Navegando por Autor "Cipriano, Diego Mendes"
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- ItemO Bairro Getúlio Vargas e a grande faxina dos anos 70: consequências socioambientais e Educação Ambiental na remoção de moradias durante a expansão portuária (Rio Grande - RS)(2012) Cipriano, Diego Mendes; Machado, Carlos Roberto da SilvaNesta dissertação, analisamos a problemática das remoções de moradias do Bairro Getúlio Vargas entre os anos de 1971 e 1973, motivadas pela expansão das atividades portuárias na cidade do Rio Grande, tendo em vista compreender como os diferentes atores se pronunciaram sobre estes acontecimentos. Buscamos apreender as conseqüências imediatas deste processo aos moradores deslocados para novos ou recém-criados bairros da cidade. Do ponto de vista de nossos referenciais teóricos, utilizamos o entendimento de que o território é constituído numa relação de interdependência entre os humanos e o seu ambiente e delimitado através de relações de poder na atuação de diversos sujeitos no controle de determinado espaço, que também é permeado de todo um modo de vida compartilhado por dada comunidade. Ao se organizar territorialmente, a sociedade cria padrões de ocupação e uso de seus recursos e eventualmente adentra em processos de "segregação espacial" entre grupos conforme os usos e os sentidos de que os mesmos estão imbuídos. Nesta digressão histórica, buscamos realizar uma leitura de Rio Grande considerando a vida emergente das contradições sociais entre seus sujeitos, que portam diferentes conteúdos em suas concepções e formas de apropriação e uso dos recursos. Desse modo, sob a ótica do materialismo histórico, nos utilizamos de diversas fontes históricas: notícias da imprensa escrita, documentos oficiais do porto e entrevista com uma de suas autoridades da época, numa análise que compreende o papel da História em nos auxiliar no entendimento de problemas do tempo presente através de um exame crítico das lições colocadas pelo passado, nos qualificando para a adoção de posturas e ações diante de um tema ainda candente nos debates em nosso município. Neste sentido, elaboramos este estudo numa estrutura de três capítulos consecutivos e articulados entre si. No primeiro, argumentamos sobre a importância dos portos no processo da globalização econômica, e ainda, os antecedentes das contradições históricas vivenciadas, de forma recorrente, por moradores da zona portuária de Rio Grande. No segundo, realizamos uma síntese sobre a ocupação do Bairro Getúlio Vargas no século XX até o início dos anos setenta, quando se consolida um território em que os moradores partilham seus trajetos, costumes e uma vida comum. No terceiro, são analisados os discursos da imprensa, dos vereadores e do responsável mais direto pela remoção das moradias para, através dos diferentes pronunciamentos sobre estes acontecimentos, compreender as contradições mais visíveis e imediatas sofridas pelos moradores à época. Evidenciamos que a remoção das moradias do BGV no início da década de 1970 consistiu um processo marcado por contradições que configurou um cenário de segregação espacial, desenraizamento cultural e precarização das condições socioambientais daqueles moradores. Assim, apontamos para uma mudança na forma com que os educadores e gestores ambientais poderão conceber e praticar futuros eventuais processos de remoção de casas em áreas portuárias, de modo a considerar os moradores como portadores do direito ao desfrute de seus territórios. Isto porque, à luz de uma Educação Ambiental crítica e transformadora, conceber e praticar a vida em seus diversos contextos socioambientais é o mesmo que garantir e respeitar o direito das populações desenvolverem livremente suas potencialidades numa perspectiva de participação e cidadania plena que contribua à emergência gradativa de um novo modelo civilizatório.
- ItemO bairro Getúlio Vargas e a grande faxina dos anos 70: conseqüências socioambientais e Educação Ambiental na remoção de moradias durante a expansão portuária (Rio Grande-RS)(2012) Cipriano, Diego Mendes; Machado, Carlos Roberto da SilvaNesta dissertação, analisamos a problemática das remoções de moradias do Bairro Getúlio Vargas entre os anos de 1971 e 1973, motivadas pela expansão das atividades portuárias na cidade do Rio Grande, tendo em vista compreender como os diferentes atores se pronunciaram sobre estes acontecimentos. Buscamos apreender as conseqüências imediatas deste processo aos moradores deslocados para novos ou recém-criados bairros da cidade. Do ponto de vista de nossos referenciais teóricos, utilizamos o entendimento de que o território é constituído numa relação de interdependência entre os humanos e o seu ambiente e delimitado através de relações de poder na atuação de diversos sujeitos no controle de determinado espaço, que também é permeado de todo um modo de vida compartilhado por dada comunidade. Ao se organizar territorialmente, a sociedade cria padrões de ocupação e uso de seus recursos e eventualmente adentra em processos de “segregação espacial” entre grupos conforme os usos e os sentidos de que os mesmos estão imbuídos. Nesta digressão histórica, buscamos realizar uma leitura de Rio Grande considerando a vida emergente das contradições sociais entre seus sujeitos, que portam diferentes conteúdos em suas concepções e formas de apropriação e uso dos recursos. Desse modo, sob a ótica do materialismo histórico, nos utilizamos de diversas fontes históricas: notícias da imprensa escrita, documentos oficiais do porto e entrevista com uma de suas autoridades da época, numa análise que compreende o papel da História em nos auxiliar no entendimento de problemas do tempo presente através de um exame crítico das lições colocadas pelo passado, nos qualificando para a adoção de posturas e ações diante de um tema ainda candente nos debates em nosso município. Neste sentido, elaboramos este estudo numa estrutura de três capítulos consecutivos e articulados entre si. No primeiro, argumentamos sobre a importância dos portos no processo da globalização econômica, e ainda, os antecedentes das contradições históricas vivenciadas, de forma recorrente, por moradores da zona portuária de Rio Grande. No segundo, realizamos uma síntese sobre a ocupação do Bairro Getúlio Vargas no século XX até o início dos anos setenta, quando se consolida um território em que os moradores partilham seus trajetos, costumes e uma vida comum. No terceiro, são analisados os discursos da imprensa, dos vereadores e do responsável mais direto pela remoção das moradias para, através dos diferentes pronunciamentos sobre estes acontecimentos, compreender as contradições mais visíveis e imediatas sofridas pelos moradores à época. Evidenciamos que a remoção das moradias do BGV no início da década de 1970 consistiu um processo marcado por contradições que configurou um cenário de segregação espacial, desenraizamento cultural e precarização das condições socioambientais daqueles moradores. Assim, apontamos para uma mudança na forma com que os educadores e gestores ambientais poderão conceber e praticar futuros eventuais processos de remoção de casas em áreas portuárias, de modo a considerar os moradores como portadores do direito ao desfrute de seus territórios. Isto porque, à luz de uma Educação Ambiental crítica e transformadora, conceber e praticar a vida em seus diversos contextos socioambientais é o mesmo que garantir e respeitar o direito das populações desenvolverem livremente suas potencialidades numa perspectiva de participação e cidadania plena que contribua à emergência gradativa de um novo modelo civilizatório.
- ItemBairro Getúlio Vargas e a grande faxina dos anos 70: remoção de moradias e consequências socioambientais na expansão portuária (Rio Grande-RS)(2013) Cipriano, Diego Mendes; Machado, Carlos Roberto da SilvaNeste artigo, analisamos a problemática das remoções de moradias do Bairro Getúlio Vargas entre os anos de 1971 e 1973, motivadas pela expansão das atividades portuárias na cidade do Rio Grande, tendo em vista compreender como os diferentes atores se pronunciaram sobre estes acontecimentos. Buscamos apreender as conseqüências imediatas deste processo aos moradores deslocados para novos ou recém-criados bairros da cidade. Evidenciamos que a remoção das moradias do BGV no início da década de 1970 consistiu um processo marcado por contradições que configurou um cenário de segregação espacial, desenraizamento cultural e precarização das condições socioambientais daqueles moradores. Assim, apontamos para uma mudança na forma com que os educadores e gestores ambientais poderão conceber e praticar futuros eventuais processos de remoção de casas em áreas portuárias, de modo a considerar os moradores como portadores do direito ao desfrute de seus territórios. Isto porque, à luz de uma Educação Ambiental crítica e transformadora, conceber e praticar a vida em seus diversos contextos socioambientais é o mesmo que garantir e respeitar o direito das populações desenvolverem livremente suas potencialidades numa perspectiva de participação e cidadania plena que contribua à emergência gradativa de um novo modelo civilizatório.
- ItemA cidade do Rio Grande e sua natureza na visão de um cronista do século XIX(2014) Cipriano, Diego Mendes; Machado, Carlos Roberto da SilvaNeste artigo, foram analisados alguns aspectos dos relatos do viajante naturalista Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), alusivos às impressões que o mesmo registrara sobre a paisagem da recém-constituída cidade do Rio Grande-RS, no sentido de apreender os valores que o mesmo atribuiu à natureza em alguns espaços desta nascente urbe. Para isso, situamos a sua produção ao contexto histórico em que estava imerso o viajante, tanto no que tange à cidade como no relacionado ao panorama europeu, com sua visão de mundo e concepções de homem ocidental que era. Apreendemos em Saint-Hilaire uma íntima relação entre os seus valores éticos e estéticos, na medida em que a apreciação negativa que ele fez da paisagem rústica ou virgem – o feio – esteve enraizado na idéia de atraso civilizacional.
- ItemO estudo da natureza da/na cidade: algumas contribuições da história ambiental(2009) Cipriano, Diego Mendes; Machado, Carlos Roberto da SilvaO presente trabalho tem por objetivo discutir a problemática ambiental urbana forjada pela modernidade capitalista e os fundamentos teóricos do estudo de caso, em desenvolvimento, da cidade do Rio Grande (Brasil). Para isso, dividimos este artigo em três partes constitutivas. Na primeira, apresentamos a problemática da natureza da/na globalização capitalista, conferindo especial atenção à realidade sócio-ambiental contemporânea. Na segunda, tratamos da emergência da História Ambiental, discutindo o caráter interdisciplinar deste campo do conhecimento, sobretudo na interface com a Geografia, e também, suas potencialidades investigativas à temática em foco. Finalmente, na terceira parte, argumentamos sobre a importância do debate, da investigação e de construirmos soluções à problemática ambiental urbana no processo de produção da cidade com desenvolvimento humano sustentável para o "outro mundo possível" dos Fóruns Sociais Mundiais. Isto porque, na globalização neoliberal atual, a cidade, quer como espaço direcionado à reprodução do sistema capitalista e de sua hegemonia, quer como forma de superação do atual paradigma sócio-econômico-ambiental, é um lugar estratégico.
- ItemPaisagens de uma cidade latino-americana sob a perspectiva de um viajante oitocentista(2014) Cipriano, Diego Mendes; Machado, Carlos Roberto da SilvaNeste artigo, serão analisados alguns aspectos dos relatos do viajante naturalista Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), alusivos às impressões que o mesmo registrara sobre a paisagem da recém-constituída cidade do Rio Grande-RS, no sentido de apreender os valores que o mesmo atribuiu à natureza em alguns espaços desta nascente urbe. Para isso, situaremos a sua produção ao contexto histórico em que estava imerso o viajante, tanto no que tange à cidade como no relacionado ao panorama europeu, com sua visão de mundo e concepções de homem ocidental que era. Apreendemos em Saint-Hilaire uma íntima relação entre os seus valores éticos e estéticos, na medida em que a apreciação negativa que ele fez da paisagem rústica ou virgem – o feio – esteve enraizado na idéia de atraso civilizacional.
