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dc.contributor.advisor Trindade, Gilma Santos
dc.contributor.author Dias, Michele Carrett
dc.date.accessioned 2010-11-08T16:17:01Z
dc.date.available 2010-11-08T16:17:01Z
dc.date.issued 2007
dc.identifier.citation DIAS, M .C. Mecanismo de ação do ácido acetilsalicílico em linhagens celulares leucêmicas MDR e não MDR. 2007. 57 f. Dissertação (Mestrado em Fisiologia Animal Comparada)-Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2007. pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.furg.br/handle/1/229
dc.description Dissertação (mestrado)-Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas – Fisiologia Animal Comparada, Instituto de Ciências Biológicas, 2007. pt_BR
dc.description.abstract As estatísticas com relação ao câncer são impiedosas. Uma em cada cinco pessoas desenvolverá uma forma de câncer em determinado momento de sua vida e ainda é importante considerar que tumores malignos já foram constatados também em plantas e em outros animais. Além das ferramentas convencionais para o tratamento do câncer, que incluem radioterapia, quimioterapia e cirurgia, outras terapias alternativas têm sido propostas, como a terapia fotodinâmica. Uma outra tentativa promissora no combate ao câncer vem sendo demonstrada com o uso do ácido acetilsalicílico (AAS). O AAS, o salicilato mais importante da família de drogas antiinflamatórias não-esteróides (NSAIDs), adquiriu popularidade em 1899, quando foram reconhecidas suas propriedades antiinflamatórias. Dados experimentais sugerem que AAS e outros membros da família de NSAIDs inibem o crescimento de células cancerosas in vitro e in vivo. É atribuído às prostaglandinas o poder de iniciar e promover o câncer por causar a proliferação celular, inibição da apoptose (morte celular programada), estimulação da angiogênese ou supressão da resposta imune. Inibir a enzima Cox está relacionado com a ini bição da produção de prostaglandinas, sugerindo assim a inibição do processo de cancerização. O AAS inibe irreversivelmente a enzima Cox em determinados tipos celulares, sendo que esta inibição é não -seletiva para ambas as isoformas da Cox; Cox-1 (isoforma constitutiva) e Cox-2 (isoforma induzida). Entretanto, estudos sugerem que o efeito antiproliferativo de AAS não está correlacionado exclusivamente com a ação inibitória da enzima Cox, já que existem relatos mostrando que NSAIDs podem induzir apoptose em células de câncer de cólon que não expressam a proteína Cox-2. Neste sentido, alguns autores demonstraram uma inibição no crescimento in vitro de células tumorais do endométrio humano pelo AAS, de uma maneira dose-dependente, sendo a apoptose um dos mecanismos envolvidos nesta resposta, mediada em parte pela “downregulation” do gene bcl-2. A redução no número de apoptoses contribui para o desenvolvimento do câncer sendo o gene bcl-2 o primeiro membro de uma família de genes que regulam este processo. Foi demonstrado que a superexpressão do gene bcl-2 aumenta a sobrevida das células tumorais protegendo-as da toxicidade causada pelos quimioterápicos, não permitindo que a apoptose ocorra. Por outro lado, a indução da apoptose é uma das ações centrais pela qual a proteína P53 exerce função na supressão do tumor. Esta proteína previne a transmissão da informação genética defeituosa para a geração das células seguintes, sendo denominada “a guardiã do genoma” e a perda desta função é um achado freqüente em câncer. A mutação do gene p53 provavelmente inativa a função supressora da proteína P53, conferindo vantagem de crescimento celular, podendo contribuir para o desenvolvimento de tumores, dentre eles, as leucemias. Também a propriedade antioxidants das NSAIDs tem si do investigada, sendo que alguns autores também atribuem a isso os efeitos antitumorais do AAS. Também é de extrema relevância considerar a possibilidade de que determinadas células tumorais podem adquirir resistência a múltiplas drogas, caracterizando o f enótipo MDR. Atualmente, a procura de novas drogas capazes de vencer o mecanismo MDR e conduzir a morte de células tumorais é de extrema importância para a terapia do câncer. Assim, criar um modelo biológico que permita estudos comparativos entre uma linhagem tumoral MDR e uma não MDR é pertinente. Com base nas informações levantadas sobre a possível atividade antitumoral do AAS, objetivamos analisar como parâmetros de estudo sua citotoxicidade (em células tumorais e não tumorais); morte celular; atividade antioxidante e alterações de expressão nos genes cox-2, bcl2 e p53, utilizando como modelos biológicos linhagens celulares normais e tumorais MDR e não MDR. AAS inibiu a proliferação celular ou induziu toxicidade nas linhagens celulares K562 e Lucena desco nsiderando o fenótipo MDR. O tratamento com AAS provocou morte, nas células K562, principalmente por apoptose inicial e por necrose, nas células Lucena. Também AAS mostrou uma capacidade antioxidante em ambas linhagens. A expressão do gene bcl-2 não apresentou diferenças significativas, considerando as células controle e tratadas com AAS, bem como as duas linhagens celulares. Para os genes p53 e cox-2, a expressão foi concentração dependente para as células K562. Já para as células Lucena, a expressão de ambos os genes foi aumentada nas menores concentrações e, para o gene p53, diminuída na maior concentração quando comparadas as células controle. Como o perfil das expressões foi similar para os genes p53 e cox-2 foi possível sugerir um fator de transcrição comum, justificando esta resposta. Por outro lado, os linfócitos normais tratados com as mesmas concentrações de AAS foram mais resistentes do que as linhagens tumorais. Os resultados deste trabalho mostraram que as duas linhagens celulares foram sensíveis ao tratamento com AAS, mas permitem sugerir que o mecanismo de ação foi diferenciado nas linhagens MDR e não MDR. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.rights open access
dc.title Mecanismo de ação do ácido acetilsalicílico em linhagens celulares leucêmicas MDR e não MDR pt_BR
dc.type masterThesis pt_BR


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