Abstract:
A busca por alternativas energéticas de alta tecnologia que causem menor impacto ambiental é cada vez mais presente no plano estratégico de desenvolvimento de diversos países, pois o acelerado crescimento econômico e populacional mundial tem pressionado significativamente a demanda por energia em escala global. Atualmente existe uma grande diversidade de conceitos e tecnologias em competição no campo da conversão da energia dos oceanos em energia elétrica. Destaque deste trabalho foi dado para a energia dos gradientes térmicos, a qual possui o maior potencial de exploração nos oceanos, com cerca de 40 bilhões de MW. Uma das principais vantagens desse tipo de usina é que sua fonte de energia é vasta, naturalmente renovável e não poluente. Neste estudo os resultados obtidos indicam a variabilidade espacial e temporal do gradiente térmico vertical no Atlântico Sul e em especial na Amazônia Azul, a definição de uma Parque de Energia Térmica oceânica (PETO) Brasileira, a variabilidade do parque nos seus parâmetros de controle e a produção de energia elétrica de usinas de conversão de energia térmica oceânica e sua possibilidade de realizar o Efeito Antropogênico Inverso (EIA); na forma matricial para o oceano Atlântico Sul. Além disso, foi aplicada a usina OTEC de forma pontual, verificando-se os mesmos itens listados para os principais sítios energéticos do parque (regiões de maior potência) em relação a sua viabilidade operacional (relação entre superfície e as profundidades que podem configurar o gradiente térmico vertical)
The search for high-tech energy alternatives that cause less environmental impact is increasingly present in the strategic development plan of several countries, as the rapid economic and population growth in the world has significantly pressured the demand for energy on a global scale. Currently there is a great diversity of competing concepts and technologies in the field of converting ocean energy into electricity. Highlight of this work was given to thermal gradient energy, which has the highest exploration potential in the oceans, with about 40 billion MW. One of the main advantages of this type of power plant is that its energy source is vast, naturally renewable and non-polluting. In this study the results indicate the spatial and temporal variability of the vertical thermal gradient in the South Atlantic and especially in the Blue Amazon, the definition of a Brazilian Ocean Thermal Energy Park (OTEP), the variability of the park in its control parameters and the production of electric power from ocean thermal energy conversion plants and their possibility to perform the Inverse Anthropogenic Effect (IAE); in the matrix form for the South Atlantic Ocean. In addition, the OTEC plant was applied in a timely manner, with the same items listed for the main energy sites of the park (higher power regions) in relation to their operational viability (relationship between surface and depths that can configure the vertical thermal gradient)