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dc.contributor.author Santos, Márcio Achtschin
dc.date.accessioned 2023-04-27T03:34:35Z
dc.date.available 2023-04-27T03:34:35Z
dc.date.issued 2021-04-05
dc.identifier.citation SANTOS, Márcio Achtschin. O poder e as representações de quem tem posse: a construção do mito Ottoni no Vale do Mucuri, MG (1890-1950). Revista Brasileira de História & Ciências Sociais - RBHCS, Rio Grande (RS), v. 13, n. 25, p. 448–476. : il. color; Edição Especial de 2021. ISSN 2175-3423 versão on-line. Semestral. DOI: https://doi.org/10.14295/rbhcs.v13i25.11624. Disponível em: https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/11624. Acesso em: 25 abr. 2023. pt_BR
dc.identifier.issn 2175-3423
dc.identifier.uri https://repositorio.furg.br/handle/123456789/10883
dc.description Artigo da Revista Brasileira de História & Ciências Sociais - RBHCS, v. 13, n. 25, p. 448–476. : il. color; Edição Especial de 2021, publicado no município de Rio Grande (RS), pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG. pt_BR
dc.description.abstract Construções de representações estão diretamente vinculados ao contexto vivido por determinadas comunidades. O objetivo desse estudo é analisar a relação entre a construção do mito em torno de Teófilo Benedicto Ottoni com os produtores rurais do Vale do Mucuri, nordeste de Minas Gerais, entre os anos de 1890 e 1950. O Mucuri sofreu um processo de colonização tendo sua produção em grande escala baseada na produção do café e, posteriormente, na pecuária. O agrego foi a principal mão-de-obra das médias e grandes propriedades rurais, utilizada para o desmatamento ininterrupto em benefício da lavoura e do pasto. Essas atividades gerou riqueza para os proprietários rurais, mas não estimulava investimentos tecnológicos típico do modelo capitalista, trazendo através da imprensa uma representação da região ambígua, coexistindo prosperidade e ruína. Esta coexistência entre representações dúbias possibilitava construções no imaginário da elite rural favoráveis ao surgimento de representações que aglutinava esse antagonismo. Pode-se apontar como resultado da pesquisa que através do personagem Teófilo Ottoni construiu-se o mito no qual incorporava essa contradição entre o desenvolvimento e o atraso, a imagem do bandeirante moderno. pt_BR
dc.description.abstract Constructions of representations are directly linked to the context experienced by certain communities. The objective of this study is to analyze the relationship between the construction of the myth around Teófilo Benedicto Ottoni and rural producers in the Mucuri Valley, northeast of Minas Gerais, between the years 1890 and 1950. large-scale production based on coffee production and later on livestock. The aggregator was the main labor force of medium and large rural properties, used for uninterrupted deforestation for the benefit of crops and pasture. These activities generated wealth for rural landowners, but did not stimulate technological investments typical of the capitalist model, bringing through the press an ambiguous representation of the region, coexisting prosperity and ruin. This coexistence between dubious representations enabled constructions in the imagination of the rural elite favorable to the emergence of representations that united this antagonism. It can be pointed out as a result of the research that through the character Teófilo Ottoni the myth was built in which he incorporated this contradiction between development and backwardness, the image of the modern bandeirante. pt_BR
dc.description.abstract Las construcciones de representaciones están directamente ligadas al contexto vivido por ciertas comunidades. El objetivo de este estudio es analizar la relación entre la construcción del mito en torno a Teófilo Benedicto Ottoni y los productores rurales del Valle de Mucuri, noreste de Minas Gerais, entre los años 1890 y 1950. La producción a gran escala basada en la producción de café y posteriormente sobre el ganado. El agregador era la principal mano de obra de las medianas y grandes propiedades rurales, utilizadas para la deforestación ininterrumpida en beneficio de cultivos y pastos. Estas actividades generaron riqueza para los propietarios rurales, pero no estimularon las inversiones tecnológicas propias del modelo capitalista, trayendo a través de la prensa una representación ambigua de la región, coexistiendo prosperidad y ruina. Esta coexistencia entre representaciones dudosas permitió construcciones en el imaginario de la élite rural favorables al surgimiento de representaciones que unificaron este antagonismo. Se puede señalar como resultado de la investigación que a través del personaje Teófilo Ottoni se construyó el mito en el que incorporó esta contradicción entre desarrollo y atraso, la imagen del bandeirante moderno. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Universidade Federal do Rio Grande - FURG pt_BR
dc.relation.ispartofseries Revista Brasileira de História & Ciências Sociais - RBHCS;v. 13, n. 25, p. 448–476
dc.rights open access pt_BR
dc.subject Vale do Mucuri pt_BR
dc.subject Atraso pt_BR
dc.subject Modernidade pt_BR
dc.subject Mito Ottoni pt_BR
dc.subject Mucuri Valley pt_BR
dc.subject Delay pt_BR
dc.subject Modernity pt_BR
dc.subject Ottoni Myth pt_BR
dc.subject Valle de Mucuri pt_BR
dc.subject Retardar pt_BR
dc.subject La modernidad pt_BR
dc.subject Mito Ottoni pt_BR
dc.title O poder e as representações de quem tem posse: a construção do mito Ottoni no Vale do Mucuri, MG (1890-1950) pt_BR
dc.title.alternative Power and representations of those in possession: the construction of the Ottoni myth in Mucuri Valley, MG (1890-1950) pt_BR
dc.title.alternative Poder y representaciones de los que tienen posesión: la construcción del mito Ottoni en Vale do Mucuri, MG (1890-1950) pt_BR
dc.type article pt_BR
dc.identifier.doi https://doi.org/10.14295/rbhcs.v13i25.11624 pt_BR


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