dc.contributor.advisor |
Hort, Mariana Appel |
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dc.contributor.author |
Souza, Karoline Brizola de |
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dc.date.accessioned |
2024-11-08T21:44:38Z |
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dc.date.available |
2024-11-08T21:44:38Z |
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dc.date.issued |
2022 |
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dc.identifier.citation |
SOUZA, Karoline Brizola de. Avaliação e fatores associados à prática de automedicação para prevenção ou tratamento de COVID-19 na população universitária do Sul do Brasil. 2022. 75 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2022. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
https://repositorio.furg.br/handle/123456789/11756 |
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dc.description |
Dissertação (Mestrado) |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Automedicação é a prática de consumir medicamentos por decisão própria, sem a
prescrição de um médico ou dentista e, ainda, sem o acompanhamento de um
profissional de saúde qualificado. Apesar de ser uma ação potencialmente perigosa
devido aos efeitos adversos que os medicamentos podem causar, a automedicação é uma
prática que vêm sendo realizada pela população brasileira que esteve em destaque
durante a pandemia de COVID-19. Por este motivo, este estudo objetivou avaliar o
consumo de medicamentos por automedicação para prevenção ou tratamento de
COVID-19 e quais fatores estão associados à esta prática pela população universitária
dos estados do Sul do Brasil. Através de um questionário digital aplicado de forma
online entre o período de julho a novembro de 2020 foram captados 1553 estudantes
universitários que residem nos estados da região Sul do Brasil. A análise foi realizada
através de frequência simples e absoluta e do teste de Poisson bruto e ajustado. Um
intervalo de confiança (IC) de 95% foi considerado e um p<0,05 identifica as variáveis
estatisticamente significativas. Uma prevalência de 14,9% de automedicação foi
encontrada e entre o grupo que realizou automedicação se identificou a maioria de
jovens adultos (73,3%), mulheres (75,9%), brancos (81,5%), com renda até R$2.100,00
(40,1%), vivendo com familiares (69,8%), estudando em universidade pública (60,3%),
cursando graduações na área da saúde (59,9%) e que trabalham ou realizam estágio
(61,2%). Entre os fatores associados como de risco à prática de automedicação foram
identificados viver no estado do Rio Grande do Sul (p<0,030), ter renda entre
R$2.101,00 e R$5.250,00 (p<0,015), estudar em universidade pública (p<0,009) e
estudar em um curso de graduação realizado à distância (p<0,041). Entre os fatores
associados como protetivos à prática de automedicação foram a idade acima de 30 anos
(p<0,000), sexo feminino (p<0,046), trabalhar ou realizar estágio (p<0,011),
recomendar medicamentos para outras pessoas (p<0,000) e identificar uma piora na
própria saúde durante a pandemia (p<0,000). Os medicamentos mais utilizados para
prevenção ou tratamento de COVID-19 por automedicação foram a ivermectina,
seguida por vitaminas C e D, chás naturais, azitromicina, zinco e própolis. A prevalência
de automedicação foi semelhante a outros estudos conduzidos fora do Brasil e verificou-
se a prática de automedicação com os medicamentos especulados para COVID-19 entre
os universitários, identificando oportunidades de realização de ações de educação em
saúde para redução desta prática que pode gerar graves consequências aos indivíduos. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Self-medication is the practice of consuming medications by decision, without the
prescription of a doctor or dentist and, still, without the follow-up of a qualified health
professional. Despite being a potentially dangerous action due to the adverse effects that
medications can cause, self-medication is established in the Brazilian population and its
practice was highlighted during the COVID-19 pandemic. For this reason, this study
aimed to evaluate the consumption of medications by self-medication for the prevention
or treatment of COVID-19 and what factors are associated with this practice by the
university population of the southern states of Brazil. Through a digital questionnaire
applied online between July and November 2020, 1,553 university students living in the
states of southern Brazil were captured. The analysis was performed using a simple and
absolute frequency and the crude and adjusted Poisson test. A 95% confidence interval
(CI) was considered and p<0.05 identifies statistically significant variables. A
prevalence of 14.9% self-medication was found and among the group that underwent
self-medication, the majority of young adults (73.3%), women (75.9%), whites (81.5%),
with income up to R$2.1 00.00 (40.1%), living with family members (69.8%), studying
in a public university (60.3%), attending health degrees (59.9%) and working or
performing internships (61.2%). Among the factors associated as risk to self-medication
were identified living in the state of Rio Grande do Sul (p<0.030), having income
between R$2,101.00 and R$5,250.00 (p<0.015), studying in a public university
(p<0.009) and studying in a distance undergraduate course (p<0.041). Among the
factors associated as protective to the practice of self-medication were age above 30
years (p<0.000), female gender (p<0.046), working or performing internship (p<0.011),
recommending medications to other people (p<0,000) and identifying a worsening in
their own health during the pandemic (p<0.000). The most used drugs for prevention or
treatment of COVID-19 by self-medication were ivermectin, followed by vitamins C
and D, natural teas, azithromycin, zinc and propolis. The prevalence of self-medication
was similar to other studies conducted outside Brazil and the practice of self-medication
was verified with drugs speculated for COVID-19 among university students,
identifying opportunities to perform health education actions to reduce this practice that
can generate serious consequences for individuals. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.rights |
open access |
pt_BR |
dc.subject |
Automedicação |
pt_BR |
dc.subject |
Estudantes universitários |
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dc.subject |
COVID-19 |
pt_BR |
dc.subject |
Coronavírus |
pt_BR |
dc.subject |
Medicamentos |
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dc.subject |
Uso off-label |
pt_BR |
dc.subject |
Self-medication |
pt_BR |
dc.subject |
University students |
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dc.subject |
Coronavirus |
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dc.subject |
Medication |
pt_BR |
dc.subject |
Off-label |
pt_BR |
dc.title |
Avaliação e fatores associados à prática de automedicação para prevenção ou tratamento de COVID-19 na população universitária do Sul do Brasil |
pt_BR |
dc.type |
masterThesis |
pt_BR |