El juegode lostrigramas

Bolaños, Aimée Teresa Gonzalez

Abstract:

 
De la gran tristeza nace la alegría. Lo que puede ser nombrado no es el nombre verdadero. Cuanto más lejos te vas, menos aprendes. Para contraer, hay que expandir. Lo informal al dispersarse, produce todas las formas. Quien calla alcanza la elocuencia.Las grandes palabras parecen tartamudeos.El que quiere brillar no es luminoso. Lo inmóvil es señor del movimiento. Quien se conoce es iluminado. El medio será entero. Hacia aquel que lleva en sí la gran imagen todas las cosas convergen... En el seno de la tormenta, que tiene su belleza y espanto, leer el Tao Te Chingy preguntar al I Ching,viendo en enigma, ha sido una ocupación sana, feliz. Una vez invocado elI Ching no puedo dejar de citar librementes José Lezama Lima. Él Dice lo que creo y no sé expresar cuando lo llama libro de mutaciones, de lo visible y lo invisible, donde el dragón se aposenta para hablar con los muertos y establecer las coordenadas entre lo insignificante y lo estelar,y avivando con el fuego lo legible, se puede hablar con lo invisible.También regresa a la memoria aquel magistral soneto de Jorge Luis Borges para una versión delI Chingdon de afirma con su impar forma paradójica que quien se aleja de su casa, ya ha vuelto; nada nos dice adiós, nos deja.No menos provechoso ha sidovisitar El juego de los abalorios, de Hermann Hesse, tan nítido e impenetrable en los afectos que asusta volver a leerlo. En esa sincronía de lecturas,las ocho figuras simbólicas del I Ching(Cielo, Trueno, Agua, Montaña, Tierra, Viento, Fuego, Lago) componen este breviario y, dentro de sus temas imaginados libremente,se escriben ocho trigramas que el lector puede combinar formando hexagramas más lúdicos que oraculares,de autoconocimiento y proyección fantástica, acaso lo mismo.
 
Da grande tristeza nasce a alegria. O que pode ser nomeado não é o nome verdadeiro. Quanto mais longe vais, menos aprendes. Para contrair, há que expandir. O que não tem forma ao se dispersar, produz todas as formas. Quem cala alcança a eloquência. As grandes palavras parecem tartamudezes. Quem quer brilhar não é luminoso. O imóvel é senhor do movimento. Quem se conhece é iluminado. O meio será inteiro. Para aquele que leva em si a grande imagem, todas as coisas convergem... No seio da tormenta, que tem sua beleza e espanto, ler o TaoTe Ching e perguntar ao I Ching,vendo em enigma, tem sido uma ocupação sã, feliz. Uma vez invocado oI Ching não posso deixar de citar livremente José Lezama Lima. Ele diz o que acredito e não sei expressar quando o chama livro de mutações, do visível e do invisível, onde o dragão se acomoda para falar com os mortos e estabelecer as coordenadas entre o insignificante e o estelar, e avivando com o fogo o legível, é possível falar com o invisível. Também regressa à memória o magistral soneto de Jorge Luis Borges em uma versão do I Ching, onde afirma com sua ímpar forma paradoxal que quem se afasta da sua casa, já voltou; nada diz adeus ou nos deixa. Não menos proveitoso tem sido visitar O jogo das contas de vidro, de Hermann Hesse, tão nítido e impenetrável nos afeitos que assusta voltar a lê-lo. Nessa sincronia de leituras, as oito figuras simbólicas do I Ching (Céu, Trovão, Água, Montanha, Terra, Vento, Fogo, Lago) compõem este livro e dentro de seus temas são escritos oito trigramas que o leitor pode combinar formando hexagramas mais lúdicos que oraculares, de autoconhecimento e projeção fantástica, talvez o mesmo.
 

Show full item record

 

Files in this item

This item appears in the following Collection(s)

:

  • ILA - Livros e capítulos de livros