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dc.contributor.advisor Machado, Eunice da Costa
dc.contributor.author Silva, Michelle Cristine dos Santos
dc.date.accessioned 2021-12-17T14:19:31Z
dc.date.available 2021-12-17T14:19:31Z
dc.date.issued 2018
dc.identifier.citation Silva, Michelle C. dos Santos. Elementos-traço em macroalgas pardas e vermelhas conspícuas da Ilha da Trindade - Brasil e da costa brasileira. 2018. 56 f. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Física, Química e Geológica) – Instituto de Oceanografia. Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2018 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.furg.br/handle/1/9988
dc.description.abstract Elementos-traço como cobre e zinco são micronutrientes essenciais aos organismos marinhos, enquanto cádmio, arsênio, mercúrio e chumbo não possuem funções metabólicas conhecidas e são tóxicos para macroalgas mesmo em baixas concentrações. Em áreas costeiras antropizadas pode haver maiores concentrações de elementos-traço tóxicos devido a atividades como agricultura ou portuárias, contrastando com ilhas oceânicas onde a influência humana é menor e episódios como acidentes onde há liberação de elementos/compostos tóxicos são raros. Ilhas remotas constituem, portanto, candidatas naturais para o estabelecimento de concentrações de background para contaminantes potenciais na biota marinha. Macroalgas assimilam e acumulam elementos-traço dissolvidos da água podendo ser utilizadas como organismos sentinelas para esses elementos. Neste contexto, este estudo procurou estabelecer as concentrações basais dos elementos-traço zinco, cobre, arsênio, chumbo, cádmio e mercúrio em algas pardas e vermelhas da Ilha da Trindade, uma ilha oceânica de origem vulcânica, e comparar com níveis encontrados em macroalgas de ambientes costeiros na região sul e sudeste brasileira. Para tal, quatro espécies de dois grupos algais (Phaeophyceae e Rhodophyta) foram coletados na Ilha da Trindade; e 5 espécies na costa. Não foram observadas diferenças espaciais na ilha para arsênio, mercúrio e cadmio e os níveis foram mais baixos quando comparados aos pontos coletados no continente. Diferenças foram encontradas entre as faces da ilha (Norte e sul) para chumbo, cobre e zinco, sugerindo que existem fatores fisiológicos ou hidrodinâmicos que influenciam o acúmulo desses elementos. A detecção de mercúrio e as altas concentrações de zinco, chumbo e cádmio sugerem impacto humano incipiente, embora que localizado e ou indireto, na ilha. As maiores concentrações de mercúrio, arsênio e cadmio em algas pardas (Phaeophyceae) corroboram o conhecimento amplamente difundido, de que este grupo apresenta alta capacidade de acúmulo de elementos tóxicos. Em geral, as concentrações de elementos-traço foram menores na ilha quando comparadas aos níveis encontrados em algas da costa, exceto para zinco e cobre que apresentaram maiores concentrações médias na ilha que no continente. As concentrações basais, no entanto, foram mais baixas na ilha do que aquelas reportadas para outras regiões e aquelas calculadas para o continente, sugerindo que estes níveis podem ser utilizados como referência para áreas contaminadas. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.rights open access pt_BR
dc.subject Macroalgas pt_BR
dc.subject Metais pt_BR
dc.subject Concentrações basais pt_BR
dc.subject Monitoramento ambiental pt_BR
dc.subject Ilha da Trindade pt_BR
dc.subject Brasil pt_BR
dc.title Elementos-traço em macroalgas pardas e vermelhas conspícuas da Ilha da Trindade - Brasil e da costa brasileira pt_BR
dc.type masterThesis pt_BR


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