Leaf degradation of salix humboldtiana willd: (salicaceae) and invertebrate colonization in a subtropical lake (Brazil)

Telöken, Franko; Albertoni, Edélti Faria; Silva, Cleber Palma

Abstract:

 
To evaluate leaf degradation and invertebrate colonization of Salix humboldtiana Willd. in a subtropical shallow lake on the coastal plain of Rio Grande do Sul, Brazil; Methods: Litter bags containing 6.85 g of leaves were incubated in the superficial layer of sediment in the littoral region for 1, 4, 7, 14, 32, 47 and 71 days; Results: After 71 days, a loss of 51% of the initial leaf weight was observed (k = 0.0100 d-1). We estimated that it would take 300 days to lose 95% of the initial weight. A total of 16040 organisms and 35 taxa were identified. Caenidae (25.9%), Oligochaeta (19%), Ostracoda (13.8%), Hydracarina (9.8%), Tanypodinae (9.7%) and Coenagrionidae (7.7%) were the most highly represented taxa. We observed increases in density, richness and diversity of taxa over time, with a stabilizing trend noted in the taxa diversity. Regarding the functional trophic groups (FTGs), gathering-collectors accounted for 57.6% of the community, while predators (25%), scrapers (15.8%), filtering-collectors (0.88%) and shredders (0.73%) were also represented. The diversity and evenness of the FTGs had stabilized by day 14; Conclusions: S. humboldtiana detritus provides a favorable habitat for a sufficient duration to support a high density and diversity of aquatic invertebrates. The small percentage of shredders indicates the minor influence of the invertebrate community on the rate of detrital degradation. The main contribution of invertebrates to detrital processing comes from the consumption of fine particulate organic matter by gathering-collectors.
 
Avaliar a degradação foliar de Salix humboldtiana Willd. e a colonização pela comunidade de invertebrados aquáticos em um lago raso subtropical, planície costeira do Rio Grande do Sul, Brasil; Métodos: Bolsas de decomposição contendo 6,85 g de folhas foram incubadas na região litorânea, na superfície do sedimento, e retiradas após 1, 4, 7, 14, 32, 47 e 71 dias de decomposição; Resultados: Aos 71 dias foi registrada a degradação de 51% do peso inicial (k = 0,0100 d-1). O tempo estimado para a degradação de 95% do peso inicial dos detritos foi 300 dias. Foram identificados 16.040 organismos, distribuídos em 35 táxons. Caenidae (25,9%), Oligochaeta (19%), Ostracoda (13,8%), Hydracarina (9,8%), Tanypodinae (9,7%) e Coenagrionidae (7,7%) foram os táxons mais representativos. Foi observado incremento na riqueza, densidade e diversidade dos táxons ao longo do tempo, com tendência à estabilização dos valores de diversidade. Em relação aos grupos tróficos funcionais (GTFs), coletores-catadores representaram 57,6% da comunidade, enquanto predadores (25%), raspadores (15,8%), coletores-filtradores (0,88%) e fragmentadores (0,73%) também foram representados. A diversidade e homogeneidade dos GTFs apresentaram estabilização a partir do 14º dia; Conclusões: Os detritos de S. humboldtiana fornecem um habitat favorável por tempo suficiente para suportar alta densidade e diversidade de invertebrados aquáticos. A baixa abundância de fragmentadores indica pouca influência da comunidade de invertebrados na velocidade de degradação dos detritos. A principal contribuição desta comunidade no processamento dos detritos ocorre por meio do consumo de matéria orgânica particulada fina por coletores-catadores.
 

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