Abstract:
OBJETIVO: Determinar a prevalência e os genótipos do HPV e identificar os fatores associados à infecção em mulheres,
gestantes e não gestantes HIV-1 positivas e negativas, atendidas nos Ambulatórios de Ginecologia e Obstetrícia e em
Unidades Básicas de Saúde em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. MÉTODOS: Amostras de células cervicais de
302 mulheres foram analisadas para presença de HPV e genótipos por reação em cadeia da polimerase, aninhada e
em sequenciamento. Foram calculadas as razões de prevalência associadas às variáveis estudadas por meio do teste
exato de Fisher ou χ2 e de regressão de Poisson. Foram excluídas as participantes sem material suficiente para realizar a
extração de DNA. RESULTADOS: Das 302 mulheres incluídas no estudo, o HPV foi detectado em 55 (18,2%); destas,
31 eram gestantes, apresentando uma associação significativa para a presença do HPV (p=0,04) quando comparadas
às não gestantes. Os fatores de risco para infecção foram: pacientes com idades ≤20 anos (p=0,04), início precoce
das relações sexuais (p=0,04), ausência do exame citopatológico (p=0,01), diagnóstico de citopatológico alterado
(p=0,001) e contagem ≤349 células/mm3 (p=0,05). No entanto, a multiparidade constitui-se como fator de proteção
para a infecção (p=0,01). Na análise multivariada, demonstrou-se que idade ≤20 anos (RP=2,8; IC95% 1,0–7,7,
p=0,04) e diagnóstico de citopatológico alterado (RP=11,1; IC95% 3,0–4,1, p=0,001) persistiram associadas
significativamente à infecção. O genótipo foi determinado em 47 amostras (85,4%), apresentando um por infecção:
oito HPV 16 e 58; seis HPV 6; quatro HPV 18 e 33; três HPV 53 e 82; dois HPV 83 e 61; um HPV 31, 35, 45, 64,
68, 71 e 85. CONCLUSÕES: A prevalência de detecção do HPV foi de 18,2%, os genótipos mais frequentes foram
o 16 e 58, sendo que fatores sociodemográficos e ginecológicos apresentaram associação com a infecção viral.
OBJETIVO: Determinar a prevalência e os genótipos do HPV e identificar os fatores associados à infecção em mulheres,
gestantes e não gestantes HIV-1 positivas e negativas, atendidas nos Ambulatórios de Ginecologia e Obstetrícia e em
Unidades Básicas de Saúde em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. MÉTODOS: Amostras de células cervicais de
302 mulheres foram analisadas para presença de HPV e genótipos por reação em cadeia da polimerase, aninhada e
em sequenciamento. Foram calculadas as razões de prevalência associadas às variáveis estudadas por meio do teste
exato de Fisher ou χ2 e de regressão de Poisson. Foram excluídas as participantes sem material suficiente para realizar a
extração de DNA. RESULTADOS: Das 302 mulheres incluídas no estudo, o HPV foi detectado em 55 (18,2%); destas,
31 eram gestantes, apresentando uma associação significativa para a presença do HPV (p=0,04) quando comparadas
às não gestantes. Os fatores de risco para infecção foram: pacientes com idades ≤20 anos (p=0,04), início precoce
das relações sexuais (p=0,04), ausência do exame citopatológico (p=0,01), diagnóstico de citopatológico alterado
(p=0,001) e contagem ≤349 células/mm3 (p=0,05). No entanto, a multiparidade constitui-se como fator de proteção
para a infecção (p=0,01). Na análise multivariada, demonstrou-se que idade ≤20 anos (RP=2,8; IC95% 1,0–7,7,
p=0,04) e diagnóstico de citopatológico alterado (RP=11,1; IC95% 3,0–4,1, p=0,001) persistiram associadas
significativamente à infecção. O genótipo foi determinado em 47 amostras (85,4%), apresentando um por infecção:
oito HPV 16 e 58; seis HPV 6; quatro HPV 18 e 33; três HPV 53 e 82; dois HPV 83 e 61; um HPV 31, 35, 45, 64,
68, 71 e 85. CONCLUSÕES: A prevalência de detecção do HPV foi de 18,2%, os genótipos mais frequentes foram
o 16 e 58, sendo que fatores sociodemográficos e ginecológicos apresentaram associação com a infecção viral.