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Os crustáceos estão naturalmente expostos à radiação ultravioleta, podendo esta produzir mudanças bioquímicas e na função imune e predispor ao aparecimento de doenças. Objetivo: Quantificar a concentração de glicose na hemolinfa e avaliar o índice fagocitário em hemócitos de camarões Farfantepenaeus paulensis expostos à radiação UVA. Metodologia: 21 camarões foram divididos em três grupos submetidos à radiação UVA (tratamentos de 1, 5 e 10 dias) e grupo controle. A fagocitose foi efetuada em lâminas, nas quais os hemócitos foram avaliados pela sua capacidade de ingerir leveduras (Sacharomyces cerevisae). A glicose foi determinada por método enzimático (glicose oxidase). Os resultados foram expressos como média ± desvio-padrão e efetuada análise de variância e teste de Tuckey “a posteriori”. Resultados: A fagocitose (%) e a concentração de glicose (mmol/l) dos animais expostos por 1, 5 e 10 dias e do grupo controle foram respectivamente, 71,70±2,03 e 0,36±0,19; 70,0±4,73 e 0,88±0,47; 63,80±3,67 e 0,18±0,03 e 85,65±2,81 e 2,41±0,74. O grupo controle apresentou maior índice fagocitário (P>0,05) e os animais expostos durante 10 dias mostraram o índice inferior (P>0,05).
Observou-se menor concentração de glicose em todos os grupos expostos em relação ao controle (P>0,05). Conclusão: Os resultados corroboram a hipótese de imunodepressão pela exposição à UVA. |
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