dc.contributor.advisor |
Miranda Garcia, Alexandre |
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dc.contributor.author |
Huckembeck, Sônia |
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dc.date.accessioned |
2020-04-07T20:05:23Z |
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dc.date.available |
2020-04-07T20:05:23Z |
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dc.date.issued |
2018 |
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dc.identifier.citation |
HUCKEMBECK, Sônia . Variações espaciais e temporais na estrutura trófica e uso de recursos alimentares de anuros em ambientes costeiros subtropicais. 2018. Tese (Doutorado em biologia de ambientes aquáticos continentais) – Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2018. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8590 |
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dc.description.abstract |
Estudos abordando a ecologia trófica de anfíbios são de extrema importância para o
entendimento da dinâmica dos sistemas ecológicos, pois estes desempenham um papel importante
no fluxo de energia entre habitats. Dentre os tópicos ainda pouco compreendidos sobre a ecologia
trófica de anfíbios estão a partição de recursos alimentares entre espécies e as diferenças na
estrutura trófica de assembléias de anuros em ambientes distintos. O presente trabalho investiga
essas questões a partir da análise da ecologia trófica dos anuros em dois habitats costeiros da
região subtropical do Brasil. Para isso foram utilizados os métodos de análise de conteúdo
estomacal e análise de isótopos estáveis de carbono (δ
13C) e nitrogênio (δ
15N), em conjunto com
informações sobre a disponibilidade de presas, uso de micro-habitats e medidas morfológicas
(SVL, comprimento total do corpo e MW, largura da boca). No primeiro capítulo foram testadas
duas hipóteses: (1) o anuro com maior SVL e MW, e com capacidade de usar de maneira mais
ampla os micro-habitats teria uma dieta mais diversificada e (2) a diversidade da dieta de Pseudis
minuta e Scinax squalirostris seria maior durante um período quente/seco, comparado a um
período frio/chuvoso. Os resultados mostraram que os dois hilídeos não utilizaram os mesmos
recursos alimentares devido às suas diferenças morfológicas e no uso de microhabitats. A segunda
hipótese não foi corroborada pelos resultados, pois a sazonalidade não influenciou a estratégia de
alimentação dos dois anuros. No segundo capítulo, a hipótese testada foi que as características
contrastantes de ambientes de banhado e dunas, especialmente em relação a produtividade
primária, resultaria em diferenças na estrutura trófica e no uso de recursos alimentares pelas
assembleias de anuros. Os resultados mostraram que há uma tendência de maior diversidade na
estrutura basal (i.e. número de fontes autotróficas contribuindo com nutrientes aos anuros) e
vertical (i.e segregação de nichos tróficos ao longo da cadeia alimentar) nas dunas do que no
banhado. Além disso, a hipótese sobre maior particionamento de nicho no ambiente menos
produtivo (dunas) foi corroborada pela menor sobreposição de nichos tróficos entre os anuros
nessa região. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Studies on the trophic ecology of amphibians are crucial for understanding the dynamics of
ecological systems, because they play a crucial role in the energy flow between habitats. Among the
topics still poorly understood on the trophic ecology of amphibians are the partitioning of food
resources between species and the differences in trophic structure the anuran assemblages in distinct
habitats. This work investigates these topics based on the analyzes of the trophic ecology of anurans
in two coastal habitats of the subtropical region of Brazil. In order to achieve that, stomach content
analysis and stable isotope analysis of carbon (δ
13C) and nitrogen (δ
15N) were used in conjunction
with information on prey availability, use of microhabitats and morphological measures (SVL,
snout-vent length and MW, mouth width). In the first chapter two hypotheses were tested: (1) the
anuran with larger SVL and MW, and with the capacity to use the micro-habitats more widely,
would have the diet more diversified, and (2) the dietary diversity of Pseudis minuta and Scinax
squalirostris would be higher during the warm/dry period, when compared to a cold/rainy. The
results showed that two hylids did not use the same resources due to differences in their morphology
and microhabitats use. The second hypothesis was not corroborated by the results because the
seasonality did not influence the feeding strategy of the two anurans. In the second chapter, the
hypothesis was that contrasting features of wetland and sand dunes habitats, especially in terms of
primary productivity, would result in differences in trophic structure and in the use of food resources
by anurans assemblages. The results showed a tendency of higher diversity in basal (i.e. autotrophic
sources contributing with nutrients for the anurans) and vertical (i.e. food niche segregation along the
food chain) in the sand dunes than in wetland. In addition, the hypothesis on higher food niche
partitioning in the less productive habitat (sand dunes) was corroborated by the lower overlap among
trophic niches of anurans in this region. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
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dc.rights |
open access |
pt_BR |
dc.subject |
anfíbios |
pt_BR |
dc.subject |
dieta |
pt_BR |
dc.subject |
isótopos estáveis |
pt_BR |
dc.subject |
nicho trófico |
pt_BR |
dc.subject |
nicho trófico |
pt_BR |
dc.subject |
dunas costeiras |
pt_BR |
dc.subject |
amphibians |
pt_BR |
dc.subject |
diet |
pt_BR |
dc.subject |
stable isotopes |
pt_BR |
dc.subject |
trophic niche |
pt_BR |
dc.subject |
wetlands |
pt_BR |
dc.subject |
sand dunes |
pt_BR |
dc.title |
Variações espaciais e temporais na estrutura trófica e uso de recursos alimentares de anuros em ambientes costeiros subtropicais |
pt_BR |
dc.type |
doctoralThesis |
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