Abstract:
Climate change caused by human action can be considered a major challenge facing human kind in the 21st century. Its potential to cause economic and social impacts is considerable, as it directly affects standards of living of coastal populations. This challenge can only be overcome through integrated actions taken by various sectors of society and supported by a deep knowledge of current and expected scenarios. This paper is a contribution to this knowledge, as it defines the vulnerability level of the Brazilian coastal zone based on a combination of environmental, social, and technological standards set forth in Macrodiagnóstico da Zona Costeira e Marinha (Macrodiagnosis of the Coastal and Marine Zone) by the Ministry of the Environment in 2008. Low-lying, densely populated, socially underprivileged regions with intricate technological networks are the most vulnerable and require a prioritized integrated action from policymakers. Throughout the entire country, several areas were rated as vulnerable or highly vulnerable, particularly the metropolitan regions o f Belém, capitals of the Northeast, Rio de Janeiro, and Santos. Its potential to cause economic and social impacts isconsiderable, as it directly affects s tandards of living of coastal populations. This challenge can only be overcomethrough integrated actions taken by various sectors of society and supported by a deep knowledge of current and expected scenarios.
Vulnerabilidade potencial das zonas costeiras brasileiras em seus aspectos ambientais, sociais e tecnológicos. Considerado um dos grandes desafios a serem enfrentados pela humanidade no Século XXI, a resposta das sociedades aos efeitos de alterações nos padrões climáticos é fundamental no planejamento territorial, principalmente no que diz respeito às zonas costeiras. Mesmo alterações de pequena intensidade possuem potencial para causar impactos econômicos e sociais consideráveis, com efeito direto na qualidade de vida das populações costeiras. Este desafio somente poderá ser enfrentado a partir de ações integradas entre os diversos setores da sociedade e fundamentado no conhecimento profundo dos cenários atuais e previstos. O presente artigo apresenta uma contribuição a este conhecimento, definindo o grau de vulnerabilidade da zona costeira brasileira (em escala da União), com base em uma combinação de critérios ambientais, sociais e tecnológicos, definidos quando da publicação do Macrodiagnóstico da Zona Costeira e Marinha por parte do Ministério do Meio Ambiente em 2008. Regiões de baixa
altitude, densamente povoadas, socialmente carentes e com intrincadas redes tecnológicas são as mais vulneráveis e que demandam prioridade de ação integrada por parte dos tomadores de decisão. Ao longo de todo o país diversas áreas foram classificadas com grau alto ou muito alto de vulnerabilidade, com destaque para as regiões metropolitanas de Belém, capitais dos estados da região nordeste, Rio de Janeiro e Santos.