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dc.contributor.author Pereira, Nilton Mullet
dc.date.accessioned 2017-01-11T04:03:07Z
dc.date.available 2017-01-11T04:03:07Z
dc.date.issued 2012
dc.identifier.citation PEREIRA, Nilton Mullet. Ensino de História, medievalismo e etnocentrismo. Historiae, Rio Grande, v. 3, n. 3, p. 223-238, 2012. Disponível em: <https://www.seer.furg.br/hist/article/view/3271/1948 >. Acesso em: 2 dez. 2016. pt_BR
dc.identifier.issn 1519-8502
dc.identifier.uri http://repositorio.furg.br/handle/1/6993
dc.description.abstract Este artigo quer compreender como se constitui e funciona um dispositivo de subjetivação que tem produzido, através do ensino de História, modos de olhar para a civilização medieval. Trata-se do dispositivo da medievalidade, o qual implica uma série de estratégias discursivas enunciadas de formas diversas, dentre as quais, as publicações didáticas de História para o ensino fundamental, que teriam como enunciação a idéia de que a Idade Média teria sido uma época de Trevas, espaço da “infância das nações”, onde ainda os homens viviam num estado de ingenuidade e quase selvageria. O artigo examina o discurso que tem moldado a maneira como a nossa sociedade tem transmitido o conhecimento sobre o mundo medieval, no sentido de discutir as estratégias discursivas através das quais a noção de Idade das Trevas tem sido construída e transmitida às novas gerações,nas salas de aula de História. Trata-se, portanto, de uma discussão que decorre de uma pesquisa já realizada e que aqui se apresenta para lançar o debate acerca das relações do modo como se tem olhado para a Idade Média e do modo como se tem construído as histórias de africanos e indígenas, no âmbito do ensino de História. Nesse sentido, importa, enfim, discutir os vínculos, seguindo a trilha da afirmativa de Le Goff sobre o medievo como a “infância das nações”, entre o modo como as novas gerações constroem sua leitura sobre a Idade Média e o modo como se tem construído a subjetividade dos povos e das culturas conquistadas. pt_BR
dc.description.abstract The purpose of this article is to understand how the mechanism of subjectivity, which has produced, through the teaching of history ways of viewing medieval civilization, is formed and works. It is the concept medievalidade, which involves a series of discursive strategies outlined in various forms, amongst which, the didactic publication of teaching History to elementary school, states the idea that the Middle Ages was a gloomy time. It was an era known as “the infancy of nations”, where men still lived in a state of naivety and almost savagery. The article examines the discourse that has shaped the way in which our society has passed on knowledge about the medieval world, to discuss the discursive strategies through which the notion of the Dark Ages has been built upon, and transmitted to new generations, in History classes. It is therefore an argument that stems from research already conducted and presented here to launch the debate about the related ways the Middle Ages has been looked upon and how the stories of the Africans and the Indigenous have been built, through the teaching of History. In this sense, the article finally discuss the links, following the trail of Le Goff’s assertion about the Middle Ages as “the infancy of nations,” between how the new generations construct their readings in relation to the Middle Ages and how the subjectivity of conquered peoples and cultures has been built. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.rights open access pt_BR
dc.subject Ensino de história pt_BR
dc.subject Medievalismo pt_BR
dc.subject Etnocentrismo pt_BR
dc.subject Teaching of history pt_BR
dc.subject Medievalism pt_BR
dc.subject Ethnocentrism pt_BR
dc.title Ensino de História, medievalismo e etnocentrismo pt_BR
dc.type article pt_BR


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