Effect of salinity on survival, growth and biochemical parameters in juvenile Lebranch mullet Mugil liza (Perciformes: Mugilidae)

Cunha, Viviana Lisboa da; Barcarolli, Indianara Fernanda; Sampaio, Luís André Nassr de; Bianchini, Adalto

Abstract:

 
Teleost fish growth may be improved under isosmotic condition. Growth and metabolic performance of juvenile Mugil liza (isosmotic point: 12‰) were evaluated after 40 days in different salinities (0, 6, 12 and 24‰). Tests were performed in quadruplicate (30 fish/tank; 0.48 ± 0.1 g body weight; 3.27 ± 0.1 cm total length) under controlled water temperature (28.2 ± 0.1ºC) and oxygen content (>90% saturation). Fish were fed on artificial diet (50% crude protein) four times a day until apparent satiation. Results showed that salinity influenced juvenile mullet growth. Fish reared at salinity 24‰ grew better than those maintained in freshwater (salinity 0‰). Gill Na+,K+-ATPase activity and whole body oxygen consumption showed an U-shape-type response over the range of salinities tested, with the lower values being observed at the intermediate salinities. Although no significant difference was observed in liver glycogen content at different salinities, it tended to augment with increasing salinity. These findings indicate that energy demand for osmorregulation in juvenile M. liza can be minimized under isosmotic condition. However, the amount of energy spared is not enough to improve fish growth. Results also suggest that M. liza is able to alternate between different energy-rich substrates during acclimation to environmental salinity
 
O crescimento de peixes teleósteos pode ser melhorado em condição isosmótica. O crescimento e o desempenho metabólico de juvenis da tainha Mugil liza (ponto isosmótico: salinidade de 12‰) foram avaliados após 40 dias de cultivo em diferentes salinidades (0, 6, 12 e 24‰). Os testes foram realizados em 4 réplicas (30 peixes/tanque; 0,48 ± 0,1 g de peso corporal; 3,27 ± 0,1 cm de comprimento total) em condições controladas de temperatura (28,2 ± 0,1ºC) e conteúdo de oxigênio (>90% saturação). Os peixes foram alimentados quatro vezes ao dia com dieta artificial (50% de proteína bruta) até a saciedade aparente. Os resultados mostraram que a salinidade influenciou o crescimento dos juvenis da tainha. Os peixes cultivados na salinidade 24‰ cresceram melhor que aqueles mantidos na água doce (salinidade 0‰). A atividade da Na+,K+-ATPase branquial e o consumo corporal de oxigênio mostraram uma resposta do tipo em forma de U, na faixa de salinidade testada, com os menores valores sendo observados nas salinidades intermediárias. Apesar de não ter sido observada diferença significativa no conteúdo de glicogênio entre os peixes mantidos nas diferentes salinidades, este parâmetro tendeu a aumentar com o incremento da salinidade. Estes achados indicam que a demanda energética para osmorregulação em juvenis de M. liza podem ser minimizados em condição isosmótica. Entretanto, a quantidade de energia poupada não é suficiente para melhorar o crescimento. Os resultados também sugerem que M. liza é capaz de alternar entre diferentes substratos ricos em energia durante a aclimatação à salinidade da água
 

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