Navegando por Autor "Knuth, Alan Goularte"
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- ItemAnais do IV Saúde Mental e Direitos Humanos e da III Mostra de Saúde Coletiva – 2022(Ed. da FURG, 2022) Knuth, Alan Goularte; Dutra, Rinelly Pazinato; Reis, Maurício Cravo dos; Meireles, Denise Lima; Gomes, Rita de Cássia Maciazeki
- ItemAnais do V Saúde Mental e Direitos Humanos e da IV Mostra de Saúde Coletiva - 2023(Ed. da FURG, 2023) Knuth, Alan Goularte; Dutra, Rinelly Pazinato; Matos, Tássia Victória Rodrigues de; Meireles, Denise Lima; Cardoso, Jackson; Acosta, Daniele Ferreira; Reis, Maurício Cravo dos; Maciazeki-Gomes, Rita de CássiaO V Saúde Mental e Direitos Humanos e IV Mostra de Saúde Coletiva trouxe a temática “Intersecções e práticas emancipatórias em Saúde Coletiva” para o debate nos dias 23 e 24 de maio de 2023 na Universidade Federal do Rio Grande (FURG). O encontro contou com oficinas, apresentação de trabalhos, mesas de debate e apresentações culturais. As oficinas propostas foram “Propagando a cultura da paz”; “Co-criação na rede: possibilidades do cuidado transversal”; “Saúde do trabalhador na perspectiva da Saúde Coletiva” e “Abrindo a mochila de professoras de Educação Física no SUS: repertórios de residentes multiprofissionais em saúde”. As apresentações culturais passaram por Germinar Malabares e pela cena Hip-Hop de Rio Grande. As mesas de debate foram pensadas com as temáticas: “Trabalho, gênero e raça: intersecções em saúde coletiva”; “AUSSMPE: Movimento social e o protagonismo do usuário em saúde mental” e “Intersecções e práticas emancipatórias em Saúde Coletiva” (mesa título do evento).
- ItemAssociação entre nível econômico e inatividade física em diferentes domínios(2009) Del Duca, Giovâni Firpo; Rombaldi, Airton José; Knuth, Alan Goularte; Azevedo, Mario Renato; Nahas, Markus Vinicius; Hallal, Pedro Rodrigues CuriO objetivo do estudo foi avaliar a associação entre inatividade física em diferentes domínios (lazer, trabalho, atividades domésticas e deslocamento) e nível econômico. Conduziu-se um estudo transversal de base populacional na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul. A amostra foi composta por 972 indivíduos na faixa etária de 20 a 69 anos. O nível econômico foi categorizado em quatro grupos, com base na classifi cação da Associação Nacional de Empresas de Pesquisa. A inatividade física, investigada em quatro domínios (lazer, trabalho, atividades domésticas e deslocamento), foi o desfecho do estudo. Para isso, empregou-se o Questionário Internacional de Atividades Físicas, versão 8, forma longa avaliando a semana habitual. Utilizou-se como defi nição de inatividade física a não realização de nenhuma atividade física em cada domínio. Empregou-se a regressão de Poisson com variância robusta nas análises bruta e ajustada, levando-se em consideração a amostragem por conglomerados. A prevalência de inatividade física em cada domínio foi: no lazer, 50,9% (IC95% 45,9 – 56,0); no trabalho, 52,0% (IC95% 48,1 – 55,8); nas atividades domésticas, 18,3% (IC95% 13,9 – 22,7); e no deslocamento, 21,8% (IC95% 17,1 – 26,6). Observou-se uma associação direta entre o nível econômico e a inatividade física nos domínios trabalho, doméstico e deslocamento nos homens, e nos domínios doméstico e deslocamento nas mulheres. Houve associação inversa do nível econômico com a inatividade física no lazer em ambos os sexos. Conclui-se que a direção da associação entre atividade física e nível econômico é dependente dos domínios da atividade física avaliados.
- ItemAtividade física de pais e filhos: um estudo de base populacional(2008) Silva, Inácio Crochemore Mohnsam da; Knuth, Alan Goularte; Amorim, Tales Emílio Costa; Kremer, Marina Marques; Rombaldi, Airton José; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Azevedo, Mario RenatoO objetivo do estudo foi avaliar a associação entre a prática de atividade física no lazer dos pais e a participação de seus filhos em esportes ou prática de exercícios orientados. Foram avaliadas ainda as associações entre os indicadores de atividade física e variáveis demográficas e socioeconômicas. Foi realizado um estudo transversal, de base populacional, na cidade de Pelotas-RS. Um total de 972 indivíduos de 20 a 69 anos foi entrevistado. A prevalência da prática suficiente de atividades físicas no lazer entre os adultos foi de 30,2% (IC95% 27,3; 33,1). Os homens foram significativamente mais ativos do que as mulheres (p < 0,001). Entre os entrevistados, 384 indivíduos relataram ter ao menos um filho com idade entre seis e 18 anos. A prática de esportes e atividades físicas orientadas entre crianças e adolescentes (N = 675) foi de 25,6% (IC95% 22,3; 28,9). Evidenciou-se associação direta e significativa entre o nível econômico e prática de atividades físicas dos pais e dos filhos. Nas análises de associação entre a prática de atividades físicas organizadas dos filhos e o nível de atividades físicas dos pais, as diferenças encontradas não apresentaram significância estatística, embora para a análise geral o valor P encontrado tenha sido limítrofe (p = 0,053). Apesar de este estudo não encontrar uma clara associação entre a prática de atividades físicas de pais e filhos, o estímulo à prática de atividade física entre crianças, jovens e adultos deve ser ampliado, e mais estudos sobre o efeito das relações sociais na adoção de comportamentos saudáveis devem ser priorizados.
- ItemAtividade física e fatores associados em adultos de área rural em Minas Gerais, Brasil(2010) Bicalho, Paula Gonçalves; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Oliveira, Andréa Gazzinelli Corrêa de; Knuth, Alan Goularte; Meléndez, Gustavo VelásquezOBJETIVO: Estimar os níveis de atividade física e sua associação com fatores sociodemográfi cos em moradores de áreas rurais. MÉTODOS: Estudo transversal, de base populacional, incluindo 567 adultos de duas comunidades rurais do Vale do Jequitinhonha, MG, entre os anos de 2008 e 2009. Os níveis de atividade física foram coletados por meio do Questionário Internacional de Atividade Física, versão longa adaptada. Utilizou-se o ponto de corte de 150 minutos de atividade física semanal entre os domínios: trabalho, domicílio, lazer e deslocamento. Os fatores sociodemográfi cos pesquisados foram sexo, cor da pele, idade, estado marital, escolaridade e autopercepção de saúde. Foram realizadas análise bivariada (qui-quadrado, p≤ 0,05) e análise múltipla de regressão logística. RESULTADOS: A prevalência de indivíduos que praticaram 150 minutos ou mais de atividade física no trabalho foi de 82,9% (IC 95%: 77,8;88,0) entre os que trabalham atualmente. Essa proporção para os outros domínios foram: domicílio 63,5% (IC 95%: 59,6;67,4); lazer 10,1% (IC 95%: 7,6;12,6); e no deslocamento 32,0% (IC 95%: 28,2;35,8). Os homens foram mais ativos que as mulheres no lazer, deslocamentos e trabalho, enquanto as mulheres foram mais ativas no ambiente doméstico. A atividade física de lazer foi mais prevalente em indivíduos de maior escolaridade, mais jovens e entre os de cor preta e parda. No deslocamento, mulheres mais jovens e homens e mulheres com estado de saúde excelente/bom foram mais ativos. Os homens com maior escolaridade foram os menos ativos neste domínio. CONCLUSÕES: A prevalência de adultos fi sicamente ativos em área rural é alta, mas os níveis de atividade física no lazer são baixos e seguem padrões similares aos de áreas urbanas segundo idade, sexo e escolaridade.
- ItemAtividade física e redução de custos por doenças crônicas ao Sistema Único de Saúde(2010) Bielemann, Renata Moraes; Knuth, Alan Goularte; Hallal, Pedro Rodrigues CuriO objetivo deste estudo foi avaliar a redução de custos que poderia ser promovida pela atividade física para internações hospitalares por doenças do aparelho circulatório (DAC) e diabetes, e nos custos com medicamentos para o tratamento do diabetes e da hipertensão arterial realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na cidade de Pelotas no ano de 2007. A avaliação do custo das hospitalizações foi realizada por meio do DATASUS, buscando-se os gastos das internações. O levantamento do custo dos medicamentos foi feito ativamente em órgãos competentes da cidade a partir da lista de medicamentos essenciais disponibilizados aos cadastrados no Programa HiperDia que foram distribuídos no ano de 2007. O impacto econômico da atividade física foi avaliado através de riscos relativos da literatura. O custo das internações hospitalares por DAC foi de aproximadamente R$ 4 milhões, sendo maior em homens. Para o diabetes, a maioria dos R$ 100 mil gastos foi a partir das internações realizadas por mulheres. O tratamento medicamentoso da hipertensão e do diabetes custou ao SUS em 2007, respectivamente, em torno de R$ 100 mil e R$ 300 mil. O potencial econômico da atividade física ao SUS oscilou entre 12% para a utilização de medicamentos e 50% para hospitalizações por DAC e foi estimado em R$ 2,2 milhões. A inatividade física além de comprometer a qualidade de vida da população, culmina em impacto econômico ao sistema público. Iniciativas de promoção da atividade física são necessárias para melhoria do estado de saúde da população e conseqüente redução de gastos.
- ItemComportamento alimentar de idosos residentes na zona rural de Rio Grande - Rio Grande do Sul(2018) Alam, Vitória dos Santos; Knuth, Alan GoularteObjetivo: Descrever as variáveis do comportamento alimentar e sua distribuição conforme características socioeconômicas e demográficas em idosos residentes na zona rural de Rio Grande-RS. População alvo: A população alvo foi composta por indivíduos de 60 anos ou mais residentes na zona rural do município de Rio Grande, RS. Delineamento: Estudo transversal de base populacional realizado no município de Rio Grande-RS. Esse estudo faz parte de um consórcio de pesquisa realizado por estudantes do Programa de pós-graduação de Saúde Pública da Universidade Federal do Rio Grande no ano de 2016-2017. Desfecho: O desfecho do presente estudo foi o comportamento alimentar, avaliado por meio da adaptação do questionário desenvolvido pelo Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. Processo amostral: Realizado a partir da amostra de 80% de domicílios elegíveis de cada um dos vinte três setores censitários rurais do município. Foi feito o sorteio e um pulo inicial entre os cinco primeiros domicílios mantendo esse padrão para cada setor e abordando os próximos quatro elegíveis para realização da entrevista. Análise: A análise foi composta pela descrição dos aspectos do comportamento alimentar, além de análise bivariada (Teste Qui Quadrado bicaudal). Para analisar o efeito independente das variáveis foi realizada a Regressão de Poisson. Resultados: A amostra foi constituída por 1030 idosos. Os idosos apresentaram comportamento alimentar saudável, porém, relataram o baixo consumo de frutas ou verduras e a pouca ingestão de líquidos ao dia. As idosas, idosos mais velhos, casados, acompanhados no domicílio, com mais de cinco anos de estudo, pertencentes ao nível econômico de classe A e B apresentam comportamentos alimentares mais saudáveis. Conclusões: Os idosos residentes na zona rural relataram ter um comportamento alimentar saudável. Os dados apresentados demonstram a importância de se estudar o consumo alimentar e dar a sua devida atenção ao ato de comer. Sugere-se que ações para incentivar os hábitos saudáveis, que visem principalmente aumentar o consumo desses alimentos e de líquidos, sejam feitas nos idosos da zona rural de Rio Grande.
- ItemComportamento sedentário de idosos residentes na zona rural do município de Rio Grande, RS(2018) Leão, Otávio Amaral de Andrade; Knuth, Alan GoularteObjetivo: O objetivo do presente estudo foi descrever o comportamento sedentário de idosos residentes na zonarural. Populaçãoalvo:Apopulaçãoalvofoicompostaporindivíduosde60anosoumaisresidentes na zona rural domunicípio de RioGrande, RS. Delineamento: Estudo transversal de base populacional realizado no município de Rio Grande. Esseestudofazpartedeumconsórciodepesquisarealizadopelaturmadomestrado de Saúde Pública a FURGno ano de 2016-2017. Desfecho: O desfecho do presente estudo foi o Comportamento Sedentário, avaliado através do tempo total sentado na última semana em oito atividades: assistir televisão ou vídeos/DVDs, usar o computador/internet, ler, socializar com amigos ou família, andar de carro/moto/transporte público ou outro, praticar algum hobbie, trabalhar e outras atividades. Processo amostral: Para o presente consórcio de pesquisa, foi utilizada uma amostra de 80% de domicílios elegíveis (aqueles que contém pelo menos uma mulher em idade fértil, idoso ou criança menor do que cinco anos) de cada um dos vinte três setores censitários do município. Assim, foi sorteado um pulo inicial entre os cinco primeiros domicílios, mantendo esse padrão para cada setor e abordando os próximos quatro elegíveis. Análise: A análise foi composta pela descrição dos aspectos do comportamento sedentário, além de análise bivariada (Teste T e ANOVA) e multivariável (Regressão Linear) para testar associações entre o desfecho e características socioeconômicas, demográficas e de atividade física. Resultados:Foram estudados 1030 idosos, com uma média de comportamento sedentário de 274,9 min/dia, sendo que, assistir televisão, representou quase a metade do desfecho (130,5 min/dia). Idade se mostrou inversamente associada com o comportamento sedentário (p<0,01), enquanto que renda e escolaridade apresentaram uma relação direta. 6 Conclusões: A média de comportamento sedentário para a população avaliada foi menor quando comparada a literatura em idosos. Além disso, o hábito de assistir televisão foi responsável por quase metade desse tempo. Sugere-se que ações para incentivar hábitos saudáveis, que visem especialmente diminuir o tempo assistindo televisão, sejam analisadas pelos profissionais de saúde em contato com estes idosos.
- ItemConhecimento de adultos sobre o papel da atividade física na prevenção e tratamento de diabetes e hipertensão: estudo de base populacional no Sul do Brasil(2009) Knuth, Alan Goularte; Bielemann, Renata Moraes; Silva, Shana da; Borges, Thiago Terra; Del Duca, Giovâni Firpo; Kremer, Marina Marques; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Rombaldi, Airton; Azevedo Jr, Mario Renato deThe aim of this study was to evaluate public knowledge on the role of physical activity in the prevention and treatment of diabetes and hypertension, and the factors associated with such knowledge. A population-based cross-sectional study was conducted in Pelotas, southern Brazil, including 972 adults aged 20 to 69 years, selected with a clustering protocol. Knowledge on the preventive and curative benefits of physical activity was higher for hypertension (87.2%) than for diabetes (47.2%). Women were more knowledgeable on the role of physical activity in preventing diabetes (PR: 1.16; 95%CI: 1.03-1.31). In terms of treatment, greater knowledge was associated with female gender, current physical activity, obesity, subjects, and higher socioeconomic status. For prevention of hypertension, greater knowledge was observed in individuals with higher socioeconomic status (PR: 1.23; 95%CI: 1.11-1.36). For treatment of hypertension, physically active and obese subjects showed greater knowledge. Subjects were generally more knowledgeable on the curative role of physical activity than on its preventive benefits. Public health efforts should aim to raise public awareness on the preventive effects of physical activity against diabetes, hypertension, and other chronic noncommunicable diseases.
- ItemConhecimento dos acadêmicos de Educação Física sobre os efeitos da atividade física na prevenção e tratamento do diabetes(2007) Knuth, Alan Goularte; Borges, Thiago Terra; Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Azevedo, Mario RenatoO objetivo deste estudo foi investigar o conhecimento de acadêmicos de Educação Física sobre o diabetes e sua associação com a prática de atividade física e avaliar a percepção dos acadêmicos quanto à qualidade da formação para lidar com indivíduos diabéticos. Os participantes foram acadêmicos da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas. De um total de 263 acadêmicos elegíveis, 221 foram entrevistados. O percentual de acadêmicos que corretamente indicou hereditariedade, obesidade e alimentação como fatores de risco para diabetes foi elevado (>90%). Por outro lado, cerca de 1/5 dos acadêmicos não apontou corretamente a principal alteração metabólica resultante do diabetes e 14% desconheciam a associação entre prática de atividade física e diabetes. O conhecimento dos alunos tendeu a aumentar com o passar dos anos, embora os alunos do terceiro ano tenham apresentado conhecimento consistentemente superior aos do quarto ano. Pode-se concluir que o conhecimento dos acadêmicos sobre o diabetes foi satisfatório, embora alguns aspectos ainda possam ser melhorados e a maioria dos acadêmicos julgue sua formação acadêmica “não adequada” para lidar com indivíduos diabéticos.
- ItemConhecimento sobre fatores de risco para doenças crônicas: estudo de base populacional(2009) Borges, Thiago Terra; Rombaldi, Airton José; Knuth, Alan Goularte; Hallal, Pedro Rodrigues CuriThe aim of the present study was to evaluate public awareness of the association between four behavioral factors (sedentary lifestyle, smoking, alcohol abuse, and inadequate diet) and eight diseases (diabetes, hypertension, AIDS, osteoporosis, lung cancer, depression, liver cirrhosis, and acute myocardial infarction). We conducted a population- based cross-sectional study including 2,096 individuals 10 years or older. A random clustered sampling strategy was used. For each behavioral factor, a knowledge score was constructed, ranging from zero to eight points. The highest mean score was observed for inadequate diet (5.3), followed by smoking (5.1), sedentary lifestyle (4.7), and alcohol abuse (4.5). Overall, higher knowledge scores were observed among people with high socioeconomic status and more schooling, and in intermediate age groups. Government health promotion strategies are needed to raise public awareness of risk factors for chronic diseases.
- ItemEpidemiologia da atividade física e a necessidade de aproximação com as pesquisas qualitativas(2011) Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Knuth, Alan GoularteOs objetivos do presente ensaio foram: a) discutir os avanços da área de epidemiologia da atividade física no Brasil; b) destacar a necessidade de pesquisas qualitativas na área; c) apontar alguns caminhos de pesquisa que integram as diferentes metodologias. Tem se observado um crescimento do campo de epidemiologia da atividade física no Brasil, especialmente a partir do ano 2000, que coincide com a maior inserção de profissionais de Educação Física nos programas de pós-graduação em saúde coletiva e epidemiologia. No entanto, esse crescimento se dá basicamente por meio de pesquisas de natureza quantitativa, visto que a maioria dos estudos qualitativos brasileiros na área têm se limitado a comentar os métodos utilizados nas pesquisas quantitativas e suas limitações.
- ItemA inserção de temas transversais em saúde nas aulas de Educação Física(2007) Knuth, Alan Goularte; Azevedo, Mario Renato; Rigo, Luiz CarlosApesar de o termo saúde normalmente estar presente nas aulas de Educação Física, existem controvérsias sobre como a saúde pode e vem sendo tratada pela Educação Física na esfera escolar. Tais questões estão associadas, de alguma forma, a pelo menos três quesitos: a forma teórica como os conteúdos são abordados, a superficialidade com que é tratado o conceito de saúde e a existência, no âmbito da Educação Física brasileira, de uma epistemologia de segregação, que remete a uma dualidade entre Ciências Biológicas e Ciências Humanas. Neste ensaio, o objetivo é propor uma reflexão a partir de uma experiência docente que visou problematizar questões de saúde em aulas de Educação Física. As intervenções ocorreram durante o estágio supervisionado de conclusão de curso da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas, durante o ano de 2006, junto a uma turma feminina do terceiro ano do ensino médio em uma escola pública da cidade de Pelotas, RS. Essa experiência discente/docente ajudou a colocar o tema saúde no ambiente escolar em uma posição de importância.
- ItemA internação psiquiátrica compulsória de sujeitos toxicômanos: uma análise das percepções dos profissionais que atuam na orientação dessa medida em uma cidade do Rio Grande do Sul(2023) Cordeiro, Thiago Queiroz Ferreira; Knuth, Alan GoularteObjetivos: A Internação Psiquiátrica Compulsória (IPC), na lógica do tratamento da saúde mental, é um instituto ainda empregado pelos serviços de saúde como ferramenta de cuidado legal. Nos últimos anos, as IPCs passam a ser utilizadas também no processo de tratamento de sujeitos toxicômanos. Assim, este projeto tem por escopo explorar a interseção entre como os profissionais enxergavam a problemática do toxicômano, analisando os discursos dos operadores jurídicos e da área da saúde no seu contexto prático. Métodos: Foi investigado como os autores que decretam e acompanham as IPCs enxergam essa intervenção e a política de drogas brasileira em sua totalidade. Este trabalho realizou entrevistas semiestruturadas com os operadores que estruturam as IPCs em sua prática, fazendo uma análise de discurso sobre o conteúdo apreendido pelas entrevistas, analisando o fenômeno da drogadição na atualidade pela ótica dos operadores jurídicos e profissionais da saúde. Resultados: Percebe-se que os profissionais que atuam com a toxicomania podem estar reproduzindo em suas ações a ideia de proibicionismo e certos preconceitos que ainda permeiam a sociedade. Que o paradigma político da proibição e criminalização não ajudam no tratamento da saúde de sujeitos toxicômanos entrando em choque com os princípios e direitos do Sistema Único de Saúde e que a IPC pode ser uma forma ainda atual de punição e controle social da drogadição. Conclusão: levantou-se preocupações significativas sobre em que posição se encontra a política de drogas no Brasil, especialmente no que diz respeito à limitação do acesso aos cuidados de saúde. E que é necessário um trabalho constante com os profissionais que atuam diretamente e indiretamente com a drogadição para que possa diminuir o impacto das políticas criminais sobre o tratamento e cuidado dos sujeitos toxicômanos.
- ItemPercepções das profissionais de saúde a respeito da atuação das doulas no extremo sul do Brasil(2021) Sanchez, Érika Ferreira; Knuth, Alan GoularteObjetivo: Verificar a percepção dos profissionais de saúde sobre o acompanhamento das doulas no contexto de um hospital universitário. População alvo: Enfermeiras e médicos plantonistas do Centro Obstétrico do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr – HU-FURG, que atende exclusivamente ao SUS. Delineamento: Estudo de caso, descritivo e exploratório, com entrevistas semiestruturadas on-line e análise temática (Braun e Clarke). Processo amostral: Constituiu-se por um grupo de entrevistadas com o critério de ter, ao menos, um representante dos seguintes eixos de atuação: profissionais da medicina e profissionais de enfermagem. Para execução deste trabalho, foram realizadas entrevistas online, coletadas por meio de entrevistadora contratada, aplicadas a cinco profissionais plantonistas do Centro Obstétrico do HU FURG. Análise: A análise de dados foi realizada a partir da análise temática de Barun e Clarke, a da gravação e transcrição das entrevistas, pré-análise com leitura superficial e organização inicial do material, leitura com profundidade, exploração, codificação dos dados, tratamento dos dados e interpretação. Resultados: Foi possível identificar cinco categorias 1. Compreensão da humanização no contexto obstétrico; 2. A visão dos profissionais em relação ao trabalho da doula; 3. Doula como embasamento científico; 4. Entrada das doulas no hospital e a lei e 5. Barreiras que os profissionais da saúde percebem em relação à atuação das doulas no contexto hospitalar. Discussão: Discussão: A visão dos profissionais a respeito da atuação da doula evidenciou benefícios ao trabalho do de parto da gestante. As profissionais também demonstraram que reconhecem as evidências científicas que demonstram que a doula auxilia as mulheres e dão sustentação à humanização do nascimento, entretanto os profissionais relatam que as doulas não entram no hospital e ocorrem barreiras para 7 sua atuação, como o fato de as doulas atuarem de forma remunerada dentro da instituição, o que supostamente fere ao princípio de equidade do SUS e a confusão de papéis que envolve a atuação das doulas, muitas vezes tratadas como acompanhantes das parturientes.
- ItemPrática de atividade física e sedentarismo em brasileiros: resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2008(2008) Knuth, Alan Goularte; Malta, Deborah Carvalho; Dumith, Samuel de Carvalho; Pereira, Cimar Azeredo; Morais Neto, Otaliba Libânio; Temporão, Jose Gomes; Penna, Gerson; Hallal, Pedro Rodrigues CuriInquéritos populacionais estão no centro das atividades relevantes para a saúde pública. Atualmente tem-se interesse em compreender aspectos comportamentais influentes na mudança do quadro de saúde individual e coletiva, entre eles a atividade física. O objetivo do presente estudo é apresentar os resultados de prática de atividade física (AF) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) em 2008, conforme distribuição regional e características sociodemográficas. O convênio firmado entre o IBGE e o Ministério da Saúde foi responsável pelo levantamento suplementar de saúde. O tamanho de amostra foi de 292.553 pessoas. A prevalência de AF nos níveis recomendados no lazer foi de 10,5%, o mesmo percentual de indivíduos relatando deslocamento ativo para o trabalho. Homens e indivíduos mais jovens foram mais ativos e houve relação direta entre escolaridade e AF no lazer e inversa entre escolaridade e atividade física no deslocamento. Um em cada cinco brasileiros não pratica qualquer AF, e um em cada três assistem, em média, 3h ou mais de televisão por dia. Estes dados visam apoiar as políticas públicas no desenho de estratégias que promovam ações sustentadas de promoção da saúde, especialmente de AF, visando o alcance de resultados que influenciem positivamente na qualidade de vida da população.
- ItemPrática de atividade física em adolescentes brasileiros(2010) Hallal, Pedro Rodrigues Curi; Knuth, Alan Goularte; Cruz, Danielle Keylla Alencar; Mendes, Maria Isabel; Malta, Deborah CarvalhoO objetivo deste estudo é descrever a prática de atividade física em adolescentes, utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), coletados em todas as capitais do Brasil e no Distrito Federal em 2009. A amostra incluiu escolares do 9º ano do ensino fundamental (n=60.973). Foram investigadas a prática de atividade física nos últimos sete dias, incluindo modo de deslocamento para a escola, prática de atividade física dentro e fora da escola e participação nas aulas de educação física. Consideraram-se ativos os jovens que acumularam > 300 min/sem de atividade física. A proporção de ativos foi de 43,1%, sendo maior nos meninos (56,2%) em comparação às meninas (31,3%). Metade dos adolescentes (49,2%) relatou ter tido duas ou mais aulas de educação física na semana anterior à entrevista; 79,2% relataram assistir a duas horas diárias de televisão ou mais. Os dados do PeNSE indicam baixa prevalência de jovens ativos e com duas ou mais aulas de educação física por semana, além de elevada prevalência de comportamento sedentário. Tais dados podem ser utilizados como linha de base para o monitoramento de atividade física em escolares brasileiros, mas desde já sugerem a necessidade de intervenções para a promoção de atividade física em adolescentes brasileiros.
- ItemPráticas corporais e atividades físicas desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde no Brasil entre 2013 e 2021(2023) Dutra, Rinelly Pazinato; Knuth, Alan GoularteObjetivo: Mapear os registros de práticas corporais e atividades físicas (PCAF) desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde (APS) entre os anos de 2013 e 2021. Método: Estudo transversal e descritivo, utilizando dados de PCAF armazenados na plataforma do Sistema de Informação à Saúde da Atenção Básica (SISAB). Foram apresentados os registros das PCAF ano a ano em valores absolutos e relativos nos estados, regiões e no país. Também foi analisada a distribuição destes registros de acordo com o tipo de equipe de saúde e o público alvo das ações. Complementarmente foi analisada a correlação entre estes registros e os dados de cobertura de Saúde da Família (SF) e do Índice de Desenvolvimento Humano. Resultados: Foram registradas 2.664.288 ações de PCAF nacionalmente em todo o período. Houve crescimento de 19.977,5% nos registros entre 2013 e 2019, mas a partir de 2020 e a pandemia de Covid-19, estes caíram 75,5%. As regiões que mais registraram PCAF foram o Sudeste e Nordeste, e os estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Goiás e Santa Catarina. As ações de PCAF foram direcionadas principalmente à comunidade em geral, mulheres, idosos e pessoas com doenças crônicas. As equipes de saúde com maiores registros foram as do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e de Saúde da Família. Também foi observada uma correlação positiva entre as PCAF e a cobertura de SF, com coeficientes entre p=0,39 e p=0,53. Conclusão: Houve crescimento expressivo nos registros de PCAF entre os anos de 2013 e 2019, porém a partir do ano de 2020 e atrelado ao período pandêmico, houve importante redução. A distribuição das ações ainda é desigual em âmbito estadual e regional, o que tornam necessárias estratégias intersetoriais de fomento às políticas públicas e fortalecimento das PCAF e da promoção da saúde no SUS.
- ItemPrevalência e fatores associados à prática de esportes individuais e coletivos em adolescentes pertencentes a uma coorte de nascimentos(2009) Silva, Suele Manjourany; Knuth, Alan Goularte; Del Duca, Giovâni Firpo; Camargo, Maria Beatriz Junqueira de; Cruz, Suélen Henriques da; Castagno, Victor; Menezes, Ana Maria Baptista; Hallal, Pedro Rodrigues CuriO presente estudo investigou a prática de esportes individuais e coletivos e fatores associados em jovens com idade média de 11 anos, pertencentes a uma coorte de nascimentos. Informações dos jovens e de suas mães foram coletadas por meio de questionários. O desfecho foi dividido em prática de esportes individuais e coletivos. Uma análise por meio de regressão de Poisson foi conduzida para estabelecer os fatores associados à prática esportiva, obedecendo a um modelo conceitual de análise com as variáveis independentes hierarquizadas. Um total de 4350 jovens foi estudado. A prática de esportes coletivos foi menor nas meninas - 68,1% (IC95% 66,2 - 70,0) em comparação aos meninos - 82,1% (IC95% 80,5 - 83,7). Nos esportes individuais, a prevalência foi de 12,9% (IC95% 11,6 - 14,4) e 18,9% (IC95% 17,3 - 20,6) em meninas e meninos, respectivamente. Entre as meninas, a prática de esportes individuais relacionou-se diretamente com nível econômico e inversamente com assistir televisão. Nos meninos este desfecho associou-se com estudar em escolas privadas e ter mães fisicamente ativas. Em esportes coletivos, a prática foi menor naqueles que despendem maior tempo assistindo TV. Em ambos os sexos houve uma relação direta entre o uso regular do vídeo-game e a prática de esportes. Políticas públicas devem considerar os diferentes aspectos relacionados à prática esportiva e atender a disparidades socioeconômicas no acesso a diferentes modalidades esportivas. Além disso, o maior acesso a diferentes locais de práticas esportivas, bem como o incentivos de pais, amigos e ambiente escolar devem ser fortalecidos.
- ItemPromoção de atividade física e as políticas públicas no combate às desigualdades: reflexões a partir da Lei dos Cuidados Inversos e Hipótese da Equidade Inversa(2020) Crochemore-Silva, Inácio; Knuth, Alan Goularte; Mielke, Gregore Iven; Loch, Mathias RobertoO presente Ensaio apresenta uma reflexão com base em algumas formas vigentes de promoção de atividade física, propondo visibilidade a atividades de lazer e suas desigualdades. O cenário atual de (aumento das) desigualdades e a importância do seu enfrentamento, destacando a pertinência das políticas públicas, são apresentados e discutidos à luz de duas teorias: a Hipótese da Equidade Inversa e a Lei dos Cuidados Inversos. A Hipótese da Equidade Inversa busca compreender como as desigualdades tendem a se estabelecer em indicadores de saúde, partindo de aumento esperado dessas desigualdades quando surgem inovações em saúde que atingem inicialmente os mais privilegiados social e economicamente. Já a Lei dos Cuidados Inversos destaca que a disponibilidade de uma atenção adequada em saúde tende a variar inversamente à necessidade da população. Nesse sentido, ao relacionar as teorias e a promoção de atividade física de lazer, o presente ensaio defende a ampliação das políticas públicas, buscando evitar o aumento das desigualdades. São as políticas públicas e a vinculação com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com seus princípios que precisam ser compreendidas como prioridade. É nessa perspectiva que acreditamos em um avanço de ações de promoção das atividades físicas de lazer contextualizadas socialmente que sejam capazes de priorizar aqueles que mais necessitam.
