Navegando por Autor "Hallal, Pedro Rodrigues Curi"
Agora exibindo 1 - 20 de 34
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
- ItemAssociação entre nível econômico e inatividade física em diferentes domínios(2009) Del Duca, Giovâni Firpo; Rombaldi, Airton José; Knuth, Alan Goularte; Azevedo, Mario Renato; Nahas, Markus Vinicius; Hallal, Pedro Rodrigues CuriO objetivo do estudo foi avaliar a associação entre inatividade física em diferentes domínios (lazer, trabalho, atividades domésticas e deslocamento) e nível econômico. Conduziu-se um estudo transversal de base populacional na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul. A amostra foi composta por 972 indivíduos na faixa etária de 20 a 69 anos. O nível econômico foi categorizado em quatro grupos, com base na classifi cação da Associação Nacional de Empresas de Pesquisa. A inatividade física, investigada em quatro domínios (lazer, trabalho, atividades domésticas e deslocamento), foi o desfecho do estudo. Para isso, empregou-se o Questionário Internacional de Atividades Físicas, versão 8, forma longa avaliando a semana habitual. Utilizou-se como defi nição de inatividade física a não realização de nenhuma atividade física em cada domínio. Empregou-se a regressão de Poisson com variância robusta nas análises bruta e ajustada, levando-se em consideração a amostragem por conglomerados. A prevalência de inatividade física em cada domínio foi: no lazer, 50,9% (IC95% 45,9 – 56,0); no trabalho, 52,0% (IC95% 48,1 – 55,8); nas atividades domésticas, 18,3% (IC95% 13,9 – 22,7); e no deslocamento, 21,8% (IC95% 17,1 – 26,6). Observou-se uma associação direta entre o nível econômico e a inatividade física nos domínios trabalho, doméstico e deslocamento nos homens, e nos domínios doméstico e deslocamento nas mulheres. Houve associação inversa do nível econômico com a inatividade física no lazer em ambos os sexos. Conclui-se que a direção da associação entre atividade física e nível econômico é dependente dos domínios da atividade física avaliados.
- ItemAssociations of birth order with early growth and adolescent height, body composition, and blood pressure: prospective birth cohort from Brazil(2011) Wells, Jonathan; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Reichert, Felipe Fossati; Dumith, Samuel de Carvalho; Menezes, Ana Maria Baptista; Victora, Cesar GomesBirth weight has been inversely associated with later blood pressure. Firstborns tend to have lower birth weight than their later-born peers, but the long-term consequences remain unclear. The study objective was to investigate differences between firstborn and later-born individuals in early growth patterns, body composition, and blood pressure in Brazilian adolescents. The authors studied 453 adolescents aged 13.3 years from the prospective 1993 Pelotas Birth Cohort. Anthropometry, blood pressure, physical activity by accelerometry, and body composition by deuterium were measured. Firstborns (n¼ 143) had significantly lower birth weight than later borns (n¼ 310). At 4 years, firstborns had significantly greater weight and height, indicating a substantial overshoot in catch-up growth. In adolescence, firstborns had significantly greater height and blood pressure and a lower activity level. The difference in systolic blood pressure could be attributed to variability in early growth and that in diastolic blood pressure to reduced physical activity. The magnitude of increased blood pressure is clinically significant; hence, birth order is an important developmental predictor of cardiovascular risk in this population. Firstborns may be more sensitive to environmental factors that promote catch-up growth, and this information could potentially be used in nutritional management to prevent catch-up ‘‘overshoot.’’
- ItemAtividade física de pais e filhos: um estudo de base populacional(2008) Silva, Inácio Crochemore Mohnsam da; Knuth, Alan Goularte; Amorim, Tales Emílio Costa; Kremer, Marina Marques; Rombaldi, Airton José; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Azevedo, Mario RenatoO objetivo do estudo foi avaliar a associação entre a prática de atividade física no lazer dos pais e a participação de seus filhos em esportes ou prática de exercícios orientados. Foram avaliadas ainda as associações entre os indicadores de atividade física e variáveis demográficas e socioeconômicas. Foi realizado um estudo transversal, de base populacional, na cidade de Pelotas-RS. Um total de 972 indivíduos de 20 a 69 anos foi entrevistado. A prevalência da prática suficiente de atividades físicas no lazer entre os adultos foi de 30,2% (IC95% 27,3; 33,1). Os homens foram significativamente mais ativos do que as mulheres (p < 0,001). Entre os entrevistados, 384 indivíduos relataram ter ao menos um filho com idade entre seis e 18 anos. A prática de esportes e atividades físicas orientadas entre crianças e adolescentes (N = 675) foi de 25,6% (IC95% 22,3; 28,9). Evidenciou-se associação direta e significativa entre o nível econômico e prática de atividades físicas dos pais e dos filhos. Nas análises de associação entre a prática de atividades físicas organizadas dos filhos e o nível de atividades físicas dos pais, as diferenças encontradas não apresentaram significância estatística, embora para a análise geral o valor P encontrado tenha sido limítrofe (p = 0,053). Apesar de este estudo não encontrar uma clara associação entre a prática de atividades físicas de pais e filhos, o estímulo à prática de atividade física entre crianças, jovens e adultos deve ser ampliado, e mais estudos sobre o efeito das relações sociais na adoção de comportamentos saudáveis devem ser priorizados.
- ItemAtividade física e fatores associados em adultos de área rural em Minas Gerais, Brasil(2010) Bicalho, Paula Gonçalves; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Oliveira, Andréa Gazzinelli Corrêa de; Knuth, Alan Goularte; Meléndez, Gustavo VelásquezOBJETIVO: Estimar os níveis de atividade física e sua associação com fatores sociodemográfi cos em moradores de áreas rurais. MÉTODOS: Estudo transversal, de base populacional, incluindo 567 adultos de duas comunidades rurais do Vale do Jequitinhonha, MG, entre os anos de 2008 e 2009. Os níveis de atividade física foram coletados por meio do Questionário Internacional de Atividade Física, versão longa adaptada. Utilizou-se o ponto de corte de 150 minutos de atividade física semanal entre os domínios: trabalho, domicílio, lazer e deslocamento. Os fatores sociodemográfi cos pesquisados foram sexo, cor da pele, idade, estado marital, escolaridade e autopercepção de saúde. Foram realizadas análise bivariada (qui-quadrado, p≤ 0,05) e análise múltipla de regressão logística. RESULTADOS: A prevalência de indivíduos que praticaram 150 minutos ou mais de atividade física no trabalho foi de 82,9% (IC 95%: 77,8;88,0) entre os que trabalham atualmente. Essa proporção para os outros domínios foram: domicílio 63,5% (IC 95%: 59,6;67,4); lazer 10,1% (IC 95%: 7,6;12,6); e no deslocamento 32,0% (IC 95%: 28,2;35,8). Os homens foram mais ativos que as mulheres no lazer, deslocamentos e trabalho, enquanto as mulheres foram mais ativas no ambiente doméstico. A atividade física de lazer foi mais prevalente em indivíduos de maior escolaridade, mais jovens e entre os de cor preta e parda. No deslocamento, mulheres mais jovens e homens e mulheres com estado de saúde excelente/bom foram mais ativos. Os homens com maior escolaridade foram os menos ativos neste domínio. CONCLUSÕES: A prevalência de adultos fi sicamente ativos em área rural é alta, mas os níveis de atividade física no lazer são baixos e seguem padrões similares aos de áreas urbanas segundo idade, sexo e escolaridade.
- ItemAtividade física e redução de custos por doenças crônicas ao Sistema Único de Saúde(2010) Bielemann, Renata Moraes; Knuth, Alan Goularte; Hallal, Pedro Rodrigues CuriO objetivo deste estudo foi avaliar a redução de custos que poderia ser promovida pela atividade física para internações hospitalares por doenças do aparelho circulatório (DAC) e diabetes, e nos custos com medicamentos para o tratamento do diabetes e da hipertensão arterial realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na cidade de Pelotas no ano de 2007. A avaliação do custo das hospitalizações foi realizada por meio do DATASUS, buscando-se os gastos das internações. O levantamento do custo dos medicamentos foi feito ativamente em órgãos competentes da cidade a partir da lista de medicamentos essenciais disponibilizados aos cadastrados no Programa HiperDia que foram distribuídos no ano de 2007. O impacto econômico da atividade física foi avaliado através de riscos relativos da literatura. O custo das internações hospitalares por DAC foi de aproximadamente R$ 4 milhões, sendo maior em homens. Para o diabetes, a maioria dos R$ 100 mil gastos foi a partir das internações realizadas por mulheres. O tratamento medicamentoso da hipertensão e do diabetes custou ao SUS em 2007, respectivamente, em torno de R$ 100 mil e R$ 300 mil. O potencial econômico da atividade física ao SUS oscilou entre 12% para a utilização de medicamentos e 50% para hospitalizações por DAC e foi estimado em R$ 2,2 milhões. A inatividade física além de comprometer a qualidade de vida da população, culmina em impacto econômico ao sistema público. Iniciativas de promoção da atividade física são necessárias para melhoria do estado de saúde da população e conseqüente redução de gastos.
- ItemConhecimento de adultos sobre o papel da atividade física na prevenção e tratamento de diabetes e hipertensão: estudo de base populacional no Sul do Brasil(2009) Knuth, Alan Goularte; Bielemann, Renata Moraes; Silva, Shana da; Borges, Thiago Terra; Del Duca, Giovâni Firpo; Kremer, Marina Marques; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Rombaldi, Airton; Azevedo Jr, Mario Renato deThe aim of this study was to evaluate public knowledge on the role of physical activity in the prevention and treatment of diabetes and hypertension, and the factors associated with such knowledge. A population-based cross-sectional study was conducted in Pelotas, southern Brazil, including 972 adults aged 20 to 69 years, selected with a clustering protocol. Knowledge on the preventive and curative benefits of physical activity was higher for hypertension (87.2%) than for diabetes (47.2%). Women were more knowledgeable on the role of physical activity in preventing diabetes (PR: 1.16; 95%CI: 1.03-1.31). In terms of treatment, greater knowledge was associated with female gender, current physical activity, obesity, subjects, and higher socioeconomic status. For prevention of hypertension, greater knowledge was observed in individuals with higher socioeconomic status (PR: 1.23; 95%CI: 1.11-1.36). For treatment of hypertension, physically active and obese subjects showed greater knowledge. Subjects were generally more knowledgeable on the curative role of physical activity than on its preventive benefits. Public health efforts should aim to raise public awareness on the preventive effects of physical activity against diabetes, hypertension, and other chronic noncommunicable diseases.
- ItemConhecimento dos acadêmicos de Educação Física sobre os efeitos da atividade física na prevenção e tratamento do diabetes(2007) Knuth, Alan Goularte; Borges, Thiago Terra; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Azevedo, Mario RenatoO objetivo deste estudo foi investigar o conhecimento de acadêmicos de Educação Física sobre o diabetes e sua associação com a prática de atividade física e avaliar a percepção dos acadêmicos quanto à qualidade da formação para lidar com indivíduos diabéticos. Os participantes foram acadêmicos da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas. De um total de 263 acadêmicos elegíveis, 221 foram entrevistados. O percentual de acadêmicos que corretamente indicou hereditariedade, obesidade e alimentação como fatores de risco para diabetes foi elevado (>90%). Por outro lado, cerca de 1/5 dos acadêmicos não apontou corretamente a principal alteração metabólica resultante do diabetes e 14% desconheciam a associação entre prática de atividade física e diabetes. O conhecimento dos alunos tendeu a aumentar com o passar dos anos, embora os alunos do terceiro ano tenham apresentado conhecimento consistentemente superior aos do quarto ano. Pode-se concluir que o conhecimento dos acadêmicos sobre o diabetes foi satisfatório, embora alguns aspectos ainda possam ser melhorados e a maioria dos acadêmicos julgue sua formação acadêmica “não adequada” para lidar com indivíduos diabéticos.
- ItemConhecimento sobre fatores de risco para doenças crônicas: estudo de base populacional(2009) Borges, Thiago Terra; Rombaldi, Airton José; Knuth, Alan Goularte; Hallal, Pedro Rodrigues CuriThe aim of the present study was to evaluate public awareness of the association between four behavioral factors (sedentary lifestyle, smoking, alcohol abuse, and inadequate diet) and eight diseases (diabetes, hypertension, AIDS, osteoporosis, lung cancer, depression, liver cirrhosis, and acute myocardial infarction). We conducted a population- based cross-sectional study including 2,096 individuals 10 years or older. A random clustered sampling strategy was used. For each behavioral factor, a knowledge score was constructed, ranging from zero to eight points. The highest mean score was observed for inadequate diet (5.3), followed by smoking (5.1), sedentary lifestyle (4.7), and alcohol abuse (4.5). Overall, higher knowledge scores were observed among people with high socioeconomic status and more schooling, and in intermediate age groups. Government health promotion strategies are needed to raise public awareness of risk factors for chronic diseases.
- ItemDiscriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associados(2012) Gonçalves, Helen; Dumith, Samuel de Carvalho; Chica, David Alejandro González; Menezes, Ana Maria Baptista; Araújo, Cora Luiza Pavin; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Bastos, João Luiz DornellesObjetivo. Avaliar a prevalência e os fatores associados à discriminação autorrelatada por adolescentes. Métodos. Análise transversal dos adolescentes pertencentes à coorte de nascidos vivos em 1993 na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Dos 5 249 membros da coorte, foram coletadas informações em 2004 e 2005 sobre discriminação autorrelatada, variáveis sociodemográficas, atributos físicos e estado nutricional em 4 452 adolescentes. Regressão de Poisson foi utilizada nas análises bruta e ajustada para estimar as razões de prevalência (RP). Resultados. A prevalência global de discriminação autorrelatada foi de 16,4%. Na análise ajustada, a discriminação foi mais relatada por meninas (RP = 1,27, IC95%: 1,10 a 1,48); heteroclassificados pretos (RP = 1,28, IC95%: 1,04 a 1,57); pelos mais pobres (RP = 1,58, IC95%: 1,23 a 2,02); os que se perceberam como muito magros ou muito gordos (RP = 1,81 e 1,54, respectivamente), com dificuldades financeiras familiares (RP = 1,76, IC95%: 1,49 a 2,08); que usavam óculos (RP = 1,74, IC95%: 1,45 a 2,10), com autopercepção negativa da aparência dental (RP = 1,58, IC95%: 1,21 a 2,07), com reprovação escolar (RP = 1,23, IC95%: 1,01 a 1,51) ou que participaram em brigas no último ano (RP = 1,62, IC95%: 1,36 a 1,94). A associação entre discriminação e estado nutricional foi diferente conforme o sexo (P de interação = 0,009). Meninos magros relataram maior discriminação, enquanto aqueles com sobrepeso e obesidade apresentaram menor prevalência. Em meninas, a prevalência de discriminação foi maior entre as obesas, sendo esse efeito mais forte entre as ricas do que nas pobres. Conclusões. A discriminação autorrelatada foi prevalente e desigualmente distribuída na população. Intervenções para reduzir experiências discriminatórias devem ser implementadas em fases iniciais da vida.
- ItemEpidemiologia da atividade física e a necessidade de aproximação com as pesquisas qualitativas(2011) Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Knuth, Alan GoularteOs objetivos do presente ensaio foram: a) discutir os avanços da área de epidemiologia da atividade física no Brasil; b) destacar a necessidade de pesquisas qualitativas na área; c) apontar alguns caminhos de pesquisa que integram as diferentes metodologias. Tem se observado um crescimento do campo de epidemiologia da atividade física no Brasil, especialmente a partir do ano 2000, que coincide com a maior inserção de profissionais de Educação Física nos programas de pós-graduação em saúde coletiva e epidemiologia. No entanto, esse crescimento se dá basicamente por meio de pesquisas de natureza quantitativa, visto que a maioria dos estudos qualitativos brasileiros na área têm se limitado a comentar os métodos utilizados nas pesquisas quantitativas e suas limitações.
- ItemEstudo Prospectivo Sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (Dpoc): Incidência E Fatores De Risco Em 5 Anos.(2010) Gigante, Denise Petrucci; Menezes, Ana Maria Baptista; Dumith, Samuel de Carvalho; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Menezes, Adriana Baptista
- ItemEvolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil: revisão sistemática(2007) Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Dumith, Samuel de Carvalho; Bastos, Juliano Peixoto; Reichert, Felipe Fossati; Siqueira, Fernando Carlos Vinholes; Azevedo, Mario RenatoOBJETIVO: Descrever a evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil. MÉTODOS: Revisão sistemática da literatura, realizada em bases de dados eletrônicas (Medline/PubMed, Lilacs, Ovid, Science Direct, BioMed Central e High Wire), em periódicos nacionais não indexados, por busca específi ca por autores e contato com pesquisadores. A seleção dos artigos teve como critérios de inclusão: amostra representativa de alguma população defi nida; tamanho da amostra de pelo menos 500 indivíduos; coleta de dados realizada no Brasil; mensuração de atividade física e relato dos resultados com base nessa variável. RESULTADOS: Foram incluídos 42 estudos. O primeiro artigo foi publicado em 1990, observando-se tendência de aumento de publicações a partir de 2000. Foi detectada disparidade regional nas publicações, com concentração de estudos nas regiões Sudeste e Sul. A maioria dos estudos (93%) utilizou questionários como instrumentos de pesquisa, cujos conteúdos variaram, assim como as defi nições operacionais de sedentarismo, difi cultando a comparação dos resultados. CONCLUSÕES: Embora a literatura em epidemiologia da atividade física venha crescendo quantitativamente no Brasil, limitações metodológicas dificultam a comparação entre os estudos, tornando a padronização de instrumentos e defi nições essenciais para o avanço científi co da área.
- ItemHeavy alcohol consumption and associated factors: a population-based study(2004) Costa, Juvenal Soares Dias da; Silveira, Mariângela Freitas da; Gazalle, Fernando Kratz; Oliveira, Sandro Schreiber de; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Menezes, Ana Maria Baptista; Gigante, Denise Petrucci; Maria Teresa Anselmo Olinto; Macedo, Silvia Elaine CardozoObjective To determine the prevalence of heavy alcohol consumption and factors associated with it in a Brazilian adult population.Methods Cross-sectional population-based study including 2,177 adults (aged 20 to 69),living in the urban area of the municipality of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil.The sample was selected in multiple stages. Heavy alcohol consumption was defined as above 30g/day. The adjusted analysis was conducted by logistic regression.Results The prevalence of heavy alcohol consumption was 14.3% (29.2% among men and 3.7% among women). The following groups presented higher prevalences of heavy alcohol consumption after adjusted analysis: men, elderly people, blacks or mulattoes,heavy smokers, and people who present some kind of chronic disease. Men with minor psychiatric disorders showed higher prevalences of heavy alcohol consumption than other men. Among women, association between age and heavy alcohol consumption was inversely related. Furthermore, the study indicates that among hypertensive subjects, those with heavy alcohol consumption presented worse disease management. Conclusions Heavy alcohol consumption is high and results in countless negative consequences for the individual’s health and quality of life. Our results highlight the high prevalence of heavy alcohol consumption and indicate subsections of the whole population more susceptible to alcoholism.
- ItemHospital admissions from birth to early adolescence and early-life risk factors: the 11-year follow-up of the 1993 Pelotas (Brazil) birth cohort study(2010) Menezes, Ana Maria Baptista; Noal, Ricardo Bica; Cesar, Juraci Almeida; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Araújo, Cora Luiza Pavin; Dumith, Samuel de Carvalho; Barros, Fernando Celso Fernandes de; Victora, Cesar GomesThe aim of this prospective analysis was to describe the cumulative incidence of hospital admissions in the first year of life and between 1 and 11 years of age and to explore associated factors. Hospital admissions were collected through regular monitoring in the first year of life, and through maternal report on admissions between 1 and 11 years. Analyses were stratified by sex and adjusted for confounding factors. 18.1% of children were hospitalized in the first year of life, and 30.7% between ages 1 and 11 years. Among boys, hospital admission in the first year was associated with low family income, paternal smoking during pregnancy, preterm delivery, and low birthweight. Among girls, in addition to the variables described for boys, black/mixed skin color was also a risk factor for hospital admission. For admissions between 1 and 11 years of age, low family income and gestational age ≥ 37 weeks were found to be significant risk factors.
- ItemInfancy and childhood growth and physical activity in adolescence: prospective birth cohort study from Brazil(2012) Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Dumith, Samuel de Carvalho; Ekelund, Ulf; Reichert, Felipe Fossati; Menezes, Ana Maria Baptista; Victora, Cesar Gomes; Wells, JonathanBackground: The Developmental Origins of Health and Disease hypothesis suggests that intrauterine, infancy and early childhood variables play a key role at programming later health. However, little is known on the programming of behavioral variables, because most studies so far focused on chronic disease-related and human capital. The aim of the present study was to evaluate the effects of prenatal, infancy and childhood weight and length/height gains on objectively-measured physical activity (PA) in adolescence.Methods This is a prospective birth cohort study in Pelotas, Brazil, including 457 adolescents (mean age: 13.3 years) with weight and length/height data at birth, one, three and six months, one and four years of age. PA was measured using a GT1M Actigraph accelerometer, and expressed as (a) minutes per day spent on sedentary, light, moderate, vigorous and veryvigorous activities; (b) total counts per day. Results: 61.3% of the adolescents accumulated 60+ minutes of moderate-to-vigorous PA per day. Weight and length/height trajectories in infancy and childhood were similar between those classified as active or inactive at 13.3 years. However, those classified as inactive were heavier and taller at all ages; differences were statistically significant only in terms of length at three, six and 12 months.Conclusions: Weight gain in infancy and childhood did not predict variability in adolescent PA, but those active in adolescence showed somewhat smaller average gains in length in infancy. These findings suggest that PA may partially be sensitive to early hormonal programming, or that genetic factors may affect both early growth and later metabolism or predisposition for PA.
- ItemNutritional status of adolescents: the 11-year follow-up of the 1993 Pelotas (Brazil) birth cohort study(2010) Araújo, Cora Luiza Pavin; Dumith, Samuel de Carvalho; Menezes, Ana Maria Baptista; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Vieira, Maria de Fátima; Madruga, Samanta Winck; Victora, Cesar GomesWe evaluate the influence of demographic, socioeconomic, and maternal variables on the nutritional status of adolescents aged 11 years. We conducted a prospective cohort study including 4,452 adolescents born in Pelotas, Southern Brazil, in 1993, accounting for 87.5% of the original cohort. Nutritional status was evaluated based on World Health Organization criteria. Subjects were classified according to nutritional status into thin, normal, overweight and obese. Independent variables analyzed included skin color, socioeconomic status, maternal schooling, and maternal body mass index (BMI). Analyses were stratified by sex, and multivariable regression was performed using the multinomial logistic approach. Overall, 7% of adolescents were classified as thin, 11.6% as overweight, and 11.6% as obese. Among boys, thinness was inversely associated with maternal schooling and maternal BMI. Among girls, thinness was directly associated with maternal BMI. Overweight and obesity were directly associated with socioeconomic status and maternal BMI, the former showing the strongest association with nutritional status among adolescents.
- ItemPeso medido versus peso percebido e fatores associados em adolescentes(2010) Araújo, Cora Luiza Pavin; Dumith, Samuel de Carvalho; Menezes, Ana Maria Baptista; Hallal, Pedro Rodrigues CuriObjetivo. Comparar a autopercepção corporal e o estado nutricional objetivamente medido por meio de peso, altura e pregas cutâneas em adolescentes e avaliar os fatores associados à discordância entre essas duas medidas. Métodos. A amostra incluiu os membros da coorte de nascimentos de 1993 na Cidade de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, que foram visitados em seus domicílios em 2004 e 2005. O desfecho em estudo resultou da comparação entre o estado nutricional e a percepção que os adolescentes tinham de seu peso corporal, sendo dividido em três categorias: subestimação, concordância e superestimação. As variáveis explanatórias foram sexo, cor da pele, índice de bens, sedentarismo, dieta inadequada, discriminação, regime para emagrecimento e sentimento de bem-estar e opinião do adolescente sobre como os pais percebiam o corpo desse adolescente. Para as análises estatísticas, empregou-se regressão logística multinomial. Resultados. Foram entrevistados 4 452 indivíduos (87,5% da coorte original). A média de idade foi de 11 anos. De acordo com o estado nutricional, 7,1% foram classificados como magros, 69,8% como eutróficos, 11,6% com sobrepeso e 11,6% com obesidade. Com relação ao peso percebido, 19% dos jovens se achavam magros ou muito magros, 56% se sentiam normais quanto ao peso e 25% se consideravam gordos ou muito gordos. A concordância global entre a autopercepção corporal do adolescente e seu estado nutricional foi de 65% (kappa = 0,36). A subestimação foi de 24,9% entre meninos vs. 20,3% entre meninas. A superestimação foi de 15,8 % entre meninas vs. 8,5% entre meninos. Conclusão. Houve tendência de as meninas superestimarem o seu peso corporal e de os meninos subestimarem o mesmo. Detectou-se também forte associação entre a opinião que os adolescentes acreditam que os pais têm de si e a autopercepção de estado nutricional dos adolescentes.
- ItemPhysical activity as a predictor of adolescent body fatness: a systematic review.(2009) Reichert, Felipe Fossati; Menezes, Ana Maria Baptista; Wells, Jonathan; Dumith, Samuel de Carvalho; Hallal, Pedro Rodrigues CuriAdolescent obesity has increased dramatically in several countries in recent decades; however, the contribution of physical activity level to adolescent adiposity requires clarification. This article investigates the effect of physical activity on subsequent levels of adiposity in adolescence. The methodological aspects of the studies included in this article, particularly in terms of measurement accuracy for both exposure (physical activity) and outcome (adiposity) variables, are also evaluated. Systematic searches of the literature were undertaken using online databases, including PubMed/MEDLINE, examination of citations and contacting of authors. The online databases were searched from their earliest records until 2007, Only longitudinal studies with 50 or more adolescents were included. Two independent reviewers assessed the quality of the studies using the Downs and Black checklist. Thirteen observational, five experimenta! and six quasi-experimental studies (without a control group) were identified. Almost all studies were carried out in highincome settings and showed protective effects of physical activity for both prevention and treatment of adolescent obesity. However, e.xpcrimental studies undertaken with obese adolescents at baseline usually combined physical activity with dietary changes, making it difficult to assess the effect of physical activity itself on the treatment of obesity. Physical activity estimated from questionnaires and body mass index (BMI) were the most frequently used measures. Despite the feasibility of using these approaches in epidemiological studies, significant limitations are evident. Questionnaires are subjective and adolescents may not report physical activity level accurately. Furthermore. BMI is not an accurate measure of fatness for adolescents, as it is also associated with lean mass, hence bias may arise from its longitudinal association with physical activity level. Despite the majority of studies reviewed showing protective effects of physical activity on adiposity, particularly in individuals who are obese at baseline, the current literature on this issue is sparse and several methodological drawbacks are evident. The main limitations relate to a lack of validity in the measurements of both physical activity and body composition. Further studies are needed in order to generate evidence-based recommendations for the quantity and quality of adolescent physical activity required to prevent or treat adolescent obesity.
- ItemPhysical activity prevalence and correlates among adolescents from Southern Brazil(2010) Dumith, Samuel de Carvalho; Domingues, Marlos Rodrigues; Gigante, Denise Petrucci; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Menezes, Ana Maria Baptista; Kohl, HaroldOBJECTIVE: To estimate the prevalence and identify correlates of physical activity among adolescents. METHODS: Cross-sectional study nested within a cohort of 4,325 subjects from the city of Pelotas, Southern Brazil, aged 14-15 years in 2008. Physical activity was analyzed using three different approaches: (1) prevalence of any leisure-time physical activity; (2) prevalence of any active commuting to school; and (3) prevalence of engaging in at least 300 minutes per week of both (1) and (2) combined. Independent variables included sociodemographic, behavioral, social, and biological characteristics, and number of different leisure-time physical activites practiced. Statistical analyses were carried out using Poisson regression. RESULTS: The proportion of adolescents involved in any type of leisure-time physical activity was 75.6%, while 73.4% displayed some form of active commuting to school. Prevalence of total physical activity score (≥ 300 min/ week) was 48.2%, being greater among boys (62.6%) than among girls (34.5%). Furthermore, prevalence increased along with the number of physical activity modalities practiced (p<0.001). Factors associated with greater physical activity (leisure + commuting) at the recommended levels were: nonwhite ski acolor, having failed at school, and playing videogames. Lower socioeconomic status, more time spent on the computer, and parental physical activity were associated with the outcome only among girls. CONCLUSIONS: Less than half the adolescents reached recommended levels of physical activity, and this proportion tended to decrease among subjects with higher socioeconomic level. Associated factors were different for leisure-time and commuting. Engaging in a wide variety of physical activities should be encouraged already during childhood.
- ItemPrática de atividade física e sedentarismo em brasileiros: resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2008(2008) Knuth, Alan Goularte; Malta, Deborah Carvalho; Dumith, Samuel de Carvalho; Pereira, Cimar Azeredo; Morais Neto, Otaliba Libânio; Temporão, Jose Gomes; Penna, Gerson; Hallal, Pedro Rodrigues CuriInquéritos populacionais estão no centro das atividades relevantes para a saúde pública. Atualmente tem-se interesse em compreender aspectos comportamentais influentes na mudança do quadro de saúde individual e coletiva, entre eles a atividade física. O objetivo do presente estudo é apresentar os resultados de prática de atividade física (AF) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) em 2008, conforme distribuição regional e características sociodemográficas. O convênio firmado entre o IBGE e o Ministério da Saúde foi responsável pelo levantamento suplementar de saúde. O tamanho de amostra foi de 292.553 pessoas. A prevalência de AF nos níveis recomendados no lazer foi de 10,5%, o mesmo percentual de indivíduos relatando deslocamento ativo para o trabalho. Homens e indivíduos mais jovens foram mais ativos e houve relação direta entre escolaridade e AF no lazer e inversa entre escolaridade e atividade física no deslocamento. Um em cada cinco brasileiros não pratica qualquer AF, e um em cada três assistem, em média, 3h ou mais de televisão por dia. Estes dados visam apoiar as políticas públicas no desenho de estratégias que promovam ações sustentadas de promoção da saúde, especialmente de AF, visando o alcance de resultados que influenciem positivamente na qualidade de vida da população.
