Características sociodemográficas e de assistência à gestação e ao parto no extremo sul do Brasil

Cesar, Juraci Almeida; Sassi, Raul Andrés Mendonza; Chica, David Alejandro González; Mano, Patricia de Souza; Goulart-Filha, Sirlei de Moura

Abstract:

 
This study aimed to compare prenatal and childbirth care received by teenagers and older mothers in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, southern Brazil. From January 1st to December 31st 2007, all mothers were interviewed with a standardized questionnaire on the care they received. The chi-square test was used to compare proportions between adolescent and non-adolescent mothers. One-fourth (516) of the infants were born to adolescent mothers. Compared to older mothers, teenagers showed lower rates of the following: completion of at least six prenatal visits (61% x 75%), initiation of prenatal care in the first trimester (58% x 77%), tetanus vaccination (81% x 85%), and completion of prenatal visits with the same health professional (70% x 78%). Meanwhile, teenage motherhood was associated with more: supplementation for iron deficiency (66% x 57%), use of forceps (11% x 6%), and episiotOmy (86% x 66%). The findings show that teenage mothers received worse prenatal and childbirth care than older mothers.
 
Este estudo teve por objetivo comparar a assistência à gestação e ao parto entre mães adolescentes e não adolescentes residentes no Município de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Entre 1o de janeiro e 31 de dezembro de 2007 aplicou-se questionário padronizado a todas as mães destes recém-nascidos buscando informações sobre cuidados recebidos do inicio da gravidez até momento do parto. Utilizou-se teste do qui-quadrado para comparar proporções. Um quarto (516) dos recém-nascidos era filho de mães adolescentes. Em relação às demais mães, uma menor proporção de adolescentes completou seis ou mais consultas de pré-natal (61% x 75%), iniciou o pré-natal no primeiro trimestre de gravidez (58% x 77%), recebeu vacina antitetânica (81% x 85%) e fez todo o pré-natal com o mesmo profissional (70% x 78%); no entanto, foram mais comumente suplementadas com sulfato ferroso (66% x 57%), submetidas a fórcipe (11% x 6%), à episiotomia (86% x 66%), e atendidas no SUS (92% x 76%). Estes dados mostram que a assistência recebida pelas mães adolescentes foi sistematicamente pior àquela recebida pelas demais mães.
 

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