Oliveira, Adriane Maria Netto deBrum, Aline NeutzlingAfonso, Marla dos Santos2025-03-112025-03-112020AFONSO, Marla dos Santos. Transtornos de ansiedade e fatores associados em gestantes: um estudo transversal. 2020. 97f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2020.https://repositorio.furg.br/handle/123456789/12344Dissertação (Mestrado)O período gravídico-puerperal é a fase de maior incidência de transtornos psicológicos nas mulheres. A presença de sintomatologia ansiosa se mostra frequente na gravidez e a intensidade das alterações psíquicas dependerá de diversos fatores. Este estudo é vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental (GEPESM), da Universidade Federal do Rio Grande- FURG e teve como objetivo investigar a prevalência dos níveis do transtorno de ansiedade e fatores associados em gestantes de um município do extremo sul do Brasil. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, com abordagem quantitativa. Fizeram parte do estudo 137 gestantes, maiores de dezoito anos, que realizaram acompanhamento pré-natal de baixo risco na Secretaria Municipal de Saúde de um município do extremo sul do Brasil. Os dados foram coletados de agosto de 2019 a janeiro de 2020. Para a coleta dos dados foram utilizados dois instrumentos distintos: uma entrevista semiestruturada elaborada pelos pesquisadores, contendo variáveis pessoais e socioeconômicas, para a descrição do perfil das gestantes estudadas e um questionário de auto relato com 21 itens de múltipla escolha que consiste no Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), utilizado para medir a gravidade da ansiedade de um indivíduo. Os dados foram analisados com base em estatística descritiva. O teste Chi-quadrado foi aplicado para medir associações entre as variáveis categóricas e o teste T Student foi aplicado para verificar diferença das médias das variáveis numéricas (α<0,05 para significância estatística). Os resultados foram apresentados em forma narrativa, tabelas e gráficos, os quais apoiam a descrição das informações. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande com CAEE 14905919.0.0000.5324 e parecer no155/2019. Os resultados evidenciaram predomínio de gestantes solteiras (57,7%) com média de idade de 26,8 anos, com o ensino médio completo (44,5%) e renda de até um salário mínimo, pertencentes a classe socioeconômica E (91,2%). Em sua maioria, as gestantes (58,4%) não planejaram a gestação e, destas (38,7%) possuem um filho. 86 (62,8%) apresentaram fator de estresse durante a gestação, 36 (26,3%) com alguma doença crônica, 17 (12,4%) apresentaram diagnóstico de transtornos psiquiátricos anteriores a gestação. 27(19,7%) apresentaram ideação suicida anterior ou durante a gestação, 62 (45,3%) com histórico familiar de transtornos mentais e 38 (27,7%) com histórico de violência doméstica anterior ou durante a gestação. Conclui-se que as gestantes que apresentaram fatores de estresse durante a gestação, aquelas com transtornos mentais anteriores a gestação, gestantes com ideação suicida e mulheres vítimas de violência doméstica apresentaram níveis mais elevados de ansiedade.The pregnancy-puerperal period is the phase with the highest incidence of psychological disorders in women. The presence of anxious symptoms is frequent in pregnancy and the intensity of psychic changes will depend on several factors. This study is linked to the Study and Research Group on Mental Health (GEPESM), of the Federal University of Rio Grande- FURG and aimed to investigate the prevalence of levels of anxiety disorder and associated factors in pregnant women in a municipality in the extreme south of Brazil. This is a descriptive, cross-sectional study with a quantitative approach. The study included 137 pregnant women, over eighteen years of age, who underwent low-risk prenatal care at the Municipal Health Department of a municipality in the extreme south of Brazil. The data were collected from August 2019 to January 2020. Two different instruments were used to collect the data: a questionnaire prepared by the researchers, containing personal and socioeconomic variables, to describe the profile of the studied pregnant women; a self-report questionnaire with 21 multiple-choice items consisting of the Beck Anxiety Inventory (BAI), used to measure the severity of an individual's anxiety. The data were analyzed based on descriptive statistics. The Chi-square test was applied to measure associations between categorical variables and the Student T test was applied to verify difference in the means of numerical variables (α <0.05 for statistical significance). The results were presented in narrative form, tables and graphs, which support the description of the information. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande with CAEE 14905919.0.0000.5324 and opinion no155/2019. The results showed a predominance of single pregnant women (57.7%) with an average age of 26.8 years, with complete secondary education (44.5%) and income of up to one minimum wage, belonging to socioeconomic class E (91, 2%). Most of the pregnant women (58.4%) did not plan the pregnancy and, of these (38.7%) have a child. 86 (62.8%) had a stress factor during pregnancy, 36 (26.3%) with some chronic disease, 17 (12.4%) had a diagnosis of psychiatric disorders prior to pregnancy. 27 (19.7%) had suicidal ideation before or during pregnancy, 62 (45.3%) with a family history of psychiatric disorders and 38 (27.7%) with a history of previous domestic violence or during pregnancy. It is concluded that pregnant women who presented stress factors during pregnancy, those with psychiatric disorders prior to pregnancy, pregnant women with suicidal ideation and women victims of domestic violence had higher levels of anxiety.El período gestacional-puerperal es la fase con mayor incidencia de trastornos psicológicos en la mujer. La presencia de síntomas ansiosos es frecuente en el embarazo y la intensidad de los cambios psíquicos dependerá de varios factores. Este estudio está vinculado al Grupo de Estudio e Investigación en Salud Mental (GEPESM), de la Universidad Federal de Rio Grande-FURG y tuvo como objetivo investigar la prevalencia de niveles de trastorno de ansiedad y factores asociados en mujeres embarazadas en un municipio del extremo sur de Brasil. Brasil. Se trata de un estudio descriptivo, transversal con enfoque cuantitativo. El estudio incluyó a 137 mujeres embarazadas, mayores de dieciocho años, que se sometieron a atención prenatal de bajo riesgo en el Departamento Municipal de Salud de un municipio del extremo sur de Brasil. Los datos fueron recolectados de agosto de 2019 a enero de 2020. Para la recolección de los datos se utilizaron dos instrumentos diferentes: un cuestionario elaborado por los investigadores, que contiene variables personales y socioeconómicas, para describir el perfil de las gestantes estudiadas; un cuestionario de autoinforme con 21 ítems de opción múltiple que consiste en el Inventario de Ansiedad de Beck (BAI), utilizado para medir la gravedad de la ansiedad de un indivíduo. Los datos se analizaron con base en estadística descriptiva. Se aplicó la prueba de Chi-cuadrado para medir asociaciones entre variables categóricas y la prueba T de Student para verificar diferencia en las medias de las variables numéricas (α <0.05 para significancia estadística). Los resultados se presentaron en forma narrativa, tablas y gráficos, que apoyan la descripción de la información. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la Universidad Federal de Rio Grande con CAEE 14905919.0.0000.5324 y dictamen no155 / 2019. Los resultados mostraron un predominio de gestantes solteras (57,7%) con edad promedio de 26,8 años, con educación secundaria completa (44,5%) e ingresos de hasta un salario mínimo, pertenecientes a la clase socioeconómica E (91,4%). 2%). La mayoría de las mujeres embarazadas (58,4%) no planificó el embarazo y, de estas (38,7%) tienen un hijo. 86 (62,8%) tenían un factor de estrés durante el embarazo, 36 (26,3%) con alguna enfermedad crónica, 17 (12,4%) tenían un diagnóstico de trastornos psiquiátricos antes del embarazo. 27 (19,7%) tenían ideación suicida antes o durante el embarazo, 62 (45,3%) con antecedentes familiares de trastornos psiquiátricos y 38 (27,7%) con antecedentes de violencia doméstica previa o durante el embarazo. Se concluye que las mujeres embarazadas que presentaron factores de estrés durante el embarazo, aquellas con trastornos psiquiátricos previos al embarazo, las mujeres embarazadas con ideación suicida y las mujeres víctimas de violencia doméstica presentaron niveles más altos de ansiedad.poropen accessPsicologiaEnfermagemGestaçãoAnsiedadeSaúde MentalPsychologyNursingGestationAnxietyMental HealtPsicologíaEnfermeríaGestaciónAnsiedadSalud MentalTranstornos de ansiedade e fatores associados em gestantes: um estudo transversalAnxiety disorders and associated factors in pregnant women: a cross-sectional studyTrastornos de ansiedad y factores asociados en mujeres embarazadas: un estudio transversalmasterThesis