Lourenção, Luciano GarciaSousa, Anderson Reis deBacelo, Sidiane Rodrigues2025-05-122025-05-122024BACELO, Sidiane Rodrigues. Condições de saúde de homens imigrantes, refugiados e asilados durante a pandemia de covid-19. 2024. 151f. Tese (doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2024.https://repositorio.furg.br/handle/123456789/12860Tese (doutorado)A comunidade internacional tem se concentrado em pesquisar e discutir sobre a saúde dos imigrantes, refugiados e asilados, considerando que a discriminação, as vulnerabilidades e os desafios na integração e na formação identitária afetam a qualidade de vida e o bem-estar desses grupos. Nesse contexto, esse estudo teve como objetivo geral investigar as condições de saúde de homens imigrantes, refugiados e asilados, durante a pandemia de covid-19. Metodologicamente, foram percorridas duas etapas, sendo: 1) uma revisão de escopo que buscou delinear, sistematicamente, as evidências científicas acerca dos impactos da pandemia de covid-19 nas condições de saúde de homens imigrantes, refugiados e asilados, visando contribuir para elaboração de políticas e estratégias que orientem o atendimento da população migrante; e 2) Estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, fundamentado na análise lexical dos corpus obtidos na revisão de escopo, por meio da análise de similitude, análise fatorial, análise hierárquica descendente e geração de nuvem de palavras, permitindo uma exploração abrangente e detalhada dos temas e padrões presentes nas sínteses. O mapeamento das produções científicas, cobrindo 93 estudos realizados entre 2020 e 2023, revelou uma tendência de priorização dos imigrantes em detrimento dos refugiados e asilados. Os estudos abordaram aspectos biológicos, mentais, morais e sociais da saúde desses homens. A análise lexical identificou quatro grandes dimensões: implicações sociais da pandemia na vida dos imigrantes, refugiados e asilados frente às transformações geradas pelas restrições sociossanitárias; a vulnerabilidade de imigrantes, refugiados e asilados e os riscos de mortalidade por covid-19; acesso à informação, aos cuidados de saúde e à vacinação para a proteção dos trabalhadores imigrantes, refugiados e asilados; e intervenções e políticas públicas para a prevenção e o tratamento de covid-19, assegurando as necessidades básicas e de saúde aos imigrantes, refugiados e asilados. O estudo destaca as profundas desigualdades estruturais que afetam a saúde e a vida de homens imigrantes, refugiados e asilados, exacerbadas pela pandemia. Esses grupos enfrentam alta prevalência de infecções, maior risco de hospitalização e mortalidade, e dificuldades no acesso a serviços de saúde devido a fatores como precariedade habitacional, desemprego, falta de informações claras e barreiras linguísticas. A distribuição desigual dos grupos populacionais nos estudos sugere uma falta de equidade ou uma lacuna nas pesquisas sobre os asilados. Para mitigar esses impactos e prevenir futuros desequilíbrios, é essencial desenvolver políticas públicas que atendam às necessidades específicas dessas populações, garantindo acesso igualitário a cuidados de saúde, suporte psicológico e proteção contra discriminação, e promover um sistema de saúde mais justo e resiliente para todos.The international community has focused on researching and discussing the health of immigrants, refugees and asylees, considering that discrimination, vulnerabilities and challenges in integration and identity formation affect the quality of life and well-being of these groups. In this context, the general aim of this study was to investigate the health conditions of immigrant, refugee and asylum-seeking men during the Covid-19 pandemic. Methodologically, there were two stages: 1) a scoping review that sought to systematically outline the scientific evidence about the impacts of the covid-19 pandemic on the health conditions of immigrant, refugee and asylum-seeking men, with the aim of contributing to the development of policies and strategies that guide the care of the migrant population; and 2) A descriptive and exploratory study, with a qualitative approach, based on the lexical analysis of the corpus obtained in the scoping review, using similarity analysis, factor analysis, descending hierarchical analysis and word cloud generation, allowing for a comprehensive and detailed exploration of the themes and patterns present in the summaries. The mapping of scientific productions, covering 93 studies carried out between 2020 and 2023, revealed a tendency to prioritize immigrants over refugees and asylees. The studies addressed biological, mental, moral and social aspects of the health of these men. The lexical analysis identified four major dimensions: the social implications of the pandemic on the lives of immigrants, refugees and asylees in the face of the transformations generated by socio-sanitary restrictions; the vulnerability of immigrants, refugees and asylees and the risks of mortality from covid-19; access to information, healthcare and vaccination for the protection of immigrant workers, refugees and asylees; and interventions and public policies for the prevention and treatment of covid-19, ensuring the basic and health needs of immigrants, refugees and asylees. The study highlights the profound structural inequalities affecting the health and lives of immigrant, refugee and asylum-seeking men, exacerbated by the pandemic. These groups face a high prevalence of infections, a higher risk of hospitalization and mortality, and difficulties in accessing health services due to factors such as precarious housing, unemployment, lack of clear information and language barriers. The unequal distribution of population groups in the studies suggests a lack of equity or a gap in research on asylum seekers. To mitigate these impacts and prevent future imbalances, it is essential to develop public policies that address the specific needs of these populations, ensuring equal access to healthcare, psychological support and protection from discrimination, and promoting a fairer and more resilient healthcare system for all.La comunidad internacional se ha centrado en investigar y debatir la salud de los inmigrantes, refugiados y asilados, considerando que la discriminación, las vulnerabilidades y los retos en la integración y la formación de la identidad afectan a la calidad de vida y el bienestar de estos grupos. En este contexto, el objetivo general de este estudio fue investigar las condiciones de salud de los hombres inmigrantes, refugiados y solicitantes de asilo durante la pandemia del covid-19. Metodológicamente, se llevaron a cabo dos etapas: 1) una revisión de alcance que buscó delinear sistemáticamente la evidencia científica sobre los impactos de la pandemia de covid-19 en las condiciones de salud de los hombres inmigrantes, refugiados y solicitantes de asilo, con el objetivo de contribuir al desarrollo de políticas y estrategias que orienten la atención de la población migrante; y 2) Un estudio descriptivo y exploratorio, con enfoque cualitativo, basado en el análisis léxico del corpus obtenido en la revisión de alcance, utilizando análisis de similitud, análisis factorial, análisis jerárquico descendente y generación de nubes de palabras, permitiendo una exploración exhaustiva y detallada de los temas y patrones presentes en los resúmenes. El mapeo de las producciones científicas, que abarca 93 estudios realizados entre 2020 y 2023, reveló una tendencia a dar prioridad a los inmigrantes frente a los refugiados y asilados. Los estudios abordaron aspectos biológicos, mentales, morales y sociales de la salud de estos hombres. El análisis léxico identificó cuatro grandes dimensiones: las implicaciones sociales de la pandemia en la vida de los inmigrantes, refugiados y asilados ante las transformaciones generadas por las restricciones sociosanitarias; la vulnerabilidad de los inmigrantes, refugiados y asilados y los riesgos de mortalidad por covid-19; el acceso a la información, la atención sanitaria y la vacunación para la protección de los trabajadores inmigrantes, refugiados y asilados; y las intervenciones y políticas públicas para la prevención y el tratamiento del covid-19, garantizando las necesidades básicas y sanitarias de los inmigrantes, refugiados y asilados. El estudio pone de relieve las profundas desigualdades estructurales que afectan a la salud y la vida de los hombres inmigrantes, refugiados y solicitantes de asilo, agravadas por la pandemia. Estos grupos se enfrentan a una elevada prevalencia de infecciones, un mayor riesgo de hospitalización y mortalidad, y dificultades para acceder a los servicios sanitarios debido a factores como la precariedad de la vivienda, el desempleo, la falta de información clara y las barreras lingüísticas. La desigual distribución de los grupos de población en los estudios sugiere una falta de equidad o una laguna en la investigación sobre los solicitantes de asilo. Para mitigar estos impactos y prevenir futuros desequilibrios, es esencial desarrollar políticas públicas que aborden las necesidades específicas de estas poblaciones, garantizando la igualdad de acceso a la asistencia sanitaria, el apoyo psicológico y la protección contra la discriminación, y promoviendo un sistema sanitario más justo y resistente para todos.poropen accessSaúde do HomemMigrantesRefugiadosSaúde de MigrantesPandemiasMen's HealthTransients and MigrantsRefugeeMigrant HealthPandemicsSalud del HombreMigrantesRefugiadosSalud del MigranteCondições de saúde de homens imigrantes, refugiados e asilados durante a pandemia de covid-19Health conditions of immigrant, refugee and asylum- seeking men during the covid-19 pandemicCondiciones de salud de inmigrantes varones, refugiados y asilados durante la pandemia de covid-19doctoralThesis