Navegando por Autor "Nogueira, Wesclen Vilar"
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- ItemMicotoxinas em rações para peixes onívoros comercializadas no Rio Grande do Sul e Rondônia(2019) Nogueira, Wesclen Vilar; Garda-Buffon, Jaqueline; Tesser, Marcelo BorgesA aquicultura é a atividade agropecuária que mais cresce no Brasil e no mundo, possuindo produção superior asetores já consolidados como a pecuária de corte e leite. Um dos pontos críticos na atividade é a ração, por representar grande parte dos custosoperacionais. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de aflatoxina B1, ocratoxina A e zearalenona em rações para peixes oriundas de regiões sul e norte do Brasil, relacionando o perfil de contaminação com sua composição química e bioacessibilidade. Para tanto, as rações foram caracterizadas quanto àsua composição química, asmicotoxinasforam quantificadas, foi determinado o risco de exposiçãoe bioacessibilidadede aflatoxina B1. O método empregado para a caracterização químicadas raçõesseguiu os protocolos estabelecidos pela Association of Official Analytical Chemistspara umidade, proteína, lipídeos, fibras e cinzas. Os carboidratos foram estimados por diferença. Para a extração das micotoxinas foi aplicado o método de QuEChERS, já para separação e quantificação foi utilizadacromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) comdetector fluorescência (FL). Todas as determinações foram realizadas em triplicata. A contaminação por micotoxinas foi verificada em 93,3% das amostras avaliadas, com nível máximo de 16,5 μg/kg para AFB1, 31,6 μg/kgpara OTA e 322,2 μg/kg para ZEN.Em 60%das rações astrêsmicotoxinas foram detectadas, 13,3% apresentaram co-ocorrência de duas. Em relação à composição, foi verificado que quanto maior o conteúdo de proteína,menor a concentração detectada de AFB1. Esta relação inversa também foi observadaentre o conteúdo de carboidrato e a concentração de OTA e ZEN.Peixes alimentados com ração contendo os níveis mais elevados de contaminação detectados neste estudoestão expostos a riscos, seguindo uma ordem decrescente na concentração (μg/kg/dia) para alevino, juvenil e adulto.De acordo com os testes de bioacessibilidade in vitropara AFB1pode ser verificadoque 85% desse metabólito presente na ração destinada a alimentação animal estava disponível para absorção pelos peixes.
