Prevalence of having a regular doctor, associated factors, and the effect on health services utilization: a population-based study in Southern Brazil

Sassi, Raul Andrés Mendonza; Béria, Jorge Umberto

Abstract:

 
In order to assess the prevalence of having a regular doctor, associated factors, and the effects on health services utilization, a cross-sectional study was performed in Rio Grande, Brazil, from January to May 2000. A total of 1,260 individuals 15 years or over were interviewed. Adjusted prevalence ratios and 95% confidence intervals were calculated, using a Poisson regression model. Some 37% of the sample had a regular doctor. Adjusted analysis revealed a direct and linear association with income. Female gender, age, private health insurance coverage, and chronic health problems were also associated with the outcome. Having a regular physician was associated with a 51% increase in clinical breast examination and a 62% increase in cervical cancer screening during the previous year, as well as a 98% increase in prostate cancer screening in the previous year in men 40 years or over. The study concluded that the prevalence of having a regular doctor in Brazil is low and is directly associated with socioeconomic factors. Individuals with a regular physician tend to have better access to health services. The promotion of consultation with a regular doctor among the population may improve health care quality and health services access, particularly in the poorest groups.
 
Com a finalidade de estudar a prevalência do médico de referência, os fatores associados e seu efeito na utilização de serviços de saúde, foi realizado um estudo transversal, na cidade de Rio Grande, Brasil, entre janeiro e maio de 2000. Um total de 1.260 pessoas com 15 anos ou mais foram entrevistados. Calcularam-se as razões de prevalência e os intervalos de confiança de 95%, utilizando o modelo de Poisson. A prevalência de médico de referência foi de 37%. A análise ajustada mostrou uma associação direta e linear com renda. Sexo feminino, idade, seguro de saúde e problema crônico de saúde também associaram-se com o desfecho. Ter um médico de referência provocou um aumento de 51% na probabilidade de realizar um exame clínico de mama, e de 62% de realizar a prevenção do câncer de colo, durante o último ano. Nos homens, aumentou a probabilidade de realizar um exame de próstata em 98%, para o mesmo período. Pode- se concluir que a prevalência do médico de referência no Brasil é baixa e associada diretamente aos fatores sócio-econômicos. Pessoas com esta caraterística tem melhor acesso a serviços de saúde. A promoção do médico de referência na população pode melhorar o acesso aos serviços de saúde e melhorar a qualidade da atenção, especialmente nos grupos mais pobres.
 

Show full item record

 

Files in this item

This item appears in the following Collection(s)

:

  • FAMED – Artigos publicados em periódicos