the self-organization and system notion. It shows up to independence of family as a macro-context where is filled in and associate to the diversity of configurations that this institution has seen assumed recently, as a possible manifestation of its capacity to self-organize in front of diversity and as a sign that it could be in a extinction process, and the implications for professionals health practice, principle to he necessity of interdisciplinary work in health.
La familia, de forma creciente, ha sido entidad de atención de los profesionales de salud. El reconocimiento de su naturaleza compleja es seme-condición para que se puedan comprender sus problemas, sus contradicciones muchas veces insuperables y fundamentalmente, para ayudarlas en el proceso de producir salud aunque vivan en medios adversos. Este ensayo tiene la finalidad de discutir la concepción de familia usando como referencia el concepto de complejidad de Edgar Morin, enfocando los tres principios citados por el autor: dialogico, recursivo y hologramatico, la noción de sistema y de auto organización. Destacase la interdependencia de la familia con el macro contexto donde se encuentra y se asocia a las múltiplas configuraciones que esta entidad ha asumido últimamente, como una posible manifestación de su capacidad para auto-organizarse, partiendo de lãs adversidades que viven y no como una señalización que muestra, que pueda estar en extinción. Subrayase las implicaciones que a concepción de familia como entidad compleja aporta para la practica de los profesionales de salud, principalmente para La necesidad del trabajo interdisciplinario en salud.