Abstract:
Objetivo: Identificar a frequência e intensidade
de sofrimento moral vivenciadas por
enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem
que atuam em hospitais no Sul
do Rio Grande do Sul. Método: Realizou-se
uma pesquisa survey com 334 trabalhadores
de enfermagem, atuantes em três instituições,
por meio da aplicação do questionário
de sofrimento moral. Mediante análise
fatorial e alfa de Cronbach, validaram-se
os constructos: falta de competência na
equipe de trabalho, desrespeito à autonomia
do paciente, condições de trabalho
insuficientes e obstinação terapêutica.
Resultados: Com a estatística descritiva
e análise de variância, constatou-se que
enfermeiros e auxiliares de enfermagem
possuem maior percepção de sofrimento
moral quando comparados aos técnicos
de enfermagem. Questões organizacionais
e formas de comunicação influenciam na
menor percepção de sofrimento moral.
Conclusão: Recomenda-se a implementação
de ações que favoreçam enfrentamentos,
tomadas de decisão e exercício da autonomia
desses trabalhadores.
Objective: To identify the frequency and
intensity of moral distress experienced
by nurses, technicians and nursing assistants
who worked in hospitals in the South
of Rio Grande do Sul State. Method: A
survey research was conducted with 334
nursing workers from three institutions,
through a questionnaire of moral distress.
Constructs were validated through factorial
analysis and Cronbach’s alpha: lack of
competence of the working team, disrespect
to the patient’s autonomy, insufficient
working conditions and therapeutic obstinacy.
Results: With descriptive statistics
and analysis of variance, it was found that
nurses and nursing assistants have higher
perception of moral distress when compared
to nursing technicians. Organizational
questions and ways of communication influence
lower perception of moral distress.
Conclusion: Implementation of actions to
favor coping, decision making and autonomy
exercise from those workers.
Objetivo: Identificar la frecuencia e intensidad
del sufrimiento moral experimentado
por enfermeros, técnicos y auxiliares de
enfermería que trabajan en los hospitales
del sur del estado de Rio Grande do Sul.
Método: Se realizó una investigación encuesta
con 334 trabajadores de enfermería,
pertenecientes a tres instituciones, a
través de la aplicación del cuestionario de
sufrimiento moral. Por medio del análisis
factorial y el Alfa de Cronbach, se validaron
los constructos: falta de competencia
en el equipo de trabajo, falta de respeto a
la autonomía del paciente, condiciones de
trabajo insuficientes y obstinación terapéutica.
Resultados: A través de la estadística
descriptiva y el análisis de la varianza, se
constató que los enfermeros y auxiliares de
enfermería poseen una mayor percepción
del sufrimiento moral comparados a los
técnicos de enfermería. Los aspectos organizacionales
y las formas de comunicación
influyen en la menor percepción del sufrimiento
moral. Conclusión: Se recomienda
la implementación de acciones que favorezcan
los enfrentamientos, las tomas de
decisiones y el ejercicio de la autonomía de
esos trabajadores.