Navegando por Autor "Monserrat, Jose Maria"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
- ItemInfluência da salinidade na exposição de rotíferos Brachionus plicatilis à nanopartículas de prata e sua interação em ambientes marinhos(2023) Garcia, Thiago Obiedo; Monserrat, Jose MariaAs nanopartículas de prata (NPsAg) são compostos de escala nanométrica que variam de 1-100 nm, são muito difundidas atualmente no mercado mundial e por isso seus efeitos em sistemas biológicos devem ser verificados. Assim, para verificar os efeitos das NPsAg em ambientes marinhos, o rotífero Brachionus plicatilis foi usado como modelo biológico. Logo, foi realizada a exposição a 4 concentrações de NPsAg (2,5; 5; 10; 20 ?g.L-1) em duas salinidades (10 e 26 ppmil). O estudo contou com medições de glutationa (GSH), capacidade antioxidante total (ACAP) e tióis proteicos após a suplementação antioxidante com N-acetilcisteína (NAC) juntamente de análises de fluorimetria para espécies reativas de oxigênio (ERO) e viabilidade do metabolismo dos rotíferos. Adicionalmente foi realizada a análise de potencial zeta das suspensões de NPsAg. Os resultados mostram que a maior salinidade influenciou o aumento de GSH e ACAP, contudo a NAC não induziu efeito suplementativo ao B. plicatilis. A exposição as NPsAg diminuiu as ERO e a atividade metabólica do animal em todas as concentrações. A interação das NPsAg com a água do mar e sua tendência à aglomeração foi verificada a partir da análise do potencial Zeta. Concluímos que a salinidade é um fator importante por aumentar GSH e ACAP no B. plicatilis, o mesmo não ocorre com os grupos sulfidrila proteico. As NPsAg sofrem aglomeração em meio salino e a NAC não tem efeito sobre o sistema antioxidante. Além disso, as NPsAg deprimem o sistema metabólico e diminuem a quantidade de ERO
- ItemModulação da toxicidade do óxido de grafeno no bivalve Ruditapes philippinarum: efeito da co-exposição com o cobre e alterações em condições ambientais(2017) Britto, Roberta Socoowski; Monserrat, Jose Maria; Lima, Juliane VenturaHoje a tecnologia mundial conta com diversos nanomateriais (NMs) como matéria prima, em especial os materiais a base de carbono, como o óxido de grafeno (GO), os quais possuem características únicas extraordinárias, que garantem força, resistência, condutividade e transparência aos produtos com ele produzidos. Em decorrência do intensivo desses NM, é esperado que os ambientes aquáticos sejam seu destino final, ficando clara a importância da intensificação dos estudos na área da nanotoxicologia. Nesse sentido, utilizando a espécie de bivalve Ruditapes philippinarum, foi avaliado o efeito per se do GO em diferentes concentrações, e o efeito que condições ambientais, como valor de pH e a presença de sedimento podem acarretar na sua toxicidade. Além disso, também foi avaliado o efeito da coexistência do GO com metais, como o cobre. Uma exposição de 28 dias foi realizada e analisados parâmetros de estresse oxidativo como atividade de catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), glutationa-S-transferase (GST), e quantificação do conteúdo de glutationa reduzida (GSH), peroxidação lipídica (LPO) e proteínas totais, além de parâmetros metabólicos como transporte de elétrons (ETS) e conteúdo de glicogênio. De maneira geral, foi verificado que os tratamentos feitos isolados com GO (em várias concentrações) e o Cu não parecem ser capazes de induzir efeitos tóxicos. No entanto, com alterações de fatores ambientais do meio, como baixas no valor do pH dá água e presença de sedimento, o quadro se alterou, o que provocou nos organismos a ativação de diferentes respostas antioxidante. Em suma, nossos dados mostram que a pré-disposição dos organismos a sofrer efeito do GO é dependente em grande parte, das condições ambientais, em particular da presença ou ausência de sedimento ao fundo e acidificação da água. Acredita-se ainda que essa somatória de fatores possa levar a um ambiente oxidante, que faz com que o animal ative seu metabolismo aeróbico, feche suas conchas e passe a utilizar respostas preparatórias ao estresse oxidativo, como por exemplo o aumento de defesas antioxidantes, o que já é utilizado por várias outras espécies animais frente a condições estressoras.
