Abstract:
Este artigo discute a insalubridade na ótica da saúde ambiental, cujo campo
principal de atenção são os ecossistemas antrópicos, os espaços onde a
espécie humana predomina e altera drasticamente o conjunto das formas de
vida em função dos estilos de desenvolvimento. As configurações espaciais
da Baixada Santista são apresentadas em linhas gerais, destacando-se os
aspectos de riscos tecnológicos, que afetam de forma desigual os diferentes
grupos humanos, de vez que a metrópole sobreposta a uma área estuarina
se organiza segundo uma lógica de segregação espacial. O enfrentamento
do risco de acidentes ambientais exige estratégias de cooperação entreempresas, autoridades públicas e entidades representativas da comunidade,
compartilhando responsabilidades a partir da negociação ambiental.
This article discusses insalubrity through the environmental health perspective,
whose main focus is the anthropic ecosystem, where the human species
prevails and can change dramatically all life forms. The Santos lowland
region, in Brazil, is described, with special emphasis on environmental risks
and the degrees of exposure of different groups, related to a spatial segregation.
The challenge to control risks calls for cooperation between companies,
government officials and community organizations, who must share
responsibilities in the negotiation over environmental risks.