Navegando por Autor "Pereira, Lara Torrada"
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- ItemAnálise dos grupos de pesquisa cadastrados na plataforma Lattes do CNPq com produção científica relacionada com a transgeneridade(Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2019-09-11) Hatje, Luis Felipe; Pereira, Lara Torrada; Silva, Marcus Vinícius Tams daEssa pesquisa teve o objetivo de mapear os grupos de pesquisa registrados no Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que discutem questões relacionadas com a transgeneridade e a produção científica vinculada ao líder do Grupo. Para o desenvolvimento da pesquisa, foi realizado um levantamento de dados sobre grupos de pesquisa do Brasil cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa CNPq e, para a obtenção de dados complementares, sobre a produção científica dos líderes, utilizou-se a Plataforma Lattes da mesma agência. Para a análise dos dados, utilizou-se a metodologia de análise de conteúdo. Por meio de levantamento de dados, foram identificados 29 grupos, distribuídos por 22 instituições em todas as regiões do país, sendo 21 públicas e 01 particular. Através dos dados obtidos, verificou-se que a maioria dos grupos se concentra nas áreas das humanas (62%) e nas áreas da saúde (21%).
- ItemEscola promotora da igualdade de gênero e de sexualidade: uma constituição em tramas históricas e no cotidiano da Educação Infantil(2024) Pereira, Lara Torrada; Ribeiro, Paula Regina Costa; Rizza, Juliana LapaEsta tese de doutorado foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação Educação em Ciências da Universidade Federal do Rio Grande - Furg, na linha de pesquisa intitulada “Discursos, culturas e subjetividades na Educação em Ciências”. A pesquisa teve como objetivo investigar como uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI), da cidade de Rio Grande/RS, vem se produzindo em meio a relações de poder/saber enquanto uma instituição que promove o debate das questões de gênero e de sexualidade. Esse estudo foi produzido a partir de algumas inspirações acerca do conceito de história proposto por Michel Foucault e sobre produção de experiência a partir de Jorge Larrosa, além dos conceitos-adjetivos de educação maior e menor, cunhados por Silvio Gallo. Ainda, a pesquisa apresenta ao longo da escrita, interlocuções com outros pressupostos foucaultianos, com o campo dos estudos de gênero e da educação para a sexualidade, que nos possibilitaram pensar gênero e sexualidade articulados com a Educação Infantil. Para a produção de dados, buscamos apoio na metodologia da investigação narrativa, a qual foi produzida a partir de quatro instrumentos: entrevistas com membros da gestão da EMEI e com duas professoras que participaram do Projeto Escola Promotora da Igualdade de Gênero; encontros narrativos com as professoras e a gestão da EMEI; construção de um diário com as percepções da pesquisadora ao longo do desenvolver da pesquisa; e outras fontes de dados narrativos que marcaram a EMEI. A análise se constituiu com base na ramificação de dois capítulos analíticos, que emergiram a partir dos dados narrativos, os quais entendemos como potentes para pensarmos na produção da EMEI enquanto uma escola promotora das questões de gênero e de sexualidade. No primeiro capítulo de análise, problematizamos fatos e acontecimentos presentes nas tramas históricas da EMEI, que se evidenciaram na luta da comunidade em que a escola está inserida geograficamente a fim de que ela existisse naquele espaço; na participação da EMEI no Projeto Escola Promotora da Igualdade de Gênero; na participação das famílias das crianças nas atividades e no cotidiano da EMEI; na trajetória acadêmica da professora Deborah Thomé Sayão, que dá nome à escola; e nos atravessamentos e feitos do movimento antigênero na escola. Já no segundo capítulo analítico, foram problematizadas algumas ações que emergiram do cotidiano escolar, que pulsaram nas relações desse cotidiano, as quais tomamos como educações menores e estão diretamente imbricadas na produção da EMEI enquanto uma escola que promove o debate das questões de gênero e de sexualidade. Além disso, nesse processo de constituir-se uma escola promotora, a EMEI reconhece a instituição escolar como espaço generificado e sexualizado. Com isso, busca questionar, relativizar, desnaturalizar, junto às crianças, às famílias e ao seu corpo docente, os entendimentos das normas de gênero e de sexualidade. Por fim, nessa escrita, apontamos que é necessário multiplicar as potencialidades de espaços de formação docente sobre as temáticas de gênero e de sexualidade com o intuito de que as escolas, desde a primeira infância, repensem coletivamente as normas que (re)produzem discriminações. É preciso buscar as brechas com o propósito de possibilitar um pensar diferente dos padrões, o qual possa reverberar na constituição das/os sujeitas/os.
- ItemEscolas promotoras da igualdade de gênero : tessituras de um projeto-experiência(2019) Pereira, Lara Torrada; Ribeiro, Paula Regina Costa; Rizza, Juliana LapaEsta dissertação foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde, na linha de pesquisa "Educação Científica: Implicações das Práticas Científicas na Constituição dos Sujeitos" e teve como objetivo investigar os processos de produção das experiências narradas por algumas/alguns integrantes do Projeto Escola Promotora da Igualdade de Gênero, promovido pelo Grupo de Pesquisa Sexualidade e Escola - GESE da Universidade Federal do Rio Grande - FURG em Rio Grande/RS. A pesquisa foi produzida a partir de algumas inspirações acerca da ideia de experiência, proposta por Michel Foucault e Jorge Larrosa, e também através de interlocuções com outros pressupostos foucaultianos, dentre eles, as relações de poder/saber e de resistência, e dos estudos de gênero e de sexualidade que nos possibilitaram pensar o gênero e a sexualidade, o espaço escolar, o currículo, os movimentos antigênero, e os atravessamentos dessas questões no Projeto Escola Promotora da Igualdade de Gênero. As interlocuções com algumas ideias sobre experiência que fomos tecendo ao longo da pesquisa, fez com que entendêssemos esse projeto enquanto um projeto-experiência, pois, a partir de múltiplas vozes e múltiplos acontecimentos que o afetaram e o transformaram ele foi sendo produzido. Os dados narrativos foram produzidos a partir de entrevistas e de um grupo de discussão com as professoras e um professor e um texto narrativo elaborado pelas/os tutoras/es e coordenadoras que também integram o projeto. Para análise, produzimos um movimento a partir da emergência de dois tópicos que entendemos como potentes a serem problematizados, são eles: as experiências que envolviam as estratégias de resistência para que as temáticas de gênero e sexualidade estivessem presentes no espaço escolar e as experiências suscitadas no desenvolvimento do projeto que envolviam a ofensiva antigênero. Nas análises foi possível perceber que este movimento antigênero, utiliza-se de alguns mecanismos de poder para cercear as discussões de gênero e de sexualidade na sala de aula, visam controlar o currículo e o trabalho docente, bem como, buscam adeptos nas famílias das/dos estudantes. Além disso, as/os participantes da pesquisa, produziram algumas ações como estratégias de resistência a esses movimentos, como: trabalhar com as questões de gênero e sexualidade utilizando termos ou assuntos de "maior aceitação" pela sociedade, como por exemplo, o amor; incorporar a temática aos conteúdos das disciplinas; manter um diálogo com as famílias e a comunidade sobre o desenvolvimento do projeto; lutar pela inclusão da temática nos documentos que fornecem diretrizes educacionais, entre outras. Por fim, apontamos que essa experiência que nos toca, nos movimenta e nos provoca mudanças, nos posiciona distantes de qualquer neutralidade; o que fez com que as/os participantes desse projeto-experiência fossem sujeitos políticos que enfrentaram perigos de desafiar relações de poder, e, com isso, transformaram a si e as relações em que estavam envoltas/os. Também, destacamos que para existir um espaço escolar menos discriminatório e sexista, é fundamental que existam propostas que promovam resistências e que possibilitem a problematização e o debate das questões de gênero e sexualidade na escola.
