Comparison of the broth microdilution technique and ETEST to ketoconazole front malassezia pachydermatis

Nascente, Patrícia da Silva; Cleff, Marlete Brum; Meinerz, Ana Raquel Mano; Xavier, Melissa Orzechowski; Schuch, Luiz Filipe Damé; Meireles, Mario Carlos Araujo; Mello, João Roberto Braga de

Abstract:

 
Malassezia pachydermatis is recognized as a normal inhabitant and an opportunistic pathogen of the external ear canal and skin of dogs and cats. In special clinical conditions, and mainly in the cases of therapeutic failure related to external otitis and dermatitis complicated by this yeast, is recommended testing susceptibility to antifungal drugs. Different approaches of evaluating the susceptibility of yeasts faced to antifungals in laboratory exist, some of them are commercial approaches and others previously standardized by the CLSI (NCCLS, 2002). The purpose of this study was to evaluate the susceptibility of 17 samples of M. pachydermatis from canine external otitis using two different in vitro antifungal susceptibility methods: the Etest® and the broth Microdilution Method (MD) with ketoconazole. The mean MIC observed between the 17 samples were 0.103mg/mL to ETEST and 0.0012mg/mL to MD ranging from 0.004 to 0.75mg/mL in ETEST and 0.0019 and 0.03mg/mL in MD using the same samples. By ETEST, two (11.8%) samples were resistant, eight (47.1%) susceptible and seven (41.1%) showed intermediate susceptibility. Through the MD it was observed four (23.5%) resistant samples, seven (41.2%) susceptible and six (35.3%) samples with intermediate susceptibility. Despite of the percentages being equivalent in each rank of susceptibility through the two techniques, the results do not correspond to the same sample. These results showed that there is an urgent need to standardize those values considered as parameters for growth inhibition of this yeast. Then a simple and efficient method could be used routinely in the laboratory practice.
 
Malassezia pachydermatis é reconhecida como um habitante normal e patógeno oportunista do meato acústico externo e da pele de cães e gatos. Em condições clínicas especiais e em casos de falha terapêutica relatada em otite externa e dermatite complicada por esta levedura, é recomendado o teste de suscetibilidade antifúngica. Existem diferentes métodos de avaliação da suscetibilidade da levedura frente a antifúngicos em laboratório, alguns métodos comerciais e outros previamente padronizados pelo CLSI (NCCLS, 2002). O objetivo deste estudo foi o de avaliar a suscetibilidade de 17 amostras de M. pachydermatis proveniente de otite externa canina por meio de duas técnicas in vitro de antifungigramas: o Etest® e a microdiluição em caldo (MC) com o cetoconazol. A media da Concentração Inibitória Mínima (CIM) observada entre as 17 amostras foram 0.103mg/mL para o ETEST e 0.0012mg/mL para a MC variando de 0.004 a 0.75mg/mL no ETEST e entre 0.0019 e 0.03mg/mL na MC usando as mesmas amostras. Pelo ETEST, duas (11.8%) amostras foram resistentes, oito (47.1%) sensíveis e sete (41.1%) mostraram sensibilidade intermediária. Na MC foram observadas quatro (23.5%) amostras resistentes, sete (41.2%) sensíveis e seis (35.3%) amostras com sensibilidade intermediária. Apesar das porcentagens de sensibilidade serem semelhantes pelas duas técnicas, os resultados de CIM não correspondem na uma mesma amostra. Estes resultados mostraram que há uma urgente necessidade de padronização dos valores considerados como parâmetros para inibição do crescimento da levedura. Portanto, um método simples e eficiente deveria ser usado rotina na prática de laboratório.
 

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