Abstract:
Infecções durante a gestação não são infrequentes. O pré-natal é um exemplo
clássico de prevenção, pois realizar o rastreamento durante esse período é a
chave para identificar e tratar gestações com risco de transmissão vertical (TV)
de infecções. Os objetivos deste estudo foram: identificar a realização das
sorologias preconizadas pelo MS e do exame citopatológico, bem como os seus
resultados, nas gestantes em acompanhamento pré-natal nos ambulatórios de
Obstetrícia do Hospital da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Tratase
de um estudo retrospectivo por meio da revisão dos prontuários médicos. De
611 gestantes que, durante o ano de 2007 realizaram o pré-natal no HU-FURG,
416 (68,1%), 534 (87,2%), 536 (87,7%) e 567 (92,8%) apresentavam a primeira
sorologia para HIV, hepatite B, hepatite C e sífilis respectivamente. Destas, 2
gestantes (0,4%) apresentaram-se positivas para hepatite B, 3 (0,5%) positivas
para sífilis, 7 (1,7%) positivas para HIV e 15 (2,8%) positivas para hepatite C.
Evidenciou-se uma correlação significativa (p<0,05), entre HIV e co-infecção por
sífilis. Quanto a toxoplasmose, 75,8% fizeram esta sorologia no pré-natal, sendo
que 54,6% eram IgG positiva e IgM negativa e 44,2% tinham IgG e IgM
negativos. Em relação ao exame citopatológico 55% apresentaram o resultado
deste exame no prontuário e 60,4% deles estavam normais.
Las infecciones durante el embarazo no son infrecuentes. El cuidado prenatal
es un ejemplo clásico de prevención. Realizar un análisis en este período es la
clave para identificar y tratar a las mujeres embarazadas con riesgo de
transmisión vertical de las infecciones. Los objetivos de este estudio fueron:
identificar la realización de pruebas serológicas recomendadas por el MS y el
examen citológico, así como sus resultados, en las mujeres embarazadas en las
clínicas prenatales en el Hospital de la Universidade Federal do Rio Grande –
FURG. Se trata de un estudio retrospectivo mediante la revisión de historias
clínicas. De las 611 mujeres embarazadas que se sometieron a FURG prenatal
en el año 2007 en el HU, 416 (68,1%), 534 (87,2%), 536 (87,7%) y 567 (92,8%) tenían la primera serología VIH, hepatitis B, hepatitis C y sífilis,
respectivamente. De ellas, 2 pacientes (0,4%) fueron positivas para la hepatitis
B, 3 (0,5%) positivas para la sífilis, 7 (1,7%) fueron positivas para el VIH y 15
(2,8%) positivas para hepatitis C. Los resultados mostraron una correlación
significativa (p <0,05) entre el VIH y la co-infección por sífilis. En cuanto a
toxoplasmosis 75,8% hicieron esta serología en prenatal; 54,6% fueron IgG
positiva e IgM negativa y 44,2% tenían anticuerpos IgG e IgM negativo. En
cuanto a la prueba de Papanicolaou mostró 55% el resultado de este examen
en el historial médico y el 60,4% de ellos fueron normales.
Infections are common during pregnancy. Prenatal care is a classic example of
prevention. Performing a scan during this period is the key to identifying and
treating pregnant women with risk of vertically transmitting infections. This study
was aimed to identify the performance of serological tests recommended by the
Health Ministry and the cytological examination as well as their results in
pregnant women under prenatal care in the obstetrics clinics at the Hospital of
the Federal University of Rio Grande – FURG. This is a retrospective study
which reviews medical records. Of the 611 pregnant women who underwent
prenatal at this University Hospital, 416 (68.1%), 534 (87.2%), 536 (87.7%) and
567 (92.8%) had the first serological tests for HIV, hepatitis B, hepatitis C and
syphilis respectively. Of these, 2 patients (0.4%) were found positive for hepatitis
B, 3 (0.5%) for syphilis, 7 (1.7%) for HIV and 15 (2.8%) for hepatitis C. Results
showed a significant correlation (p <0.05) between HIV and syphilis co-infection.
Regarding toxoplasmosis, 75.8% of the women had this serology on prenatal, of
which 54.6% were IgG positive and IgM negative, and 44.2% had IgG and IgM
negative. Regarding the Papanicolaou test, 55% of the women had the result of
this examination in the medical records, of which 60.4% were normal.