dc.contributor.advisor |
Freitas, José Vicente de |
|
dc.contributor.author |
Gonçalves, Isabel Cristina |
|
dc.date.accessioned |
2012-11-29T17:42:44Z |
|
dc.date.available |
2012-11-29T17:42:44Z |
|
dc.date.issued |
2011 |
|
dc.identifier.citation |
GONÇALVES, Isabel Cristina. Contexto, relato e possibilidades de uma experiência socioambiental educativa. 2011. 281 f. Tese (Doutorado em Educação Ambiental)-Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2011. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.furg.br/handle/1/2882 |
|
dc.description |
Tese (doutorado)-Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental, Instituto de Educação, 2011. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Atualmente, a sociedade contemporânea está mergulhada numa crise de relações
socioambientais decorrente da nossa imersão no paradigma da ciência e do mercado, que está assentado na valoração do ser humano pelo que ele consome e pode exibir em detrimento do ser. O paradigma vigente valoriza o consumismo fundamentado na
exploração de recursos naturais e do trabalho humano, e na crença do poder da
tecnologia e do conhecimento científico para remedição de problemas que se originam
nesse processo. A inexistência de repertório de significações reduziu esta profunda
crise civilizatória a crises desconexas e disjuntas, as quais chamamos de crise da
saúde, transporte, segurança, ambiental, entra tantas outras crises que possamos
mapear. Neste contexto, esta tese busca analisar os processos que acreditamos serem
os responsáveis por esta visão hegemônica de mundo que é descontextualizada, redutora e disjunta. Traçamos uma linha histórica dos processos e relações que nos levaram, enquanto sociedade, a acreditar que vivemos uma crise ambiental (usando, como tema gerador, as mudanças climáticas) e não uma crise civilizatória. Intentou-se
evidenciar que nossas relações sociais, numa sociedade voltada para o consumo, é a
grande gestora desta sociedade de risco, determinada pelos paradigmas dominantes
que nos levam a crer no poder determinístico da ciência e na edificação de uma
sociedade em equilíbrio. Em contraposição a este pensamento afirmamos com base em
diversos autores, que vivemos em um mundo que não é estático, não está em equilíbrio
e nem é determinado a priori, mas sujeito a processos termodinâmicos, caóticos e
irreversíveis que desencadeiam desestabilizações nos ambientes e consequentes processos de auto-organização, compondo os sistemas complexos adaptativos de
aprendizagem, tanto nos organismos de Gaia, quanto nos sujeitos, nas relações entre
os sistemas bióticos e abióticos, nas sociedades, na economia, na política e em nossa cultura. Como resistência a esta visão hegemônica de mundo propomos um método de
abordagem contextualizado deste problema, através da construção de campos de
significados que retratem esta crise de forma contextualizada associando este tema ao
cotidiano do sujeito. Este processo foi desenvolvido através da abertura de ambientes
de convivência relacionais baseados no compartilhamento de experiências. Mostramos
também a importância da abordagem teórica ser associada ao dia-a-dia do sujeito, pois
cada indivíduo vê seu mundo através de suas experiências, história de vida, seu
background. Abrimos possibilidades de provocar estímulos no limite do caos capazes
de desestabilizar este sujeito ao ponto de tirá-lo do equilíbrio e provocar novas
emergências, que ressignifiquem este sujeito em relação a seu mundo. Ativa-se sua
vontade de potência para atuar significativamente em seu meio, compartilhando o campo organizacional com as demais esferas da sociedade, para juntos construírem um ambiente, uma cidade sustentável, entendida como um sistema complexo adaptativo de aprendizagem. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Currently, contemporary society is mired in a crisis of social relations arising from our
immersion in the paradigm of science and the market, which sits in the valuation of human beings by what it consumes and can display to the detriment of the being itself. The paradigm values consumerism based on the exploitation of natural resources and human labor, and the belief in the power of technology and scientific knowledge for the
problems’ remediation that originate in that process. The lack of significations repertoire reduced this profound civilizational crisis to disconnected and disjoint crises, to which we call health, transport, safety, environmental crisis, these are some between so many other crises that we can map. In this context, this thesis aims to analyze the processes that we believe to be responsible for this hegemonic vision of the world that is decontextualized, simplistic and disjointed. We drew a line of historical processes and
relationships that led us, as a society, to believe that we live in an environmental crisis (using as a generator theme, the climate change) and not a civilization crisis. Our social relations brought to evidence that a society geared to consumption, is a great manager of this risk society, determined by the dominant paradigms that lead us to believe in the
deterministic power of science and building of a society in balance. In contrast to this
thought, based on several authors, we affirm that we live in a world that is not static, nor is in equilibrium and not at all determined a priori, but subject to chaotic and irreversible thermodynamic processes, that will trigger destabilization in the environments and consequent processes of self-organization in a complex adaptive learning process, both in the Gaia organizations, as in the subject, in the relationship between biotic and abiotic
systems, societies, economics, politics and in our culture. As a resistance to this
hegemonic vision of the world we propose a contextualized approach method to this
problem by building field of meanings that portray this crisis in a contextualized and
complex way associating this theme to the daily life of the subject. This process was
developed through the opening of coexistence relational environments based on shared
experiences. We also stress the importance of theoretical approach to be associated
with the subject’s daily life, since every individual sees his world through its own
experiences, life story and background. Thus, we open possibilities of provoking stimuli on the edge of chaos to destabilize this subject to get it out of balance and provoke new emergencies, which resignifies this subject in relation to his world. Thus, activating his will power to act meaningfully in their midst, sharing the organizational field with the other spheres of society, to together build an environment, a sustainable city,
understood as a complex adaptive learning system. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.rights |
open access |
pt_BR |
dc.subject |
Crise civilizatória |
pt_BR |
dc.subject |
Consumismo |
pt_BR |
dc.subject |
Significações |
pt_BR |
dc.subject |
Sistema complexo |
pt_BR |
dc.subject |
Civilizational crisis |
pt_BR |
dc.subject |
Consumerism |
pt_BR |
dc.subject |
Significations |
pt_BR |
dc.subject |
Complex system |
pt_BR |
dc.title |
Contexto, relato e possibilidades de uma experiência socioambiental educativa. |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Context, narratives and possibilities of social-environmental educative experience. |
pt_BR |
dc.type |
doctoralThesis |
pt_BR |