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dc.contributor.author Niencheski, Luis Felipe Hax
dc.contributor.author Baumgarten, Maria da Graça Zepka
dc.date.accessioned 2012-08-16T23:41:10Z
dc.date.available 2012-08-16T23:41:10Z
dc.date.issued 2006
dc.identifier.citation BBAUMGARTEN, Maria da Graça Zepka; NIENCHESKI, Luis Felipe Hax. A coluna sedimentar como reservatório e fonte de nutrientes em enseadas estuarinas Lagoa dos Patos. In: Encontro nacional de engenharia de sedimentos, n.7, 2006, Porto Alegre. Anais do Encontro nacional de engenharia de sedimentos, n.7, 2006. p. 1-20. Disponível em: <http://www.ufpe.br/tropicaloceanography/artigos_completos_resumos_t_d/38_2010_1_5_baumgarten.pdf>. Acesso em 16 ago. 2012. pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.furg.br/handle/1/2386
dc.description.abstract O estuário da Lagoa dos Patos possui várias enseadas marginais semi-fechadas e com alta produtividade, conhecidas como “Sacos”. As águas das margens do Saco da Mangueira são receptoras da descarga de efluentes insuficientemente tratados, oficiais e clandestinos, oriundos da cidade do Rio Grande e do Distrito Industrial, que se localizam nas margens dessa enseada. O Saco do Justino não recebe aportes de nutrientes de origem antrópica. Ambas enseadas são criadouros de muitas espécies de peixes e crustáceos de valor comercial. Mensalmente, de 1994 a 1995, foram determinadas as concentrações de amônio, fosfato, salinidade e Eh da coluna d’água e da água intersticial da coluna sedimentar de até cerca de 40 cm de profundidade nessas enseadas. Os resultados evidenciaram que o Saco da Mangueira apresentou eutrofização duas vezes maior do que o do Saco do Justino. Em ambas enseadas os gradientes das concentrações de nutrientes aumentaram em direção ao fundo da coluna sedimentar, com concentração de amônio em torno de 10 vezes maior na água intersticial da interface da coluna sedimentar do que na coluna d’água, sendo que para o fosfato esse aumento foi de 2 vezes. Portanto, nas enseadas não poluídas a água intersticial é uma natural e importante fonte de amônio e de fosfato para a coluna d’água, através de processos de advecção e/ou difusão molecular. Isso foi favorecido pela penetração da água do mar na coluna sedimentar, com conseqüente aumento nos intercâmbios com a coluna d’água. A penetração da água do mar perturbou a estabilidade da coluna sedimentar das enseadas e quebrou a estratificação formada entre a condição oxidante das camadas superficiais e a condição redutora das camadas mais profundas, onde estava acumulada a água intersticial rica em nutrientes. Isso foi constatado principalmente no Saco da Mangueira. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.rights open access pt_BR
dc.subject Água intersticial pt_BR
dc.subject Nutrientes pt_BR
dc.subject Lagoa dos Patos pt_BR
dc.subject Estuário pt_BR
dc.title A coluna sedimentar como reservatório e fonte de nutrientes em enseadas estuarinas Lagoa dos Patos pt_BR
dc.type conferenceObject pt_BR


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