Abstract:
Fêmeas ovígeras de Exhippolysmata oplophoroides foram coletadas à 8 metros de profundidade, na Praia do Cassino (32° 11’ S, 050° 08’ W) RS, Brasil, transportadas até o Laboratório de Ecologia de Larvas (FURG) e mantidas até a desova. Foram individualizadas 240 larvas recém eclodidas em caixas plásticas, com 24 divisões de 125 ml de capacidade cada uma e mantidas sob condições controladas de laboratório (salinidade 30, temperaturas de 25±1°C e 22±1°C) e alimentadas ad libitum com náuplios recém eclodidos de Artemia sp. A descrição do primeiro estágio larval, Zoé I (ZI), foi realizada com o auxílio de num microscópio Olympus BX-50 com Contraste de Interferência de Fase Nomarski. A descrição foi comparada com as de outras espécies da mesma família. Foi analisada a influência da temperatura no desenvolvimento da Zoé I. As larvas mantidas em 25±1°C levaram 3 dias, para passar de ZI para ZII, enquanto que as mantidas a 22±1°C levaram até 6 dias para sofrerem esta mudança.
Ovigerous females of Exhippolysmata oplophoroides were colleted at 8 m depth. in Cassino Beach (32° 11’ S, 050° 08’ W) RS,
Brazil, transported to the Larval Ecology Laboratory (FURG) and maintained until spawning. After hatching 240 larvae were
individualized in 10 plastic boxes, with 24 divisions of 125 ml of capacity each and maintained under laboratory conditions
(salinity 30 and temperatures of 25±1°C and 22±1°C). They were feed ad libitum with newly hatched Artemia sp. nauplii. Description of the first larval stage, Zoea I (ZI) was carried out with the aid of an Olympus BX-50 microscope with Nomarski
Interference Contrast Phase. The description was compared with other family species. The influence of temperature was analysed in the larval development. At 25±1°C the larvae spent 3 days to change from ZI to ZII, while at 22±1°C took 6 days.