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dc.contributor.advisor Pereira Junior, Joaber
dc.contributor.author Führ, Fabiane
dc.date.accessioned 2012-11-06T18:32:01Z
dc.date.available 2012-11-06T18:32:01Z
dc.date.issued 2012
dc.identifier.citation FÜHR, Fabiane. Toxicidade e eficácia antiparasitária do Mebendazol em juvenis de tainha Mugil liza. 2012. 64f. Dissertação (Mestrado em Aqüicultura) - Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2012. pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.furg.br/handle/1/2689
dc.description Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura, Instituto de Oceanografia, 2012. pt_BR
dc.description.abstract Mugilidae têm ampla distribuição pelo mundo e apresentam importância na pesca artesanal e em projetos de piscicultura, devido entre outros a sua alta adaptabilidade às condições de cultivo. A aquicultura é uma economia em expansão e seu sucesso está apoiado em vários fatores, dentre eles a condição sanitária de peixes e ambiente de cultivo. A intensificação dos cultivos somada às demais situações de estresse, acarretam em imunossupressão dos peixes, aumentando a vulnerabilidade à patologias. Nesse cenário, cresce cada vez mais o interesse no uso de quimioterápicos para minimizar as perdas causadas por parasitoses e demais patologias. O mebendazol (MBZ) é um antihelmíntico comumente utilizado na medicina humana e veterinária e tem sido usado com sucesso em peixes. Este trabalho procurou estabelecer doses seguras, descrever os danos histológicos após banhos terapêuticos e administração oral com MBZ, determinar a eficácia antiparasitária do MBZ usado na forma de banhos e administração oral para tainhas, Mugil liza. Para testar as doses seguras de MBZ, usado em banhos terapêuticos de 24hs, foram testadas as concentrações zero, 1, 10, 100, 200mg/L e 1 e 5g/L. Peixes tratados com 10mg/L ou mais mostraram algum dano na estrutura branquial, como hiperplasia, necrose focal, telangiectasia, metaplasia escamosa e aumento da atividade mitótica. MBZ já foi identificado como causador de estresse oxidativo, isto sugere que a necrose tenha sido causada por dano oxidativo ou mesmo pela ação direta do MBZ. A hiperplasia foi provavelmente causada por resposta imune e telangiectasia está relacionada com danos físicos ou químicos. Observou-se que banhos, cujas concentrações de MBZ eram iguais ou maiores de 10mg/L, causavam danos branquiais que comprometem funções vitais dos peixes. Testou-se então a eficácia de banhos terapêuticos com concentrações menores: 1, 2, 3 e 5mg/L, também com 24hs. Necropsias foram realizadas antes e depois de todos os experimentos e foram encontrados três grupos de parasitos: Ligophorus sp. (Ancyrocephalidae), Solostamenides sp. (Microcotylidae), ambos Monogenoidea e um Digenea. As concentrações 3 e 5mg/L mostraram eficácia de 56,9 e 65,8%, respectivamente, contra Ligophorus sp. (p<0,05). As outras concentrações não foram significativamente eficazes para os demais grupos de parasitos. Um terceiro experimento foi realizado para testar a eficácia de MBZ incluído na dieta basal de M. liza. As concentrações testadas foram: 0, 0,125, 0,25, 0,5 e 1g MBZ/200g ração. Não houve diferença significativa dos tratamentos em relação ao controle, nem entre os tratamentos (p<0,05). O tratamento T5 (1g MBZ/ 200g) apresentou o percentual mais alto (97,9%) de eficácia contra Ligophorus sp., mas esta concentração não foi eficaz no tratamento de Solostamenides sp. e Digenea. Os percentuais de eficácia mais altos para Solostamenides sp. e Digenea foram observados no T4 (0,5g MBZ/ 200g) sendo eles 100 e 53,3%, respectivamente. Não foram registradas alterações histológicas nos peixes relacionadas ao uso do MBZ na dieta. Ao que parece a eficácia do MBZ varia, entre outros fatores, entre as espécies parasitas, da concentração administrada e do tempo de exposição. Novos estudos verificando a análise de palatabilidade e exposição das mesmas concentrações por um período maior devem confirmar se há ou não a melhora da eficácia de MBZ para Mugil liza. pt_BR
dc.description.abstract Mugilidae are widely distributed throughout the world and have importance in fisheries and aquaculture projects, among others due to its hight adaptability to farming conditions. Aquaculture is a growing economy and its success is supported by several factors, including the condition on fish health and growth environment. The intensification of culture, added to other stressful situations, result in immunosupression of fish, increasing vulnerability to diseases. In this way, grow the interest on using chemotherapy to minimize losses caused by parasites and other diseases. The mebendazole (MBZ) is an anthelmintic commonly used in human and veterinary medicine and has been used successfully in fish. This study aim to establish safe doses and describe the histological damage after therapeutic baths with MBZ, determine the MBZ antiparasitic efficacy used as bath and oral administration for mullet, Mugil liza. To test the MBZ safe doses used in therapeutics baths for 24 hours, were tested concentrations zero, 1, 10, 100, 200mg/L and 1 and 5g/L. Fish treated with 10mg/L or more had the gill structure damage, such as hyperplasia, focal necrosis, telangiectasia, squamous metaplasia and increased of the mitotic activity. MBZ has been identified as causing oxidative stress, this suggests that necrosis was caused by oxidative damage or even by direct action of MBZ. Hyperplasia was probably caused by immune response, and telangiectasia is related to physical or chemical damage. From the moment in which baths, whose MBZ concentrations were equal to or greater 10mg/L, causes damage that compromise gill vital functions of the fish, we tested the efficacy of therapeutic baths with lower concentrations: 1, 2, 3 and 5mg/L, also with 24 hours. Necropsies were performed before and after all experiments and were found three groups of parasites: Ligophorus sp. (Ancyrocephalidae), Solostamenides sp. (Microcotylidae), both Monogenoidea, and Digenea. Concentrations 3 and 5mg/L showed efficacy 56,9 and 65,8%, respectively against Ligophorus sp. (p<0,05). The other concentrations were not significantly effective for the other groups of parasites. A third experiment was conducted to test the effectiveness of the MBZ included in the basal diet of M. liza. The concentrations tested were 0, 0,125, 0,25, 0,5 and 1g MBZ/ 200g diet. There was no significant difference between treatments in the control or between treatments (p<0,05). The treatment T5 (1g MBZ/ 200g diet) had the highest rate efficacy (97,9%) against Ligophorus sp., but this concentration was not effective in treating Solostamenides sp. and Digenea. The highest percentage of efficacy for Solostamenides sp. and Digenea were observed at T4 (0,5g MBZ/ 200g diet), they are 100 and 53,3%, respectively. There were no histological alterations in fish related to the use MBZ in the diet. Apparently the effectiveness of the MBZ varies, among other factors, on the species, the MBZ concentration and the exposure time. New studies checking the palatability analysis and exposure with the same concentrations for a long period should confirm or not the improvement of the efficacy of MBZ to Mugil liza. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.rights open access pt_BR
dc.title Toxicidade e eficácia antiparasitária do Mebendazol em juvenis de tainha Mugil liza pt_BR
dc.type masterThesis pt_BR


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  • IO- Mestrado em Aquicultura (Dissertações)
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