Abstract:
Este estudo tem por objetivo identificar a utilização de práticas consideradas prejudiciais no parto normal em um hospital universitário
do sul do Brasil, a partir do relato dos trabalhadores de saúde do local. Pesquisa do tipo exploratório-descritiva, desenvolvida
por meio de entrevistas com 23 trabalhadores, entre julho/2008 e outubro/2009. Foi efetuada análise descritiva dos dados estabelecendo-se correlação com as recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. Evidenciou-se que a maioria dos trabalhadores emprega práticas consideradas prejudiciais ao parto, como episiotomia, posição de litotomia, tricotomia e utilização de ocitocina. A única prática em desuso na unidade em estudo foi o enteroclisma. Para que esta realidade seja transformada, é necessário que haja investimento em cursos de aperfeiçoamento e em experiências bem sucedidas de partos naturais.
This study aims to identify the use of practices characterized as harmful in normal childbirth in a university hospital in southern Brazil, according to local workers´ reports. This exploratory-descriptive research was developed through interviews with 23 workers between July 2008 and October 2009. A descriptive analysis was made of the data correlation, established with World Health Organization
and Ministry of Health recommendations. It was made evident that most workers applied practices considered detrimental to parturition, such as: episiotomy, shaving and use of oxytocin. The only practice in disuse in the unit under studied was the enteroclysis.
In order to change this reality, there must be investment in training courses and successful experiences of natural childbirth.
Este estudio tiene como objetivo identificar el uso de prácticas clasificadas perjudiciales en el parto normal, en un hospital universitario
del sur de Brasil, a partir del relato de los profesionales de salud del local. Investigación de tipo exploratoria-descriptiva, desarrollada a través de entrevistas con 23 profesionales entre julio/2008 y octubre/ 2009. Se realizó un análisis descriptivo de los datos instaurándose correlación con las recomendaciones de la Organización Mundial de Salud y del Ministerio de Salud Pública. Se comprobó que la mayoría de los profesionales emplea prácticas consideradas perjudiciales para el parto, como episiotomía, posición de litotomía, tricotomía y el uso de oxitocina. La única práctica en desuso en la unidad en estudio fue el enteroclisma. Para cambiar esta realidad, es necesario que haya inversión en cursos de perfeccionamiento y en experiencias exitosas de partos naturales.