Aderência ao tratamento anti-hipertensivo entre usuários das unidades de saúde da família e das unidades básicas de saúde na cidade de Santa Cruz do Sul/RS

Moura, Rosylaine

Abstract:

 
Este estudo transversal objetivou estudar a prevalência da aderência ao tratamento anti-hipertensivo nos usuários das unidades de saúde da família em relação aos usuários das unidades básicas de saúde. Objetivou-se, ainda, descrever os fatores relacionados a esta aderência e comparar algumas características entre os dois tipos de unidade. Para isso, foram entrevistados 240 hipertensos(120 em cada tipo de unidade) com no mínimo 40 anos, com diagnóstico médico de hipertensão há pelo menos um ano, com prescriçãomédica para o uso de medicamento antihipertensivo há pelo menos um ano. Considerou-se usuário aquele que há pelo menos um ano está utilizando ou já utilizou (no caso específico das unidades de saúde da família), no mínimo um dos serviços disponíveis para o tratamento da hipertensão em uma das cinco unidades de saúde da família ou em uma das cinco unidades básicas de saúde selecionadas pelo estudo. A aderência ao tratamento medicamentoso foi medida através do Questionário Simplificado para Aderência à Medicação – SMAQ (KNOBEL, 2002). Para análise dos dados (bivariada e multivariada) foram utilizados o teste de qui-quadrado e regressão Poisson. Obtevese como resultado uma prevalência de aderência ao tratamento medicamentoso de 50% para toda a amostra. Não foi observada diferença entre as prevalências de aderência nas unidades estudadas (50% em ambas). Apesar disso, os usuários das unidades de saúde da família mostraram ter mais informações à respeito da doença e do tratamento. Os hipertensos de cor de pele branca e que vivem sem companheiro e com filhos mostraram ter mais probabilidade de aderir ao tratamento medicamentoso do que os de pele não-branca e que vivem com companheiro e filhos, respectivamente.
 
The objective of this transversal study is to study the prevalence of adherence to the anti-hypertensive treatment in users of the family health units in relation to the users of the basic health units. Another objective was to describe the factors related to this adherence and compare some characteristics between the two types of health units. In order to do this, 240 hypertensive people were interviewed (120 in each type of unit), of at least 40 years-old, and with a medical diagnosis of at least one year of hypertension, and to whom anti-hypertensive medication had been prescribed for at least one year. Were considered users those who, for at least one year, have been using or have used (in the specific case the family health units) one of the services available for the hypertension treatment in one of the five family health units or in one of the five basic health units selected for the study. The adherence to the salutary treatment was measured through the Simplified Questionnaire to Medicine Adherence – SMAQ (KNOBEL, 2002). For analysis of the data (bivariada and multivariada) the qui-square test and regression were used Poisson. It was obtained as result the adherence prevalence to the salutary treatment to the entire samples was of 50%. There were not differences observed to the adherence prevalence in the units studied (50% in both). In spite of that, the users of the family health units showed to have more information in respect to the disease and the treatment. The hypertensive people of white color skin and that live alone with the children show that are more likely to adhere to the medical treatment than those non-white that live with a spouse and children, respectively.
 
Este estudio transversal objetivo estudiar la prevalecía de la adherencia al tratamiento antihipertensivo en los usuarios de las unidades de salud de la familia con relación a los usuarios de las unidades básicas de salud. Se objetivo, todavía, describir los factores relacionados a esta adherencia y comparar algunas características entre los dos tipos de unidad. Para eso, fueron entrevistados 240 hipertensos (120 en cada tipo de unidad) con una edad mínima de 40 años, con diagnóstico médico de hipertensión hace por lo menos un año, con prescripción médica para el uso de medicamento antihipertensivo hace por lo menos un año. Se consideró usuario aquel que hace por lo menos un año está utilizando o ya ha utilizado (en el caso específico de las unidades de salud de la familia), en lo mínimo un de los servicios disponibles para el tratamiento de la hipertensión en una de las cinco unidades de salud de la familia o en una de las cinco unidades básicas de salud seleccionadas por el estudio. La adherencia al tratamiento medicamentoso fue medida a través del Cuestionario Simplificado para Adherencia a la Medicación – SMAQ (KNOBEL, 2002). Para analice de los dados (bivariada y multivariada) fueron utilizados o teste de qui-quadrado y regresión Poisson. Se obtuve como resultado una prevalecía de adherencia al tratamiento medicamentoso de 50% para toda la muestra. No fue observada diferencia entre las prevalecías de adherencia en las unidades estudiadas (50% en ambas). Además, los usuarios de las unidades de salud de la familia mostraron tener más informaciones respecto a la enfermedad y del tratamiento. Los hipertensos de color de piel blanca y que viven sin compañero y con hijos, mostraron tener más probabilidad de adherir al tratamiento medicamentoso del que los de piel no blanca y que viven con compañero y hijos, respectivamente.
 

Description:

Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2005.

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  • EENF – Mestrado em Enfermagem (Dissertações)