Determinants of HIV-1 mother-to-child transmission in southern Brazil

Martinez, Ana Maria Barral de; Hora, Vanusa Pousada da; Santos, Adriana Lopes dos; Sassi, Raul Andrés Mendonza; Groll, Andrea Von; Soares, Esmeralda Augusta Jardim Machado; D'Ávila, Nildo Eli Marques; Silveira, Jussara Maria; Leal, Renata Gonçalves; Tanuri, Amilcar; Soares, Marcelo Alves

Abstract:

 
Different human immunodeficiency virus type 1 (HIV-1) subtypes may have distinct biological, immuno- logical and pathogenic properties. Efficiency of mother-to-child transmission (MTCT) may be among those properties, but few and controversial results have been described so far. In this study, 102 children born from HIV-1-infected mothers between 1998 and 2004 in the city of Rio Grande, Brazil were analyzed for potential risk factors associated with MTCT. That geographic region is characterized by a high proportion of subtype C-infected subjects, and it allowed comparison between subtypes B and C and their influence on MTCT. The analysis also included clinical, obstetric and immunological parameters. Multivariate regression analyses were conducted to evaluate the influence of the parameters on MTCT, and prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (CI95) were also calculated. A surprisingly high prevalence of subtype C of over 70% was found. Only the HIV viral load and the use of ACTG 076 protocol were predictive of MTCT. HIV subtype and CD4 T-cell counts were not associated with increased risk of transmission. Although a clear expansion of subtype C is evident in southern Brazil, it does not seem to correlate with increased risk of vertical transmission.
 
Diferentes subtipos do virus da imunodeficiência humana do tipo 1 (HIV-1) podem ter propriedades biológicas, imunológicas e patogênicas distintas. A eficiência da transmissão materno-infantil (TMI) pode estar entre estas propriedades, porém resultados escassos e controversos foram descritos até o momento. Neste estudo, 102 crianças nascidas de mães infectadas pelo HIV-1 entre 1998 e 2004 na cidade do Rio Grande, Brasil, foram analisadas para fatores de risco potenciais associados à TMI. Aquela região geográfica é caracterizada por uma alta proporção de indivíduos infectados pelo subtipo C do HIV-1, permitindo a comparação entre os subtipos B e C e sua influência na transmissão vertical do vírus. A análise também incluiu parâmetros clínicos, obstétricos e imunológicos. Análises de regressão multivariada foram conduzidas para avaliar a influência daqueles parâmetros na TMI, e as razões de prevalência (RP) e intervalos de confiança de 95% (IC95) foram também calculados. Um prevalência surpreendentemente alta do subtipo C acima dos 70% foi encontrada. Somente a carga viral do HIV e o uso de protocolo ACGT 076 maternos forma preditivos de TMI. O subtipo do HIV-1 e a contagem de células T CD4+ não foram associados a um risco aumentado de transmissão. Embora uma clara expansão do subtipo C seja evidente no sul do Brasil, esta não parece estar correlacionada com risco aumentado de transmissão vertical.
 

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