Pinto, Érica Jaqueline SoaresAmorim, Valquíria Gila deCarvalho, Maria Eulina Pessoa de2023-05-282023-05-282017PINTO, É. J. S.; AMORIM, V. G. de; CARVALHO, M. E. P. de. Entre discriminação explícita e velada: Experiências de alunas de física na educação superior. Diversidade e Educação, [S. l.], v. 4, n. 8, p. 13–32, 2017. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/6737. Acesso em: 22 maio. 2023.https://repositorio.furg.br/handle/123456789/11028Rev. Diversidade e Educação, v.4, n.8, p. 13-32, jul./dez. 2016.Apesar de serem maioria do alunado da educação superior, a presença de mulheres continua rara no curso de Física. Este artigo examina as experiências acadêmicas de alunas docurso de Física. Utilizou-se uma abordagem qualitativa através de entrevistas com duas graduandas, cinco graduadas e duas desistentes do curso de Física de uma instituição de ensino superior pública, no Nordeste do Brasil. A análise mostra uma cultura masculina com práticas preconceituosas e discriminatórias explícitas e implícitas nas relações entre colegas e professores. O clima frio revela um modelo de estudante de Física: extremamente estudioso e antissocial. Jovens mulheres, mesmo que apresentem bom desempenho acadêmico, são vistas com estranhamento, como incompatíveis com a dureza do curso ou como objetos sexuais. Algumas desistem e outras resistem; estas últimas, para serem aceitas e reconhecidas, sentem-se pressionadas a destacar-se mais do que os homens.poropen accessDiscriminaçãoEducação superiorFísicaAlunas de físicaEntre discriminação explícita e velada: experiências de alunas de física na educação superiorarticle