Navegando por Autor "Acosta, Daniele Ferreira"
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- ItemAnais do V Saúde Mental e Direitos Humanos e da IV Mostra de Saúde Coletiva - 2023(Ed. da FURG, 2023) Knuth, Alan Goularte; Dutra, Rinelly Pazinato; Matos, Tássia Victória Rodrigues de; Meireles, Denise Lima; Cardoso, Jackson; Acosta, Daniele Ferreira; Reis, Maurício Cravo dos; Maciazeki-Gomes, Rita de CássiaO V Saúde Mental e Direitos Humanos e IV Mostra de Saúde Coletiva trouxe a temática “Intersecções e práticas emancipatórias em Saúde Coletiva” para o debate nos dias 23 e 24 de maio de 2023 na Universidade Federal do Rio Grande (FURG). O encontro contou com oficinas, apresentação de trabalhos, mesas de debate e apresentações culturais. As oficinas propostas foram “Propagando a cultura da paz”; “Co-criação na rede: possibilidades do cuidado transversal”; “Saúde do trabalhador na perspectiva da Saúde Coletiva” e “Abrindo a mochila de professoras de Educação Física no SUS: repertórios de residentes multiprofissionais em saúde”. As apresentações culturais passaram por Germinar Malabares e pela cena Hip-Hop de Rio Grande. As mesas de debate foram pensadas com as temáticas: “Trabalho, gênero e raça: intersecções em saúde coletiva”; “AUSSMPE: Movimento social e o protagonismo do usuário em saúde mental” e “Intersecções e práticas emancipatórias em Saúde Coletiva” (mesa título do evento).
- ItemCrack: um olhar sobre a recepção aos usuários de substâncias psicoativas(2008) Silva, Rodrigo Sinnott; Silva, Fernando Amarante; Silva, Eli Sinnott; Acosta, Daniele FerreiraNa busca por uma melhor forma de receber o usuário de crack, foi realizada pela equipe do CENPRE (Centro de Estudos, Prevenção e Recuperação de Dependentes Químicos) uma pesquisa do tipo transversal entre os usuários do serviço. Foi avaliada a forma de recepção ao usuário do crack, a qual, no momento do estudo, se assemelhava aos principais locais de atendimento a usuários de drogas. Os resultados revelaram que 55% dos usuários de crack nunca telefonaram ou retornaram ao centro para o atendimento agendado, o que evidencia a necessidade de modificação na forma de atendimento dessa população. São indispensáveis estudos de análise da rotina de atendimento, para que sirvam como instrumento na construção de uma melhor forma de receber e tratar os usuários de crack, buscando melhorar o prognóstico e reduzir os danos causados ao indivíduo e à sociedade pelo uso de drogas.
- ItemRepresentações sociais de enfermeiras hospitalares acerca da violência doméstica contra a mulher e sua relação com o cuidado(2015) Acosta, Daniele Ferreira; Gomes, Vera Lúcia de OliveiraEstudo fundamentado na Teoria das Representações Sociais com o objetivo geral deanalisar as representações sociais de enfermeiras, acerca da violência domésticacontra a mulher, e sua relação com o cuidado. A pesquisa foi realizada em doishospitais de médio porte do município do Rio Grande/RS. Foram convidadas aparticipar todas as enfermeiras com atuação mínima de dois meses nas unidades que possivelmente internam vítimas de violência doméstica. A coleta de dados ocorreu por meio de Evocações Livres e Entrevista. A primeira consistiu em solicitar que evocassem, espontaneamente, palavras ou expressões frente aos termos indutores "violência doméstica contra a mulher" e "cuidado à vítima". Com a entrevista buscou-se apreender a percepção geral, profissional e pessoal acerca da violência doméstica contra a mulher. Todas responderam às evocações livres. Para as entrevistas convidou-se até três enfermeiras por unidade. As evocações foram submetidas ao software EVOC 2005, que adota como critérios a frequência e a ordem de aparição dos termos evocados para a elaboração do quadro de quatro casas. O conteúdo das entrevistas foi analisado por meio do software ALCESTE 2010. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer nº 80/2014. A análise prototípica da violência doméstica contra a mulher mostrou uma representação estruturada por conter imagem, conteúdo e atitude, evidenciados pelos termos do núcleo central "agressão física", "agressão" e "desrespeito". A "agressão verbal", na zona de contraste, revelou que as enfermeiras com mais de 35 anos, graduadas antes de 2008 ou trabalhadoras da Santa Casa possuem uma variação da representação. A periferia mostrou que o "medo", no quadrante superir direito, refere-se ao sentimento tanto das profissionais quanto das vítimas frente ao agressor, "submissão" faz face com a realidade demonstrando que predominam aspectos históricos e culturais no pensamento coletivo. A estrutura do cuidado à vítima apontou para as dimensões psicossocial, com maior importância; física, educativa, técnica e profissional. Quanto à análise ALCESTE, oito classes fundamentaram os significados da representação, abrangendo conteúdos acerca das vivências, das entrevistadas, sobre a violência no cenário público e privado; os discursos sobre às vítimas e os fatores, relacionados ao agressor, que desencadeiam a violência doméstica; a identificação das vítimas associada às imagens do objeto; a assistência hospitalar as mulheres vitimadas; a articulação jurídica, policial e de saúde no contexto do cuidado; as competências éticolegais das enfermeiras, os limites e as possibilidades no cuidado à vítima. A tese foi confirmada parcialmente, pois evidenciou-se a dimensão relacional do cuidado, fortemente associada ao grau de dependência da vítimas aos cuidados, bem como a preocupação das enfermeiras com a atenção primária e secundária de apoio à vítima. É preciso capacitar as profissionais tanto no que se refere aos aspectos ético-legais sobre o fenômeno, quanto ao preparo emocional para lidar com as vítimas. Cabe expandir as discussões sobre a temática, incluindo a problematização de gênero e as implicações da violência na saúde da mulher, bem como na família.
- ItemTrajetórias de composição do Sistema Único de Saúde pelas Residências Multiprofissionais em Saúde(Ed. da FURG, 2021) Knuth, Alan Goularte; Acosta, Daniele Ferreira; Santos, Daniela Barsotti; Corrêa, Leandro Quadro; Arejano, Ceres Braga
- ItemViolência contra a mulher: estudo das ocorrências registradas na Delegacia Especializada de atendimento às mulheres – Rio Grande-RS(2012) Acosta, Daniele Ferreira; Gomes, Vera Lúcia de OliveiraIntrodução: no Brasil, a violência contra a mulher foi reconhecida somente com a Convenção Belém do Pará, em 1995. A partir daí, inúmeras medidas para prevenção e combate foram instituídas, entre elas a criação das Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres (DEAM) e a Lei Maria da Penha. No entanto, muitas mulheres ainda são vitimadas, na maioria das vezes dentro do próprio lar. Objetivos: delinear o perfil das mulheres vítimas de violência; identificar as formas de violência registradas na DEAM da cidade do Rio Grande/RS; identificar os motivos que levam à prática da violência e descrever os atos violentos perpetrados, por parceiro íntimo, às mulheres que registraram ocorrência na DEAM. Metodologia: estudo documental, quanti e qualitativo, de natureza exploratória, descritiva e delineamento transversal. Fizeram parte do estudo todas as ocorrências cujas vítimas eram mulheres com 18 anos ou mais. O espaço temporal adotado estendeu-se de agosto de 2009, quando foi implantada a delegacia, a dezembro de 2011. Os dados foram coletados entre outubro de 2011 e março de 2012. Para a coleta, foi elaborado e aprovado, após testagem, um instrumento contendo informações acerca do agressor, da vítima, bem como do tipo de violência praticada. Os dados foram digitados em planilhas do tipo Excel. A análise quantitativa foi efetuada por meio de estatística descritiva e do software estatístico SPSS versão 17.0. Para o estudo qualitativo utilizou-se a análise de conteúdo. Esse projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa na Área da Saúde, da Universidade Federal do Rio Grande sob Parecer no 137/2011. Resultados: estão descritos em dois artigos. Analisaram-se 902 ocorrências policiais evidenciando-se que a maioria das vitimas eram mulheres brancas, jovens, com baixa escolaridade. Ainda foi possível identificar que o Centro da cidade ocupou a segunda posição como local de moradia das vítimas, desmitificando a idéia de que a violência predomina na periferia. A violência física prevaleceu nos registros notificados, seguida do descumprimento de ordem judicial. Além disso, encontrou-se a reincidência de denúncias, o que pode estar atrelado à morosidade judicial. Observou-se também, que existem diversos motivos desencadeadores da violência, no entanto todos eles apresentam como pano de fundo as questões associadas ao gênero. A simultaneidade da violência bem como a extensão aos filhos, família e sociedade retratam a gravidade do fenômeno e a necessidade de se rever a resolutividade das medidas protetivas e das penas atribuídas aos agressores. Conclusões: este estudo expôs, parcialmente, a situação da violência contra a mulher no município, pois se sabe que existem muitos casos velados que não chegam a ser notificados. Entretanto, evidenciou-se o predomínio da violência física cometida por parceiro íntimo repercutindo em graves consequências à vida das vítimas. Assim, julga-se ímpar a implementação de uma rede efetiva de apoio a essas mulheres bem como a atuação de equipe multidisciplinar capacitada, coesa e sensível ao problema, incluindo os profissionais da saúde, que precisam, ainda, estar ciente da obrigatoriedade da notificação compulsória, fundamental para a formulação de novas políticas públicas de combate e prevenção a esse fenômeno.
