dc.contributor.advisor |
Martínez, Ana Maria Barral de |
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dc.contributor.author |
Minasi, Jéssica Medeiros |
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dc.date.accessioned |
2024-11-06T17:15:43Z |
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dc.date.available |
2024-11-06T17:15:43Z |
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dc.date.issued |
2021 |
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dc.identifier.citation |
MINASI, Jéssica Medeiros. Prevalência do Papilomavírus humano em amostras de placenta materna e fetal de mulheres atendidas em um hospital do extremo sul do Brasil. 2021. 63 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2021. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
https://repositorio.furg.br/handle/123456789/11749 |
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dc.description |
Dissertação (Mestrado) |
pt_BR |
dc.description.abstract |
O Papilomavírus humano (HPV) constitui-se em um dos mais importantes agentes
etiológicos de quadros clínicos sintomáticos e assintomáticos de lesões
dermatológicas verrucosas na epiderme, mucosas e nos mais diversos sítios. A
infecção pelo HPV é atualmente considerada um dos maiores fatores de risco para o
desenvolvimento do câncer de colo do útero, sendo esse tipo de câncer o quarto
mais frequente em mulheres, com cerca de 570 mil novos casos em 2018,
representando 7,5% de todas as mortes femininas mundialmente. Existem mais de
200 tipos de HPV’s sendo 40 deles responsáveis por infecções anogenitais. Os HPV
são classificados como baixo risco e alto risco de acordo com a gravidade das
lesões. Os tipos mais prevalentes de HPV de alto risco associados aos cânceres
genitais e orais são os HPV-16, HPV-18. Os HPV-6 e HPV-11 estão mais
comumente associados à papilomatose laríngea neonatal e às verrugas genitais e
são considerados de baixo risco. A transmissão pode ocorrer através do contato da
pele/mucosa com as áreas onde o vírus está presente, também se estabelece como
uma infecção sexualmente transmissível (IST). Além de ser considerada uma IST,
estudos recentes observaram o HPV como um agente de possível transmissão
vertical. O momento da infecção do feto pode ocorrer tanto na via intrauterina
(placentária), por exposição durante a passagem pelo canal de parto, e pelo manejo
durante o aleitamento, através do contato com pele/ mucosas infectadas. Estudos
constataram que a infecção pelo HPV pode ser transmitida de forma vertical, através
da placenta com prevalência de até 70%, mas que não há reais evidências de
consequências para o feto. O objetivo geral dessa pesquisa foi identificar o DNA do
HPV em tecido placentário materno e fetal de mulheres atendidas em um Hospital
Universitário do extremo Sul do Brasil. Foram selecionadas 327 amostras
placentárias deciduais de gestantes atendidas entre os anos de 2011 a 2015 no
Hospital Universitário da FURG. As amostras coriônicas foram triadas de acordo
com a positividade das amostras maternas. Para a detecção do HPV foi realizado
um PCR (nested) com os iniciadores MY09/MY11 e GP5/GP6. As variáveis foram
analisadas pelo Teste Exato de Fisher e pelo Chi-quadrado de Pearson com o nível
de significância < 5%. A força de associação foi calculada pela razão de prevalência
e os seus intervalos de confiança a 95%. A prevalência de HPV nas placentas
maternas foi de 16,8% (55/327 placentas) e nas placentas fetais 50% (24/48
placentas). Foram sequenciadas 14 amostras maternas e os genótipos mais
frequentes foram HPV-16 e HPV-18. A média de idade das mulheres em geral foi de
25,6 anos (DP±7,17). A prevalência do HPV foi associada a escolaridade menor que
oito anos de estudo (P =0,001). Quanto ao tipo de HPV, foi sequenciado quatorze
amostras maternas (5%) e essas amostras apresentaram infecção por apenas um
genótipo. Os resultados encontrados no sequenciamento foram: HPV-16 (78,6%) e
HPV-18 (21,4%). Ainda, as mulheres foram questionadas quanto a conhecimentos
sobre IST´s, mas nenhuma variável foi estatisticamente significativa. Esse estudo
teve a prevalência do HPV semelhante à prevalência descrita em outras pesquisas
realizados com o mesmo objetivo. Os genótipos do HPV de alto risco foram os mais
prevalentes, sendo o HPV–16 o principal tipo viral encontrado. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Human papillomavirus (HPV) is one of the most important etiological agents for
symptomatic and asymptomatic clinicians of verrucous dermatological lesions in the
epidermis, mucous membranes and in the most diverse sites. HPV infection is
currently considered one of the biggest risk factors for the development of cervical
cancer, with this type of cancer being the fourth most frequent in women, with about
570 thousand new cases in 2018, representing 7.5% of all female deaths worldwide.
There are more than 200 types of HPV’s, 40 of which are responsible for infected
anogenitals. HPVs are classified as low risk and high risk according to the severity of
the children. The most prevalent types of high-risk HPV associated with genital and
oral cancers are HPV-16, HPV-18. HPV-6 and HPV-11 are most commonly
associated with neonatal laryngeal papillomatosis and genital warts and are
considered to be of low risk. Transmission can occur through skin/mucosal contact
with areas where the virus is present, also if it is a sexually transmitted infection
(STI). In addition to being considered an STI, recent studies have looked at HPV as a
vertically transmitted agent. The moment of infection of the fetus can occur both in
the intrauterine (placental) route, by exposure during the passage through the birth
canal, and by handling during breastfeeding, through contact with infected skin /
mucous membranes. Studies have found that an HPV infection can be transmitted
vertically through the placenta with a prevalence of up to 70%, but that there is no
real evidence of consequences for the fetus. The general objective of this research
was to identify the HPV DNA in maternal and fetal placental tissue of women treated
at a University Hospital in the extreme south of Brazil. A total of 327 deciduous
placental groups of pregnant women attended between 2011 and 2015 at the FURG
University Hospital were selected. Chorionic orgies were screened according to
maternal positivity. For the detection of HPV, a PCR (nested) was performed with the
primers MY09 / MY11 and GP5 / GP6. Variables were analyzed using Fisher's exact
test and Pearson's Chi-square test with a significance level of <5%. The strength of
association was associated by the prevalence ratio and its 95% confidence intervals.
The prevalence of HPV in maternal placentas was 16.8% (55/327 placentas) and in
fetal placentas 50% (24/48 placentas). In total, 14 maternal samples were sequenced
and the most frequent genotypes were HPV-16 and HPV-18. The average age of
women in general was 25.6 years (SD±7.17). The prevalence of HPV was associated
with less than eight years of education (P = 0.001). As for the type of HPV, fourteen
maternal samples (5%) were sequenced and these samples were infected by only
one genotype. The results found in the sequencing were: HPV-16 (78.6%) and HPV18 (21.4%). Also, women were asked about their knowledge about STIs', but no
variable was statistically significant. This study had HPV prevalence similar to the
prevalence described in other studies carried out with the same objective. High-risk
HPV genotypes were the most prevalent, with HPV-16 being the main viral type
found. |
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dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.rights |
open access |
pt_BR |
dc.subject |
HPV |
pt_BR |
dc.subject |
Placenta |
pt_BR |
dc.subject |
Papilomavírus humano |
pt_BR |
dc.subject |
Gestante |
pt_BR |
dc.subject |
Human papillomavirus |
pt_BR |
dc.subject |
Pregnant woman |
pt_BR |
dc.title |
Prevalência do Papilomavírus humano em amostras de placenta materna e fetal de mulheres atendidas em um hospital do extremo sul do Brasil |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Prevalence of human papillomavirus in maternal and fetal placental samples from women attending a hospital in the extreme south of Brazil |
pt_BR |
dc.type |
masterThesis |
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