Navegando por Autor "Furlong, Eliana Badiale"
Agora exibindo 1 - 20 de 94
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
- ItemActivity of rice bran proteic extracts against Fusarium graminearum(2013) Pagnussatt, Fernanda Arnhold; Bretanha, Cristiana Costa; Meza, Silvia Leticia Rivero; Buffon, Jaqueline Garda; Furlong, Eliana BadialeThe application of natural antifungal substances is motivated by the need for alternatives to existing methods that are not always applicable, efficient, or that do not pose risk to consumers or the environment. Furthermore, studies on the behaviour of toxigenic species in the presence of natural fungicides have enabled their safe application in the food chain. This study aimed to identify the fraction of the rice grain with greater inhibitory activity of amylase and related to its antifungal and antimycotoxigenic potential against Fusarium graminearum CQ 244 biomass. The greatest inhibitory effect was observed in extracts of bran, which inhibited by 90% the fungal amylase activity. The primary fractionation of the rice bran extract was more efficient when ethanolic extracts was precipitated by acetone, resulting in a specific inhibition estimated at 20 μg min-1mg protein1, PF 45 and recovery 61%. The rice bran protein extracts showed fungistatic activity against F. graminearum, with MIC50 of 419 μg ml-1 and 168 mg ml-1 estimated from glucosamine and amylase inhibition, respectively, which cause 63% biomass inhibition and 40% of the nivalenol (NIV) production.
- ItemAnálises quali e quantitativas de micotoxinas em águas da cadeia produtiva do arroz por CCD e CCDAE(2012) Leite, Clarice Caldeira; Buffon, Jaqueline Garda; Fagundes, Carlos Alberto Alves; Furlong, Eliana BadialeThis study validated a simple and applied method for determining mycotoxins aflatoxin B1, aflatoxin B2, ochratoxin A, zearalenone and deoxynivalenol, in water from the rice production chain. Five solvent combinations for extraction were tested, with quantification performed by TLC/HPTLC and confirmation by LC-MS/MS. Mycotoxins in water from field and rice industries were evaluated. Mycotoxin recovery levels were around 90%. Two samples from rice parboiling waste were contaminated (deoxynivalenol/aflatoxin B1, 110/9 ng mL-1; and deoxynivalenol, 100 ng mL-1). Zearalenone, deoxynivalenol and ochratoxin A (36, 30 and 28%) were carried to soaking water during parboiling.
- ItemAntioxidant Properties of Spirulina (Arthospira) platensis Cultivated Under Different Temperatures and Nitrogen Regimes(2007) Colla, Luciane Maria; Furlong, Eliana Badiale; Costa, Jorge Alberto VieiraThe main aim of this work was to investigate the effects of temperature and nitrogen concentration on the antioxidant potential of extracts from Spirulina (Arthospira) platensis biomass. S. platensis biomass obtained at 35ºC and with 1.875 g.L-1 or 2.5 g.L-1 of sodium nitrate in the culture medium presented higher concentrations of phenolic compounds. The antioxidant potential of methanol extracts of biomass on the enzymatic browning caused by peroxidase were 29 and 35%, respectively, being the reduction related to the amount of phenolic compounds present in this extract.
- ItemAplicação de carboxipeptidase obtida de Rhizopus na degradação de ocratoxina A(2013) Kupski, Larine; Alves, Chiara Leal; Buffon, Jaqueline Garda; Furlong, Eliana BadialeMicotoxinas são metabólitos secundários produzidos por fungos filamentosos em diferentes etapas da cadeia produtiva de alimentos. Entre micotoxinas, ocratoxina A (OTA) é de grande importância, e apresenta efeitos carcinogênicos, nefrotóxicos e teratogênicos. Estes efeitos vêm motivando o desenvolvimento de métodos capazes de diminuir esta contaminação aos níveis permitidos pela legislação. Os métodos biológicos envolvendo o uso de enzimas e microorganismos para degradação da OTA tem se destacado, em função da especificidade reacional e das condições brandas para a detoxificação. Neste trabalho foram estabelecidas condições de extração de carboxipeptidase A a partir de biomassa fermentada por Rhizopus oryzae para empregá-la na degradação de OTA, tendo pancreatina como controle. A metodologia padronizada para extração enzimática consistiu em agitação ultrassônica durante 30 minutos numa potencia fixa de 150 W e 40kHz. O extrato enzimático do microorganismo apresentou uma capacidade de degradação de 19,4%, que ocasionou uma degradação 49% superior a ação da pancreatina. Este resultado confirma a vantagem da utilização de enzimas microbianas em detrimento as de origem vegetal inclusive para processos de biodegradação micotoxicologica.
- ItemApplication of protein-phenolic based coating on tomatoes (Lycopersicum esculentum)(2012) Cipolatti, Eliane Pereira; Kupski, Larine; Rocha, Meritaine da; Oliveira, Melissa dos Santos; Buffon, Jaqueline Garda; Furlong, Eliana BadialeThe aim of this study was to investigate the use of protein-phenolic based coating made from fermented rice bran on cherry tomatoes (Lycopersicum esculentum). Tests were performed with glycerol 3% (v/v), glycerol with protein-phenolic rice bran extract (5%), glycerol with protein-phenolic extract after 96 hours of fermentation (5%), and a control (without coating). The coated cherry tomatoes were kept at room temperature for 28 days. Mass loss, pH and acidity, total soluble solids, and carotenoids were determined every 96 hours. The coating made from the biomass extract reduced the carotenoid and acidity levels in the fruits studied by 17 and 21.1%, respectively, compared to the control. The coating proved an efficient barrier to water vapor with mass loss of 57% less than the control suggesting that it can be used as an alternative for vegetable tissue conservation.
- ItemArroz comercializado na região sul do Brasil: Aspectos Micotoxicologicos e Microscopicos(2003) Nunes, Itaciara Larroza; Magagnin, Glênio; Bertolin, Telma Elita; Furlong, Eliana BadialeFoi realizado um levantamento de características micotoxicológicas e microscópicas em arroz destinado ao consumo humano, comercializado nas cidades de Pelotas e Rio Grande, RS. As amostras, arroz integral [16], arroz parboilizado [16] e arroz branco polido [24] foram coletadas em supermercados, no período de maio a setembro de 2000. A avaliação de ocorrência de aflatoxinas B1, B2, G1, G2, ocratoxina A, zearalenona, desoxinivalenol e toxina T-2 foi realizada pela técnica de cromatografia de camada delgada (ccd). As duas últimas toxinas foram avaliadas também pela técnica de cromatografia gasosa (cg). A micoflora foi determinada através de plaqueamento em superfície em Ágar Batata Dextrose Acidificado, com incubação a 25ºC por 5 dias. As colônias mais freqüentes foram identificadas através da técnica de microcultivo. Dentre as amostras analisadas, duas apresentaram contaminação por ocratoxina A (104 e 128mg.Kg-1), três por zearalenona (559, 1117 e 1955mg.Kg-1), sendo uma co-contaminação com a primeira. Uma das amostras estava contaminada com desoxinivalenol (266 e 300mg.Kg-1), este quantificado por CCD e CG. Quanto à enumeração de bolores e leveduras, os resultados mostraram que 3,6% das amostras apresentaram valores superiores a 10 4 UFC.g -1 e 11% valores próximos deste. Sujidades microscópicas, acima dos limites da legislação (0,25%), foi detectada em uma amostra de arroz integral.
- ItemAssessment of the antifungal activity of spirulina platensis phenolic extract against aspergillus flavus(2011) Souza, Michele Moraes de; Prietto, Luciana; Ribeiro, Anelise Christ; Souza, Taiana Denardi de; Furlong, Eliana BadialeThe production of safe food has stimulated the search for natural substances that possess antifungal activity. The indirect methods of estimating fungal biomass are based on the measurement of glucosamine, ergosterol and protein - typical compounds produced during the development of biomass. The aim of the study was to assess the effect of the phenolic extract from Spirulina platensis on the production of structural compounds in Aspergillus flavus, in order to identify its action on fungal inhibition. The Spirulina platensis methanolic extracts presented 1.15 mg phenolic compound/g Spirulina platensis, which showed an antifungal effect against Aspergillus flavus, inhibiting the glucosamine production up to 56%. Therefore, it may be employed as natural defense when food protection is necessary.
- ItemAssessment of the antifungal activity of spirulina platensis phenolic extract against aspergillus flavus(2011) Souza, Michele Moraes de; Prietto, Luciana; Ribeiro, Anelise Christ; Souza, Taiana Denardi de; Furlong, Eliana BadialeThe production of safe food has stimulated the search for natural substances that possess antifungal activity. The indirect methods of estimating fungal biomass are based on the measurement of glucosamine, ergosterol and protein - typical compounds produced during the development of biomass. The aim of the study was to assess the effect of the phenolic extract from Spirulina platensis on the production of structural compounds in Aspergillus flavus, in order to identify its action on fungal inhibition. The Spirulina platensis methanolic extracts presented 1.15 mg phenolic compound/g Spirulina platensis, which showed an antifungal effect against Aspergillus flavus, inhibiting the glucosamine production up to 56%. Therefore, it may be employed as natural defense when food protection is necessary.
- ItemAtividade antioxidante e antifúngica de extratos vegetais(2007) Oliveira, Melissa dos Santos; Dors, Giniani Carla; Soares, Leonor Almeida de Souza; Furlong, Eliana BadialeA proposta desta investigação foi medir os conteúdos fenólicos totais, avaliar a atividade antioxidante, e a atividade antifúngica de extratos de laranja, limão, maçã, banana, batata, berinjela, arroz e trigo. Os conteúdos de fenóis totais dos extratos foram quantifi cados por método espectrofotométrico, utilizando o reagente folin-ciocalteau e testados quanto a atividade antioxidante em um sistema enzimático na redução da atividade da peroxidase. Foi avaliada a atividade antifúngica sobre o fungo Aspergillus fl avus, sendo sua produção de afl atoxina B1 avaliada em placas de petri com BDA. os valores de velocidade máxima das reações enzimáticas indicaram que os extratos vegetais estudados promoveram inibições de 22% a 98% na reação de escurecimento enzimático em 10 minutos. O comportamento das velocidades das reações de escurecimento em diferentes concentrações de substrato sugere que as reações de inibição são do tipo não competitiva, exceto para os extratos das cascas de banana, berinjela e polpa de maçã. Os extratos das polpas de limão, laranja e banana e das cascas de maçã apresentaram atividade antioxidante maior que a atividade antifúngica sobre Aspergillus fl avus. Todos os extratos vegetais, excetuando-se a polpa da batata, inibiram totalmente a produção de afl atoxinas.
- ItemAvaliação da atividade antifúngica de extratos fenólicos de cebola, farelo de arroz e microalga Chlorella phyrenoidosa(2010) Souza, Michele Moraes de; Oliveira, Melissa dos Santos; Rocha, Meritaine da; Furlong, Eliana BadialeO objetivo deste trabalho foi relacionar os níveis de fenóis totais em cebola, farelo de arroz e microalga Chlorella phyrenoidosa com a atividade antifúngica testada contra o fungo Rhyzopus oryzae. Os compostos fenólicos da cebola foram extraídos em três sistemas solventes: aquoso, metanólico e com acetato de etila, os do farelo de arroz e da microalga Chlorella phyrenoidosa extraídos com metanol. Os extratos foram quantificados colorimetricamente com reagente de Folin-Ciocalteau. O método para avaliar a atividade antifúngica empregou a técnica de Ágar diluído. O Rhyzopus oryzae teve seu desenvolvimento inibido em presença de extratos metanólico e acetoetílicos de cebola e metanólico de farelo de arroz, que continham as concentrações de compostos fenólicos testadas, 86; 2,6; e 46 μgfenóis.mL–1meio, respectivamente. O extrato aquoso de cebola e metanólico de Chlorella phyrenoidosa não inibiram o crescimento fúngico em nenhuma das concentrações fenólicas testadas.
- ItemAvaliação da atividade antifúngica e antimicotoxinas de extratos de farelo de arroz, cebola e microalga chlorella(2008) Souza, Michele Moraes de; Furlong, Eliana BadialeA contaminação fúngica acarreta alterações na qualidade nutricional e no valor econômico dos produtos alimentícios podendo causar danos patológicos em plantas, animais e humanos. A identificação da atividade antifúngica e antimicotoxinas, em extratos de diferentes fontes que exibem propriedades de inibir naturalmente o crescimento de fungos e subseqüente produção de micotoxinas (metabólitos secundários produzidos por fungos toxigênicos), abre a perspectiva de empregar de forma mais eficiente os tecidos vegetais empregando-os como conservadores naturais. Entre os compostos com propriedades inibidoras de crescimento fúngico e produção de micotoxinas, naturalmente presentes em alimentos, destacam-se os compostos fenólicos, que por sua estrutura química dificultam a atividade de enzimas metabólicas de microrganismos. As matérias-primas escolhidas foram: o farelo de arroz, a cebola e a microalga Chlorella phyrenoidosa. Aos três tecidos são atribuídas propriedades funcionais, sendo que os dois primeiros são abundantes na região sul e comercializados com baixo valor agregado. A chlorella é empregada em dietas especiais como fonte de compostos bioativos especialmente aminoácidos essenciais e compostos antioxidantes. Este trabalho teve como objetivo determinar o teor de compostos fenólicos, a atividade antifúngica sobre o desenvolvimento dos fungos dos gêneros Rhyzopus sp., Aspergillus oryzae, Aspergillus flavus, e Fusarium graminearum e a atividade antimicotoxinas sobre o fungo Aspergillus flavus, em extratos de farelo de arroz, cebola e Chlorella. Os compostos fenólicos da cebola foram extraídos em três sistemas solventes: aquoso, metanólico e acetato de etila. Os compostos fenólicos do farelo de arroz e da chlorella foram extraídos com metanol, sendo quantificados colorimetricamente com reagente de Folin-Ciocalteau. O conteúdo de fenóis totais nos vegetais variou de 68 μgfenóis.g-1 em extrato aceto-etílico de cebola a 3012 μgfenóis.g-1 em extrato aquoso de cebola. Os extratos foram triados sobre os fungos Rhyzopus sp e Aspergillus oryzae que foram os modelos para estimar a inibição de crescimento fúngico. Esporos de Aspergillus flavus foram utilizados para estudar o efeito inibidor da produção de aflatoxina B1 e B2. Os extratos testados apresentaram algum grau de inibição do desenvolvimento fúngico, sendo a chlorella a que apresentou maior inibição em relação aos outros extratos, em todos os fungos testados, chegando a 31% de inibição/μg fenol total. Após o 7°, 14° e 21° dia de incubação foram realizadas extrações de micotoxinas do meio de crescimento pelo método adaptado de TANAKA et al., (2000). O extrato fenólico de Chlorella inibiu totalmente a produção de micotoxinas em relação ao controle. Estes resultados mostram que a ação antifúngica está naturalmente presente em alguns tecidos vegetais e que encontrar a forma de extraí-los e aplicá-los como conservadores de alimentos é muito promissor para agregar valor aos alimentos, principalmente aqueles de baixo valor comercial.
- ItemAvaliação das atividades antifúngica e antimicotoxina de extratos fenólicos de farelo de arroz(2012) Souza, Michele Moraes de; Rocha, Meritaine da; Oliveira, Melissa dos Santos; Furlong, Eliana BadialeNeste trabalho, foram feitas associações dos níveis de compostos fenólicos obtidos de farelo de arroz com a inibição da multiplicação dos fungos Fusarium graminearum, Aspergillus oryzae e Aspergillus flavus, e a inibição da produção de aflatoxinas pelo último micro-organismo. Os compostos fenólicos foram extraídos com metanol e quantificados colorimetricamente com o reagente de Folin-Ciocalteau. A atividade antifúngica foi avaliada pela técnica de ágar diluído. Todos os fungos tiveram seu desenvolvimento inibido em até 2,3% inibição/μgfenol total na presença do extrato fenólico de farelo de arroz, além da inibição da produção de micotoxinas em 100%. Esses dados sugerem que o arroz possui defesas naturais contra o ataque por essas espécies fúngicas analisadas, e que podem estar associadas à ocorrência de ácidos fenólicos na sua composição.
- ItemAvaliação do potencial de compostos fenólicos em tecidos vegetais(2003) Furlong, Eliana Badiale; Colla, Eliane; Bortolato, Danila Sá; Baisch, Ana Luiza Muccillo; Soares, Leonor Almeida de SouzaO objetivo do trabalho é padronizar uma metodologia para determinação do conteúdo de fenóis totais em amostras de erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hill), bagaço de laranja (Citrus sinensis, Osbeck) e polpa de berinjela (Solanum melongina, L.). Estudos quanto a suas atividades funcionais, e mais especificamente a hipocolesterolêmica, vêm sendo desenvolvidos na Fundação Universidade Federal do Rio Grande, RS. Foram testados três procedimentos quanto a sua capacidade de extrair e clarificar extratos dos tecidos para quantificação de fenóis, empregando a propriedade redutora com o reagente de Folin-Ciocalteau. Os resultados mostraram que adaptações num procedimento que consiste em extração metanólica a frio, partição com hexano e clarificação com Ba(OH)2 e ZnSO4 apresentaram valores de recuperação e coeficientes de recuperação em bagaço de laranja, polpa de berinjela e erva-mate de 89%, 117% e 70% e 9,85%; 4,99% e 6,32%, respectivamente. Nas amostragens dos tecidos estudados, os teores de fenóis variaram entre 353 e 2137g fenol. g-1 de amostra, sendo a ordem crescente de conteúdo: polpa de berinjela, bagaço de laranja e erva-mate.
- ItemAvaliação Nutricional de multimisturas - Efeito de um processo fermentativo(2006) Sacchet, Fernanda Scheunemann; Machado, Adelia Ferreira de Faria; Vasconcellos, Daniele Guimarães Vasques; Soares, Leonor Almeida de Souza; Furlong, Eliana BadialeNo presente trabalho foi estudado em ratos o efeito da alteração de componentes na formulação e na fermentação por Saccharomyces cerevisae de multimistura na digestibilidade in vivo, utilização líquida de nitrogênio (NPU) e valor biológico. Com os resultados obtidos podese observar que a digestibilidade verdadeira (43,9%), o índice glicêmico (101,71mg/dL) e o ganho de peso (24,8%) indicaram que a multimistura sem folha de mandioca fermentada seria a mais indicada ao consumo humano, quando comparada às demais formulações estudadas. Sendo que, para o grupo que recebeu a dieta caseína (grupo controle) foram obtidos digestibilidade verdadeira de 97,5%, índice glicêmico de 110,29mg/dL e ganho de peso de 42,2%.
- ItemBiodegradação de deoxinivalenol por aspergillus oryzae e rhizopus sp.: um estudo bioquímico de degradação e toxicidade(2008) Buffon, Jaqueline Garda; Furlong, Eliana BadialeA contaminação aleatória de alimentos por micotoxinas afeta as condições de sanidade das dietas de humanos e animais. Dentre as toxinas fúngicas, deoxinivalenol (DON) se destaca pela freqüente contaminação de produtos agrícolas e alimentos e pela sua resistência a degradação pelo emprego de métodos tradicionais de processamento, o que motiva políticas de controle e a busca por técnicas de descontaminação. A descontaminação biológica empregando processsos fermentativos tem sido apontada como uma alternativa promissora, pois permite degradar micotoxinas através do sistema enzimático microbiano e melhorar características funcionais e sensoriais de matérias-primas e insumos alimentícios. Este trabalho teve por objetivo estudar condições e mecanismos de biodegradação de deoxinivalenol empregando Aspergillus oryzae e Rhizopus sp. em sistemas fermentativos submersos. Para tanto, foi necessário adequar metodologia para reação de derivação na determinação cromatográfica de DON; estudar o potencial e condições de degradação via fermentação submersa por Aspergillus oryzae e Rhizopus sp.; e avaliar a atividade de oxidoredutases e a citotoxicidade dos extratos fementados. A otimização da metodologia estabeleceu a melhor condição para a reação de derivação com 200 µL de anidrido trifluoroacético e 18 mg de bicarbonato de sódio, durante 6 minutos a 74 °C na faixa entre 7 e 21 µg de DON. A quantificação de DON residual no meio fermentado mostrou que as espécies fúngicas Rhizopus sp. e Aspergillus oryzae possuem a capacidade de degradar DON demonstrando índices médios de 87,4 e 62,4% respectivamente, principalmente quando o meio submerso foi água estéril e fermentação realizada durante 48 horas. A velocidade máxima de degradação neste intervalo foi de 10,8 e 12,4 ppb/h, observando também um aumento na atividade específica da enzima peroxidase. Os extratos dos fermentados com A. oryzae e Rhizopus sp. apresentaram efeito de inibição de proliferação celular (IC50) quando concentrados 10 vezes em 48 e 72 horas respectivamente. Os meios fermentados com Rhizopus sp. apresentaram menor efeito (1,5 vezes) quando comparado com Aspergillus oryzae.
- ItemCaracterização de compostos bioativos em cebola e Chlorella(2008) Recart, Vânia Machado; Furlong, Eliana BadialeO trabalho tem como objetivo determinar propriedades funcionais de tecidos vegetal e microbiano visando fornecer subsídios para uma dieta saudável. O tecido vegetal escolhido para este estudo foi a cebola cultivada na região sul do Rio Grande do Sul e a microalga chlorella, que será avaliada como padrão de funcionalidade. As amostras de cebolas foram fornecidas e separadas em classes comerciais, conforme o Regulamento Técnico de Qualidade de Cebola, aprovado em 1995 pelo Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária, pelos técnicos da EMATER - Rio Grande. A composição centesimal, pH e acidez (AOAC, 2000) e os compostos fenólicos da cebola que foram extraídos em três sistemas solventes sob condições padronizadas (etanólico, aquoso, acetato de etila) e quantificados colorimétricamente com reagente de Folin-Ciocalteau. Na microalga chlorella os fenóis foram extraídos em sistema solvente metanólico. O teor de lipídios foi determinado pelo método de Bligh & Dyer para ambas as matrizes, os açúcares redutores foram determinados conforme método do 3,5-DNS (MILLER) para as amostras de cebola e na microalga chlorella foi estimado por diferença. Nas cebolas foi estimada a atividade específica de catalase, peroxidase e polifenoloxidase. A estimativa do potencial funcional dos compostos fenólicos foi indicada pela capacidade de seqüestrar o radical livre (DPPH), inibição da ação de enzimas oxirredutases e inibição de produção de peróxidos e compostos oxidados em sistemas lipídicos. Nos extratos de cebola a média dos teores de fenóis em solvente metanol, água e acetato de etila foram respectivamente 2,3; 3 e 0,08 mg/g de cebola. Os valores para umidade variaram entre 88,3 e 88,6%, lipídios entre 0,16 e 0,19%, proteínas entre 0,86 e 1,04%, cinzas entre 0,73 e 0,76%, fibras entre 0,6 e 0,7%, açúcares redutores entre 3,73 e 5,2%, o pH entre 5,08 e 5,23, a acidez entre 0,29 e 0,38%. A microalga chlorella apresentou 56,9% de proteína, 4,1% de umidade, 6,3% de cinzas, 22,3% de açúcares redutores, 2,8% de fibra-bruta, 7,6% de lipídios, 0,2% de acidez e pH 5,7. A atividade específica da catalase nas diferentes classes de cebola variou entre 0,014 e 0,025 mg H2O2/min/mg proteínas, sendo os maiores valores encontrados nas classes 2 e 3. A polifenoloxidase não foi detectada nas diferentes classes enquanto que a atividade específica da peroxidase variou entre 0,003 e 0,031 abs/min/mg proteínas. Todos os extratos apresentaram atividade seqüestradora do radical livre DPPH, porém o extrato de cebola extraído com acetato de etila foi o que apresentou maior inibição específica (53%) em relação aos demais. As velocidades máximas da reação de escurecimento enzimático diminuíram em presença dos extratos de cebola e chlorella, o que caracteriza o efeito de inibição da oxidação do guaiacol catalisado pela peroxidase. O extrato mais promissor para evitar a oxidação ocasionada pela catálise metálica em sistema lipídico foi o extrato de cebola extraído com acetato de etila com uma inibição percentual de 53% acompanhado pela menor formação de peróxido (até três vezes menor) e de malonaldeído (1,5 vezes menor) ao longo do tempo do experimento.
- ItemCaracterização de compostos nitrogenados presentes em farelos fermentados em estado sólido(2007) Silveira, Cristina Moreira da; Furlong, Eliana BadialeFarelo de arroz desengordurado e farelo de trigo foram submetidos à fermentação em estado sólido pelos fungos Rhizopus sp. e Aspergillus oryzae, visando a obtenção de um produto enriquecido em proteínas, reaproveitando um subproduto da indústria beneficiadora de cereais. Os farelos fermentados obtidos foram caracterizados quanto aos seus compostos nitrogenados. Foi determinado o conteúdo protéico, de aminoácidos totais e digeríveis e de metionina disponível. Os maiores aumentos nos teores protéicos dos farelos foram observados com o microrganismo Rhizopus sp.. Os teores de aminoácidos totais, aminoácidos digeríveis e metionina disponíveis foram aumentados nos farelos fermentados por ambos os fungos, sendo que o escore químico, após 72 horas, variou entre 37,5 e 54,3%.
- ItemCaracterização química de pescados empregados para tratamento de Asma brônquica na Região Sul do Rio Grande do Sul.(2006) Furlong, Eliana Badiale; Bastos, Ademir Larrea; Baisch, Ana Luiza MuccilloVisando agregar conhecimento científico à cultura popular e disponibilizar informações sobre pescados disponíveis no litoral sul do Rio Grande do Sul, o presente trabalho teve por objetivo caracterizar quimicamente duas espécies de pescado, Balistes capriscus (peixe-porco) e Meticirrhus littoralis (papaterra), aos quais a população da região Sul do Rio Grande do Sul atribui propriedades farmacológicas. Os pescados foram coletados junto à empresas e no entreposto pesqueiro da cidade do Rio Grande, RS. Para a caracterização físico-química foram separadas a porção comestível (músculo) e a pele das duas espécies. A composição química foi determinada por métodos da AOAC International (2000), exceto os lipídios que foram quantificados de acordo com método de Bligh e Dyer (1959). Os fosfolipídios foram determinados na fração lipídica por espectrofotometria segundo metodologia padrão alemã descrita por Esteves, Gonçalves e Barrera-Arellano (1995) adaptada para lipídios de pescado. O músculo e pele do peixe porco e papa-terra apresentaram, respectivamente, média de 78,5 e 71,5; 80 e 75,5% de umidade; 1,4 e 11; 1,2 e 0,8% de cinzas; 18,8 e 16,7; 17,6 e 18,5% de proteína; 0,77 e 0,5; 0,82 e 7% de lipídios. Os valores de fosfolipídios obtidos foram de 17,2 mg. g-1 de LT (lipídios totais) e 11,3 mg .g-1 de LT para músculo e pele do peixe porco; 5,8 mg. g-1 LT e 2,04 mg. g-1 de LT para músculo e pele do papa-terra. As relações de fosfolipídios/gordura nos músculos das duas espécies se mostraram semelhantes as mencionados para outros pescados citados na literatura. No entanto, na pele de peixe porco o teor de fosfolipídios é aproximadamente 5 vezes maior que na pele de papa-terra.
- ItemCasca de arroz como adsorvente para extração de micotoxinas em cebola(2011) Carvalho, Ana Paula Moura Guimarães; Furlong, Eliana BadialeA produção mundial de arroz chega a 80 milhões de toneladas ao ano, considerando que as cascas representam 20% deste valor, anualmente são geradas cerca de 1.162.000 toneladas desse rejeito. Há alguns anos, esse material era descartado no ambiente, atualmente as leis de proteção ambiental, demandaram na preocupação com resíduos de casca de arroz (FOLETO, 2005). Segundo Mayer (2006) a casca leva aproximadamente 5 anos para se decompor e exala um volume elevado de metano, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. Visando proteger a integridade do meio ambiente, estão sendo buscadas alternativas para reduzir os impactos ambientais do descarte e recuperar os investimentos na cultura do grão. Devido seu alto teor de silício a casca de arroz, é matéria-prima de grande interesse para aplicação em vários ramos: indústria eletrônica, cerâmica e na agricultura e também pode ser utilizada como fonte energética e ser aplicadas como adsorvente, em análises químicas (FOLETO, 2005; ROSA, 2009). Neste trabalho o objetivo foi padronizar método para a determinação das aflatoxinas B1, B2, G1, G2 e ocratoxiana A em cebola, empregando a técnica de extração, Dispersão da Matriz em Fase Sólida (MSPD), tendo a casca de arroz como adsorvente, de forma a possibilitar a determinação dos contaminantes empregando cromatografia de camada delgada de alta eficiência (HPTLC) e/ou cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a detector de fluorescência (HPLC-FD). A cebola (Allium cepa L.) foi a matriz escolhida devido sua importância econômica, ela é a terceira hortaliça mais importante economicamente no Brasil, depois do tomate e da batata. O país está entre os dez maiores produtores do mundo, sendo que na safra de 2010 a produção foi de 1.548.146 toneladas. Dentre os estados que se destacam pela sua produção estão: Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. No entanto, a cebola assim como os demais alimentos é suscetível à contaminação fúngica e se entre a microbiota estiverem espécies toxigênicas pode ocorrer à produção de micotoxinas. O método foi validado avaliando-se curva analítica, linearidade, limites de detecção e quantificação, precisão (repetitividade e precisão intermediária) e exatidão (recuperação) para cada tipo de determinação cromatográfica. Para HPTLC, os limites de detecção variaram entre 0,33-5µg Kg-1 e os de quantificação entre 1-15µg Kg-1 Para o método HPLC-FD os limites de detecção variaram entre 0,003– 0,26 µg Kg-1 e os de quantificação 0,03 – 2,6 µg Kg-1 . As recuperações para o método HPTLC variaram entre 76- 95% e para HPLC-FD variaram entre 72-88%. O método desenvolvido foi aplicado para verificar a ocorrência de micotoxinas em 14 amostras de cebola. A contaminação com aflatoxinas foi verificada em 43% das amostras analisadas. O nível máximo encontrado foi de 90 µg Kg-1 para aflatoxina B2 em uma amostra de cebola crioula, com o defeito de mancha negra.
- ItemChanges in lipid, fatty acids and phospholipids composition of whole rice bran after solid-state fungal fermentation(2011) Oliveira, Melissa dos Santos; Feddern, Vivian; Kupski, Larine; Cipolatti, Eliane Pereira; Furlong, Eliana Badiale; Soares, Leonor Almeida de SouzaThe aim of this study was to evaluate fermented rice bran phospholipids, lipids and fatty acid content in a fermentation solid system with Rhizopus oryzae fungus. For this, aliquots were withdrawn every 24 h over 120 h. The content of phospholipids was determined by colorimetric method.Esterified fatty acids were separated by gas chromatography, then identified and quantified. The total lipids from fermented rice bran (FB) decreased from 20.4% to 11.2% in the range between 0 h and 120 h of fermentation while phospholipid contents were increased up to 2:4 mg P g 1 lipid . In fermented bran, oleic, palmitic and linoleic acids prevailed, with a decrease in saturated fatty acids (20%) and increase in the unsaturated ones (5%). This study showed that rice bran fermentation with R. oryzae can be applied to the production of phospholipids altering the saturated to unsaturated fatty acid ratio.
