Abstract:
O estudo se propõe analisar, sob a perspectiva das Teorias Institucional e da Legitimidade, quais companhias do Novo
Mercado da BM&FBovespa aderiram às diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) e identificar qual a versão das
diretrizes GRI adotadas. O estudo é descritivo, qualitativo e documental. Os dados foram analisados por meio da
técnica de análise de conteúdo e se referem ao período de 2011 a 2013. Percebe-se que, das 133 companhias da
amostra, 67 não possuem ou não foram encontrados os relatórios de sustentabilidade no período analisado. Das 66
empresas que publicaram o relatório de sustentabilidade no período de 2011 a 2013, somente 17 empresas não
divulgaram as informações socioambientais conforme as diretrizes da GRI. Os resultados revelam que as empresas
divulgam práticas de sustentabilidade nos relatórios para reafirmar sua legitimidade perante a sociedade. Além disso,
utilizam práticas de divulgação com base em outras empresas modelos, como é o caso da adesão às diretrizes da GRI,
o que se pode relacionar com a Teoria Institucional com base no isomorfismo mimético. Sobre as práticas
socioambientais, essas são institucionalizadas nas empresas, e a mudança de versão da G3 para G4 possibilita a
ampliação do disclosure pelos indicadores propostos.
This study aims to examine, from the perspective of institutional and legitimacy theory, which companies belonging to
the different level of the BM&F Bovespa adhered to the guidelines of the Global Reporting Initiative (GRI) and tries to
identify which version of the guidelines was adopted. The study is of descriptive, qualitative and documentary nature.
Data were analyzed using content analysis technique and refer to the period of 2011-2013. It is noticed that out of
the133 companies included in the sample, 67 have no sustainability report or they were not found within the period
analyzed. Of the 66 companies that published sustainability report for the period 2011 to 2013, only 17 companies did
not disclose the environmental information in accordance with the GRI guidelines in the period of 2011-2013. The
results reveal that companies disclose sustainability practices in the reports to reaffirm its legitimacy in society. Also,
they use disclosure practices based on other companies’ models, such as adherence to the GRI guidelines, which could
be related to the institutional theory based on the mimetic isomorphism. With regard to social and environmental
practices, these are institutionalized in companies, and the version change from G3 to G4 enabled the expansion of the
disclosure by the proposed indicators.