Abstract:
In the absence of intervention, the rate of vertical transmission of HIV can range from 15-45%. With the inclusion of antiretroviral
drugs during pregnancy and the choice of delivery route this amounts to less than 2%. However ARV use during pregnancy has generated
several questions regarding the adverse effects of the gestational and neonatal outcome. This study aims to analyze the risk factors for
vertical transmission of HIV-1 seropositive pregnant women living in Rio Grande and the influence of the use of ARVs in pregnancy
outcome. Among the 262 pregnant women studied the rate of vertical transmission of HIV was found to be 3.8%. Regarding the VT,
there was a lower risk of transmission when antiretroviral drugs were used and prenatal care was conducted at the referral service.
However, the use of ART did not influence the outcome of pregnancy. However, initiation of prenatal care after the first trimester had
an influence on low birth weight, as well as performance of less than six visits increased the risk of prematurity. Therefore, the risk
factors analyzed in this study appear to be related to the realization of inadequate pre-natal and maternal behavior.
Na ausência de intervenção, as taxas de transmissão vertical do HIV
podem variar de 15-45%. Com a inserção dos antirretrovirais durante a
gestação e a escolha da via de parto estas taxas chegam a menos de 2%.
No entanto o uso de ARV na gestação tem gerado várias duvidas quanto
aos efeitos adversos causados ao desfecho gestacional e ao neonato.
Este estudo objetiva analisar os fatores de risco da transmissão vertical
do HIV-1 em gestantes soropositivas atendidas na cidade do Rio Grande
e a influência do uso do ARV no desfecho gestacional. Entre as 262
gestantes estudadas a taxa de transmissão vertical do HIV encontrada
foi de 3,8%. Em relação à TV, foi observado menor risco de transmissão
quando esta havia feito uso de antirretrovirais e o pré-natal era realizado
no serviço de referência. Entretanto, o uso de ARV não influenciou
negativamente o desfecho gestacional. No entanto, o inicio do pré-natal
após o primeiro trimestre teve influencia sobre o baixo peso ao nascer,
assim como a realização de menos de seis consultas aumentou o risco
de prematuridade. Portanto, os fatores de risco analisados neste estudo
parecem estar relacionados à realização não adequada do pré-natal e ao
comportamento materno.