Análise de eficiência dos bancos brasileiros: um enfoque nos investimentos realizados em tecnologia de informação (TI)

Becker, João Luiz; Lunardi, Guilherme Lerch; Maçada, Antonio Carlos Gastaud

Abstract:

 
O setor bancário tem investido bilhões de dólares em Tecnologia de Informação (TI), sendo a concorrência e a rivalidade os principais fatores que têm justificado esta prática. Entretanto, ainda é tema de discussão no meio acadêmico se estes investimentos trazem benefícios reais às organizações.Neste estudo, avalia-se a eficiência de 74 bancos brasileiros, destacando-se os investimentos realizados em TI. O modelo proposto é baseado na técnica não-paramétrica Data Envelopment Analysis (DEA), que analisa a conversão dos investimentos realizados em TI (inputs) em valores que possam trazer retornos (outputs) para as organizações analisadas – apontando indicadores de sucesso e insucesso. Os resultados indicam que: (a) os bancos que mais investem em TI apresentam melhores índices de eficiência; (b) os bancos “Estrangeiros” e com capital “Privado Nacional e Participação Estrangeira” apresentam os melhores índices médios de eficiência global; e (c) nenhum banco “Público Estadual” é classificado como eficiente.
 
Banking sector has spent billions of dollars in Information Technology (IT). Competition and rivalry have been considered the main reasons to justify them. However, whether the investments done in IT actually bring real benefits to the organizations is still a matter of debate in the academy. This study evaluates the efficiency of 74 Brazilian banks, regarding their investments on IT. The proposed model is based on the non-parametric technique of Data Envelopment Analysis (DEA), which analyze the conversion of the IT investments (inputs) to specific outcomes (outputs) – pointing out both successful and unsuccessful indicators. We found that (a) banks which most invested in IT show better efficiency rates; (b) banks classified by capital as “Private and National with foreign share” and “Foreign” show the highest efficiency rates in the global stage; and (c) No “State Public” bank is classified as efficient.
 

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