Navegando por Autor "Pereira, Vilmar Alves"
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- ItemAções afirmativas e as relações étnico-raciais : análise sobre os processos seletivos específicos de estudantes indígenas e quilombolas da Universidade Federal do Rio Grande(2017) Avila, Luciane dos Santos; Pereira, Vilmar AlvesO presente trabalho de dissertação de mestrado versa sobre o tema de ações afirmativas e relações étnico-raciais. Para isso, este estudo tem por objetivo analisar os Processos Seletivos Específicos de estudantes indígenas e quilombolas, realizados pelo Programa de Ações Afirmativas da Universidade Federal do Rio Grande (PROAAf - FURG). Este Programa tem por finalidade reservar vagas para candidatos/as de escolas públicas, indígenas, quilombolas e com deficiência, bem como promover o acesso e a permanência dos mesmos. Nesse sentido, acredito que é necessário compreender o processo histórico brasileiro nos quais indígenas e quilombolas estiveram imbricados. Dessa maneira, perceber as práticas que instituíram o projeto educacional e as políticas de Estado para essas populações e como essas aprendizagens construíram o imaginário social brasileiro. Essa pesquisa utilizou como metodologia a História Oral Temática, na qual a partir de dez entrevistas orais realizadas no ano de 2016 e duas entrevistas no ano de 2014 com os/as discentes indígenas e quilombolas da FURG a fim de problematizar as ações do Programa e as relações étnico-raciais vivenciadas no espaço acadêmico. Para, além disso, procura contribuir para novos questionamentos concernentes à educação para as relações étnico-raciais e aos saberes e às culturas apreendidas na universidade. Como resultado da pesquisa é possível pontuar que a lógica universalista e civilizatória auxilia a manutenção de hierarquias sociais e as práticas racistas de exclusão. Esse ordenamento social personifica a falta de normativas específicas para algumas ações de permanência que fragilizam as políticas e geram entraves ao desenvolvimento da proposta de ações afirmativas da universidade.
- ItemAporias da subjetividade na acepção de adorno e suas decorrências para a educação ambiental(2010) Pereira, Vilmar Alves; Machado, Carlos Roberto da Silva; Silva, Luiza Mello da; Almeida, Paula CastroVários autores tomam a subjetividade como referência nas discussões hodiernas. De certo modo, ela consiste num ponto de clivagem para entendimento da modernidade e seus legados em nossas práticas. A acepção de sujeito que se sustenta nesse contexto é a de portador de sentido ao mundo com possibilidades de intervir nos endereçamentos da humanidade. A prospecção da subjetividade atinge as diferentes dimensões do pensar e do agir humano. Dentre os diversos campos, onde a subjetividade se afirma, fica explícita a sua atuação, na possibilidade de domínio da natureza. Este artigo apresenta, num primeiro momento, algumas limitações da subjetividade, tendo por referência o texto Sobre Sujeito e Objeto, de um dos expoentes da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno; num segundo, estabelece algumas relações com a Educação Ambiental. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que se desenvolverá através de uma abordagem histórico, reconstrutiva, analítica e crítica.
- ItemO conceito de natureza como ponto de partida na pedagogia de Rousseau(PEREIRA, Vilmar Alves. O conceito de natureza como ponto de partida na pedagogia de Rousseau. Ambiente e educação, v. 15, n. 2, p. 69-90, 2010. Disponível em: . Acesso em: 26 out. 2011., 2010) Pereira, Vilmar AlvesEste ensaio teórico tem a pretensão de demonstrar a importância que o conceito de natureza ocupa na pedagogia de Rousseau. Marcado pelo espírito de seu tempo e longe de ser considerado um ingênuo, Rousseau inverte a lógica do pensamento vigente quando considera que naturalmente tudo sai bem das mãos do autor das coisas, defendendo, desse modo, que naturalmente os homens são bons. Que bondade é essa? Se naturalmente somos bons, qual é a necessidade da educação? Essas e outras questões são discutidas neste ensaio. Também será aqui apresentada a defesa de uma educação que respeite o desenvolvimento natural, a partir da retomada de alguns aspectos da leitura de sua obra Emílio ou da Educação. Fica evidente que, a partir do conceito de natureza, não é pensada apenas a educação, mas o modelo de sociedade que se almeja no contexto do século XVIII.
- ItemConstituindo-se educador ambiental: um estudo das narrativas de professores que fazem educação ambiental na escola(2012) Dias, Vânia de Morais Teixeira; Pereira, Vilmar AlvesEste estudo busca compreender os processos de constituição de professores que desenvolvem ações de Educação Ambiental na escola. A pesquisa inclui-se na linha de pesquisa Educação Científica: processos de ensino e aprendizagem na escola, na universidade e no laboratório de pesquisa. Portanto, os objetivos que norteiam essa dissertação de mestrado são, principalmente, compreender a constituição do professor educador ambiental; conhecer as concepções de Educação Ambiental e de meio ambiente a partir das narrativas e da subjetividade dos professores; perceber as possibilidades e as limitações da Educação Ambiental na escola a partir do olhar do professor e as suas motivações para a realização da Educação Ambiental neste contexto e, por fim, compreender a prática docente que envolve a Educação Ambiental pelo viés narrativo dos sujeitos que a vivenciam. Nesse caminho investigativo, a metodologia utilizada é qualitativa e as abordagens epistemológicas são de cunho fenomenológico e hermenêutico. Para a realização de tal estudo, a condição primeira para a participação na pesquisa era que os sujeitos investigados fossem professores e se assumissem educadores ambientais. Por isso, analisam-se as narrativas de quatro professoras educadoras ambientais, duas que atuam na Educação Infantil e duas que atuam nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Para a coleta de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada e a produção escrita em um diário, em que as professoras narraram uma semana de histórias de sala de aula. As narrativas obtidas foram transcritas e analisadas através da análise textual discursiva, um em processo recursivo de escrita em que se inicia com a produção de unidades de sentido para posterior categorização e elaboração de metatextos. A partir da análise, três categorias emergiram, constituindo-se em capítulos, que são: (I) A Constituição do Educador (a) Ambiental, (II) A Educação Ambiental na Escola e (III) As Educações Ambientais nas Salas de Aula: vivências narradas por professoras educadoras ambientais. A aposta da pesquisa é que conhecendo as experiências que aconteceram e acontecem aos professores, a partir de suas subjetividades e narrativas, pode-se compreender a constituição do professor educador ambiental e, uma vez conhecendo seus processos de constituição, podemos compreender como acontece a Educação Ambiental no contexto escolar.
- ItemOs desafios em ser educador no ensino de Ciências: uma análise das práticas educativas de estágio supervisionado II das acadêmicas de Ciências Biológicas da UNIPAMPA em São Gabriel - RS(2010) Neufeld, Ângela; Conceição, Martha Silva; Carvalho, Veridiana Pereira de; Pereira, Vilmar AlvesEste artigo investiga as práticas educativas de educadoras em formação do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pampa Campus São Gabriel.Trata-se do acompanhamento e registros das experiências no processo de Estágios Supervisionado II na rede municipal de educação em São Gabriel e se encontra dividido em duas etapas: a primeira, de fundamentação teórica sobre o ensino de ciências visando resgatar a trajetória do ensino de ciências no Brasil e suas principais abordagens metodológicas; a segunda, a partir dos relatórios e das reflexões sobre a docência no estágio, elegeu-se categorias que permitiram identificar o processo de ensino e de aprendizagem. As categorias investigadas são: angústias, expectativas, dificuldades, diálogos – educando e educadora de ciências, metodologia – práticas educativas, desafios cotidianos, aprendizagens e oportunidades. A abordagem metodológica é qualitativa e permitiu a compreensão sobre os desafios do Ensino de Ciências na atualidade bem como a convicção de sua adoção nas práticas educativas de estágios como possibilidade de uma leitura crítica do contexto do Ensino de Ciências em São Gabriel – RS.
- ItemDescartes e Rousseau: leituras antagônicas de infância e subjetividade(2011) Pereira, Vilmar AlvesO presente artigo apresenta a discussão sobre infância e subjetividade a partir da perspectiva de dois grandes pensadores modernos: Descartes e Rousseau. Nesse sentido demonstra as aproximações entre os conceitos de infância e subjetividade como também aponta as diferenças sobre o modo como esses filósofos concebem essas categorias. É parte integrante da pesquisa de doutorado já concluída. Na leitura do texto fica explicito que ambos não partem do mesmo referencial. Cada um, movido pelas inquietações de seu tempo, delineiam os traços de infância e a subjetividade que herdamos da modernidade. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, cuja abordagem metodológica é hermenêutica procurando apresentar o potencial que essas categorias apresentam para o entendimento da educação moderna. Numa época que algumas leituras e discursos pós-modernos apressados buscam invalidar as contribuições desses pensadores, acreditamos que ser necessária a leitura desses clássicos.
- ItemEducação ambiental e história ambiental em diálogo como possibilidades para o ser mais: um contraponto ao pensamento dualista(2015) Claro, Lisiane Costa; Pereira, Vilmar AlvesAo reivindicar o campo da Educação Ambiental enquanto uma concepção educativa que dialogue com o projeto de uma sociedade utópica no sentido do inédito viável, mais justa e com a superação das opressões, encontramos enquanto premissa a necessidade de rever permanentemente a vocação ontológica da educação. Aproximamos essa perspectiva a um campo do saber que se constitui em um sentido próximo ao campo amplo educativo que buscamos revitalizar, a História Ambiental. Acreditamos que esses campos se aproximam tanto no que tange as suas possibilidades transformadoras, como também em relação as possíveis fragilidades que possam surgir em torno de discursos aligeirados e intencionalidades antagônicas a um projeto de sociedade anunciado em Freire. Com isso, enfatizamos que a tanto a Educação Ambiental quanto a História Ambiental nas quais acreditamos, devem estar vinculadas a uma proposta que aborde os saberes-fazeres dos sujeitos no horizonte do ser mais. Temos enquanto objetivo lançar provocações em torno desse diálogo entre a Educação Ambiental e a História Ambiental que auxiliem na revisão das posturas educativas presentes nos diferentes espaços, de maneira a revitalizar a necessidade dos fundamentos no campo da educação, mais especificamente, no bojo de uma Educação Ambiental que se pretenda popular.
- ItemEnsino Médio Politécnico e mundo do trabalho: entendimentos a partir das narrativas dos professores de seminário integrado no contexto do cirandar - FURG(2015) Felix Junior, Paulo Roberto Marczuk; Pereira, Vilmar AlvesEste estudo busca compreender os processos de Constituição de professores de Seminário Integrado frente à proposta que emerge do documento do Ensino Médio Politécnico. Portanto, o principal objetivo desta dissertação de mestrado, é compreender as percepções dos professores de Seminário Integrado na rede pública do município de Rio Grande - RS; entender de que forma o documento do EMP foi implementado no espaço escolar, assim como o modo que os professores receberam as informações referentes a nova proposta de ensino; Verificar como os professores percebem a categoria mundo no contexto do EMP e por último, compreender a importância das rodas de diálogos do CIRANDAR na implementação do EMP na rede pública de ensino do município do Rio Grande - RS. Nesse caminho investigado, a metodologia utilizada é de cunho qualitativo com abordagem epistemológica histórico crítica. Para realização de tal estudo, a primeira condição para participação na pesquisa era que os sujeitos investigados fossem professores de Seminário Integrado assumindo-se inseridos no contexto da proposta do documento do Ensino médio Politécnico. Por isso, analisam-se as narrativas de quatro professoras educadoras de Seminário Integrado. As histórias narradas foram obtidas através de entrevistas abertas em profundidade mediada por temáticas guias. Para analise dos dados tinhas como corpos da pesquisa as transcrições das narrativas e um breve relatório que fazia após cada entrevista. A partir da análise, construiu-se três capítulos, que são: 5.1. Prazer! Sou o Ensino Médio Politécnico; 5.2. De mãos dadas construindo o entendimento; 5.3. O trabalho que dá trabalho. A aposta da pesquisa é que conhecendo as experiências que aconteceram e acontecem aos professores, a partir de suas subjetividades e narrativas, pode-se compreender a Constituição do professor de Seminário Integrado perante o contexto do Ensino Médio Politécnico e, uma vez conhecendo seus processos de constituição, podemos compreender como está acontecendo essa reestruturação curricular do Ensino Médio no contexto escolar.
- ItemEntre a pesca e a escola: a educação dos povos tradicionais a partir da comunidade pesqueira na ilha da Torotama (Rio Grande/RS)(2014) Claro, Lisiane Costa; Pereira, Vilmar AlvesO presente estudo aborda a temática da educação escolar nas comunidades tradicionais. Essa abordagem ocorre a partir do estudo de caso da Ilha da Torotama, Rio Grande/RS. É reconhecido que as comunidades tradicionais sofrem uma intensa transformação a partir da lógica moderna do capital, no caso do município de Rio Grande, percebe-se o quanto os discursos em torno do Polo Naval, paralelamente com a crise da pesca artesanal, impulsionam o êxodo das comunidades pesqueiras que constituem a região, levando o pescador ao abandono do trabalho, bem como a uma drástica ruptura frente as formas de vida no espaço tradicional de pesca. A partir desse panorama cabe questionar os sentidos que a escolarização assume nesses espaços, portanto: Quais as contradições e possibilidades da educação escolar nas comunidades tradicionais? Além disso, é necessário questionar: É possível (re)pensar as formas de contemplar os anseios desses povos tradicionais? Nesse sentido, busca-se compreender e problematizar as contradições e possibilidades em torno da escolarização em um contexto do Campo, constituído por povos tradicionais. Para o enfrentamento da problemática, assume-se uma postura dialética a partir de Gadotti (2012) e Severino (2001); esse embasamento epistemológico sustenta o olhar e a escuta da pesquisadora frente aos processos presentes no estudo. Com efeito, por meio da utilização da História Oral na perspectiva assumida por Thompson (1992), encontra-se para maior organização do processo de construção dos dados, a História Oral Temática (MEIHY e HOLANDA, 2010) e (MEIHY, 1996). Nesse horizonte, realizam-se entrevistas com três educadores e quatro educandos do Projeto Educação para Pescadores, o qual ocorre enquanto um processo de escolarização na Ilha da Torotama. O estudo aponta para a necessidade de pensar a escola nas comunidades tradicionais a partir do horizonte da Educação do Campo. Essa compreensão ocorre a partir dos desafios encontrados com relação a escolarização das referidas comunidades; haja vista que o Estado não assume de forma efetiva a educação básica nesses contextos, tampouco aborda a possibilidade de retorno dos sujeitos que tiveram a escolarização negligenciada. A omissão do poder público frente as demandas da comunidade, junto as formas de incentivo e beneficiamento da pequena burguesia industrial pesqueira, por exemplo, são indicativos de que as comunidades tradicionais sofrem em seu contexto uma forte contradição, pois, muito embora o Estado tenha enquanto obrigação resguardar tais povos, as demandas do mercado prevalecem na dinâmica evidenciada. Assim, assumir as lutas lançadas pela 8 perspectiva da Educação do Campo, é uma pertinente possibilidade de ruptura com o sentido que a escola vem apresentando nesses espaços: a escola é vista como uma forma de saída da comunidade e do trabalho da pesca. Portanto, acredita-se que ao assumir o horizonte da Educação do Campo, o trabalho desses sujeitos pertencentes as comunidades tradicionais possa ser problematizado, fomentando a construção crítica frente aos desafios impostos pela lógica opressora.
- ItemExtensão universitária e associativismo popular : um estudo a partir da educação ambiental crítica(2013) Gonçalves, Leonardo Dorneles; Pereira, Vilmar Alves; Machado, Carlos Roberto da SilvaPartimos do pressuposto que a universidade pública é um bem do povo e deve servir aos interesses da sociedade, sobretudo aos interesses daqueles cuja vida é ameaçada mediante as condições desiguais sob as quais a sociedade capitalista se funda. Entendemos que a extensão universitária é uma atividade da universidade e deve, como ensino e pesquisa, ser reconhecida como produtora de conhecimentos e não por trabalhos assistenciais, como se caracteriza, na realidade concreta, a extensão universitária analisada nesta dissertação. Com base nisso, o trabalho que se segue discorre sobre a relação de dependência das associações populares, ligadas ao movimento da economia popular solidária à extensão da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, especificamente aquela realizada pelo Núcleo de Desenvolvimento Social e Econômico – NUDESE-FURG, da região de Rio GrandeRS. O objetivo do trabalho foi conhecer a relação entre o núcleo e as associações, problematizando-a com base em alguns princípios da Educação Ambiental Crítica (diálogo, totalidade, relação teoria/prática e participação social). O referencial que sustenta o trabalho articula autores da sociologia do trabalho, economia da educação, ecologia política, geografia crítica, todos, de alguma forma, ligados ao materialismo histórico como perspectiva de análise. O trabalho se caracteriza como um estudo de caso, onde os principais recursos perpassaram pela análise de documentos e, fundamentalmente, as entrevistas gravadas e transcritas na íntegra, pelas quais nosso estudo se baseia. A análise do material foi feita a partir dos pressupostos da análise crítica do discurso, a qual busca entrelaçar os pronunciamentos dos sujeitos com a totalidade social na qual o discurso está inscrito, possibilitando o alcance do significado concreto. O estudo demonstra que a extensão universitária desenvolvida pelo NUDESE-FURG tem características assistencialistas, cuja consequência prática é a realização de atividades para os trabalhadores associados (principalmente elaboração e gestão de projetos), impedindo que as associações desenvolvam suas ações sem depender do núcleo. Além disso, ao assumir recursos financeiros oriundos de projetos (via editais), as associações apenas transferem para o Estado a condição de dependência do intermediário, o que não extingue o problema, mas reafirma-o. Por isso, entendemos que a Educação Ambiental Crítica oferece, por meio dos princípios que utilizamos, um instrumento crítico importante ao estudo de processos e políticas que buscam a emancipação dos sujeitos. Isso porque, também, ao reconhecer a crise socioambiental que vivemos, fruto do modo de produção capitalista, dos conflitos existentes na sociedade (portanto dos diferentes interesses, concepções e valores em disputa), pela apropriação da riqueza produzida, podem-se possibilitar conhecimentos úteis dos trabalhadores das associações. Para que isso aconteça, defendemos o encontro da extensão universitária do NUDESE-FURG com a Educação Ambiental Crítica, caso a emancipação, de fato, esteja no horizonte das práticas deste núcleo, já que pelo estudo, nesta pesquisa, predomina dependência de tais grupos do NUDESE-FURG.
- ItemFlores de energia: a experiência do NEMA - Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental na constituição de intelectuais orgânicos(2013) Crivellaro, Carla Valeria Leonini; Giroldo, Danilo; Pereira, Vilmar AlvesEste estudo visa compreender a experiência do NEMA – Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental na constituição de intelectuais orgânicos. A pesquisa busca identificar por meio de relatos das pessoas que formaram e formam o NEMA, bem como da trajetória que o Núcleo vem desenhando no cenário ambiental, como esse espaço constitui intelectuais orgânicos. O conceito de intelectuais orgânicos partiu de Antonio Gramsci (1882 – 1937), que desponta como um dos grandes teóricos da teoria social marxista. Para Gramsci o intelectual é mais do que uma pessoa das letras, ou um produtor e transmissor de ideias. Os intelectuais são também mediadores, legitimadores, e produtores de práticas sociais; eles cumprem uma função de natureza eminentemente política. Este aspecto interessa uma vez que o NEMA surgiu nesse movimento de resistir ao conhecimento e práticas sufocantes que constituem nossas práticas sociais. Intelectuais transformadores que aglutinam outros, a fim de romper com a opressão, fornecendo dessa forma a liderança da ética, da política e da pedagogia para a criticidade da realidade. A pesquisa com base qualitativa permitiu estabelecer os referenciais teóricos, a pesquisa em documentos e outras formas de informação e a apropriação da Análise Textual Discursiva – ATD para organizar o corpus por meio dos relatos de 30 pessoas que tiveram a experiência do NEMA. Os resultados possibilitam afirmar que os intelectuais orgânicos do NEMA se constituem em Ondas, isto é passam de uma reflexão sobre si mesmo – Quem eu sou?, estabelece uma relação de pertencimento com o lugar que atuam – O lugar onde vivemos, lidam com uma diversidade de pessoas, instituições e situações – Biodiversidade, estabelecem diálogos e se fazem representar em espaços de discussão – Biosfera e Ecologia e buscam a continuidade de suas ações por meio de novos projetos – Planejamento Ambiental. O estudo vislumbra que a experiência do NEMA contribua na vanguarda da construção dialógica do saber com os movimentos sociais para que estes saberes possam ser implementados na práxis destes movimentos, no fronte da relação natureza e sociedade.
- ItemFlores de energia: a experiência do NEMA - Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental na constituição de intelectuais orgânicos(2013) Crivellaro, Carla Valeria Leonini; Giroldo, Danilo; Pereira, Vilmar AlvesEste estudo visa compreender a experiência do NEMA – Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental na constituição de intelectuais orgânicos. A pesquisa busca identificar por meio de relatos das pessoas que formaram e formam o NEMA, bem como da trajetória que o Núcleo vem desenhando no cenário ambiental, como esse espaço constitui intelectuais orgânicos. O conceito de intelectuais orgânicos partiu de Antonio Gramsci (1882 – 1937), que desponta como um dos grandes teóricos da teoria social marxista. Para Gramsci o intelectual é mais do que uma pessoa das letras, ou um produtor e transmissor de ideias. Os intelectuais são também mediadores, legitimadores, e produtores de práticas sociais; eles cumprem uma função de natureza eminentemente política. Este aspecto interessa uma vez que o NEMA surgiu nesse movimento de resistir ao conhecimento e práticas sufocantes que constituem nossas práticas sociais. Intelectuais transformadores que aglutinam outros, a fim de romper com a opressão, fornecendo dessa forma a liderança da ética, da política e da pedagogia para a criticidade da realidade. A pesquisa com base qualitativa permitiu estabelecer os referenciais teóricos, a pesquisa em documentos e outras formas de informação e a apropriação da Análise Textual Discursiva – ATD para organizar o corpus por meio dos relatos de 30 pessoas que tiveram a experiência do NEMA. Os resultados possibilitam afirmar que os intelectuais orgânicos do NEMA se constituem em Ondas, isto é passam de uma reflexão sobre si mesmo – Quem eu sou?, estabelece uma relação de pertencimento com o lugar que atuam – O lugar onde vivemos, lidam com uma diversidade de pessoas, instituições e situações – Biodiversidade, estabelecem diálogos e se fazem representar em espaços de discussão – Biosfera e Ecologia e buscam a continuidade de suas ações por meio de novos projetos – Planejamento Ambiental. O estudo vislumbra que a experiência do NEMA contribua na vanguarda da construção dialógica do saber com os movimentos sociais para que estes saberes possam ser implementados na práxis destes movimentos, no fronte da relação natureza e sociedade.
- ItemHistórias de vida no contexto da educação popular: narrativas, projetos de vida e (auto) formação(2016) Neves, Júlia Guimarães; Pereira, Vilmar AlvesA dissertação intitulada Histórias de vida no contexto da Educação Popular: narrativas, projetos de vida e (auto)formação foi desenvolvida no âmbito do curso pré-universitário popular Maxximus, vinculado ao Programa de Auxílio ao Ingresso nos Ensinos Técnico e Superior - PAIETS, da Universidade Federal do Rio Grande - FURG. O local de construção dos dados da pesquisa foi a disciplina denominada Construção dos Projetos de Vida, componente curricular do curso pré-universitário popular Maxximus. O corpus empírico da pesquisa é composto pelas narrativas autobiográficas construídas no espaço da disciplina. A pesquisa partiu da seguinte pergunta: Como a construção biográfica de si contribui para que os educandos vinculados ao curso pré-universitário popular Maxximus (PAIETS/FURG) construam seus projetos de vida? Neste sentido, o objetivo geral do trabalho buscou compreender a projeção da vida no processo (auto)formativo dos estudantes do pré-universitário popular Maxximus, construída no espaço da disciplina Construção dos Projetos de Vida. O método e a epistemologia da pesquisa baseiam-se nas contribuições teóricas do chamado Método (auto)biográfico. A metodologia foi construída a partir do encontro entre os Ateliês Biográficos de Projeto, utilizado na produção dos dados, e a Análise Textual Discursiva, empregada para a interpretação do corpus empírico da pesquisa. Como achados da pesquisa, chegamos a duas categorias finais, compostas, cada uma, por três categorias intermediárias. Na interlocução entre as categorias finais e a pergunta que orientou a pesquisa, identificamos os seguintes itens como contribuições da construção biográfica de si: a) o reconhecimento da produção de conhecimentos sobre si e sobre o outro; b) a existência de elementos formativos mobilizados em direção aos projetos de vida; c) o fortalecimento das capacidades relacionais entre o grupo, com reflexos para além do projeto de si; d) alguns movimentos e mudanças produzidas no/pelo processo de (auto)formação, que foi vivenciado como um processo de transformação e de condução do sujeito por si mesmo.
- ItemO horizonte da educação de jovens e adultos enquanto instrumento de emancipação da classe trabalhadora : reflexões sobre educação, trabalho e ensino médio(2018) Ferreira, Daiane Ferreira; Pereira, Vilmar AlvesA presente dissertação integra a linha de pesquisa Educação, Linguagens e Utopias, do programa de Pós-Graduação em Educação - PPGEdu, da Universidade Federal Do Rio Grande - FURG. A pesquisa tem como objetivo compreender qual a relação trabalho e educação na Educação de Jovens e Adultos, para isso nos utilizamos do seguinte questionamento: "qual a relevância social da relação trabalho e educação na Educação de Jovens e Adultos (EJA) vivenciados por educadores e educadoras da EJA, e em que medida a EJA problematizadora pode se constituir num instrumento de enfrentamento à lógica do mercado de trabalho em escolas da rede estadual de Educação do Município do Rio Grande/RS?". Dessa forma a pesquisa dialoga com o horizonte da Educação Popular, com o histórico da legislação acerca da Educação de Jovens e Adultos, com o viés da pesquisa social qualitativa. A produção de dados constitui-se a partir de diálogos com educadores (as) de duas Escolas Estaduais de Ensino Médio da rede pública de ensino do Município do Rio Grande, através de entrevistas semiestruturadas, imagens fotográficas, gravações e diário de campo da pesquisadora no segundo semestre de 2017. Os dados gravados foram transcritos para a construção do fenômeno investigativo onde utilizamos a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Assim, diante das problematizações que foram se desenhando durante a pesquisa podemos dizer que a Educação de Jovens e Adultos possui uma relação intrínseca com o trabalho e que atualmente a EJA é a possibilidade de formação da educação básica em menor tempo e a qualificação para a inserção no mercado de trabalho ou progressão no mesmo. Assim, reproduzindo a lógica excludente e a segregação tão presentes no sistema societário atual.
- ItemHorizontes compreensivos da educação ambiental do campo: contribuição às outridades do campo.(2018) Claro, Lisiane Costa; Pereira, Vilmar AlvesA tese intitulada "Horizontes compreensivos da Educação Ambiental do Campo: contribuição às outridades do Campo", emerge da compreensão de que a Educação Ambiental é uma área que viabiliza a busca pela superação da crise dos sentidos e da existência humana, num caminho à superação das dicotomias pela via do encontro com e no mundo. Apresentamos a possibilidade de partir dos processos que compõem a educação presente nas ruralidades a fim de que se possa contribuir com o horizonte dos fundamentos educativos das outridades do Campo e seus sujeitos. Para tanto, buscamos uma Educação Ambiental do Campo que possibilite uma hermenêutica fenomenológica da Educação (e dos sujeitos) do Campo, na medida em que uma leitura compreensiva acerca do Campo também consolide uma postura hermenêutica fenomenológica viável à Educação Ambiental do Campo. Defendemos a tese de que a constituição de uma Educação Ambiental do Campo é possível por meio de uma hermenêutica fenomenológica da Educação do Campo e seu sujeito, reconhecendo o Sujeito Gerúndio para além, e na contramão, do Sujeito Estigmatizado. Como percurso metodológico, vinculado à postura compreensiva que buscamos assumir, realizamos a hermenêutica fenomenológica a qual garante um viés dialógico entre as produções bibliográficas que subsidiam nossa leitura e o exercício filosófico com a hermenêutica do si (Ricoeur, 2014) e a postura do ser humano na conduta Cosmocena (Pereira, 2016) para a ampliação da compreensão do sujeito do Campo e do Campo como Sujeito em curso.
- ItemInfância, subjetividade e pluralidade no contexto do pensamento pós-metafísico(2009) Pereira, Vilmar AlvesA modernidade tomou as crianças como seres históricos, que viviam em determinadas condições e circunstâncias sociais singulares e, almejando dar maior e melhor especificidade para essa etapa da vida, construiu noções, conceitos, imagens denominadas de infância. O estudo de doutorado que fizemos demonstrou a estreita vinculação do conceito de infância associada à figura do sujeito na modernidade. Há entre ambos uma relação de interdependência, ou seja, a infância é uma etapa necessária na direção do alcance do sujeito adulto. Indicamos, ao longo da pesquisa, que esses conceitos participam de um horizonte maior denominado modelo metafísico. A crítica a essas duas categorias demonstra uma enorme dificuldade em se legitimar no contexto do pensamento pósmetafísico.Afirmamos, em outro momento, que a infância é plural, mas o que isso significa? Como fica a infância nesse novo arranjo é o que pretendemos apresentar neste artigo.O estudo também apresenta dez pontos de confluências para pensarmos a infância.
- ItemLinguagens infantis: as infâncias vividas nos momentos do brincar na educação infantil(2015) Vargas, Vanessa Alves; Pereira, Vilmar AlvesA presente dissertação, intitulada "Linguagens infantis: As infâncias vividas nos momentos do brincar na Educação Infantil", está inserida na linha de pesquisa "Educação, Linguagens e Utopias", do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal do Rio Grande - PPGEDU/FURG. Este estudo tem como pergunta de pesquisa a seguinte questão: Como um grupo de crianças, do CAIC de São José do Norte, vivencia suas infâncias nos momentos do brincar na Educação Infantil? Para o aprofundamento desta questão de estudo, foram utilizados alguns teóricos do campo dos estudos da infância, dentre eles: Corsaro (2009;2011); Graue e Walsh (2003) e Sarmento (2005,2008); os quais nos auxiliaram a pensar na questão pesquisada e nos subsidiaram teoricamente. O contexto do estudo ocorreu na Educação Infantil do CAIC, no município de São José do Norte, sendo os sujeitos de pesquisa dezesseis (16) crianças do nível II da Educação Infantil com faixa etária de cinco e seis anos. O objetivo desta investigação foi compreender como esse grupo de crianças vivencia suas infâncias na Educação Infantil especificamente no tempo/espaço do brincar. A abordagem escolhida para este estudo centrou-se na pesquisa qualitativa, na qual o pesquisador preocupa-se com o processo e não simplesmente com os resultados finais, valorizando e buscando compreender os fenômenos estudados a partir dos sujeitos participantes da pesquisa. A metodologia se aproxima da etnografia com crianças, Graue e Walsh (2003), por ser uma abordagem que oportuniza às crianças expressarem suas manifestações infantis com liberdade e autonomia em seu próprio contexto local. A produção dos dados processou-se por observações participantes, na pracinha, no saguão da mesma e na sala da turma. Foi feita a gravação de áudio e vídeo das brincadeiras das crianças, conversas com as mesmas, escritas no diário de campo, e pesquisas em documentos da Educação Infantil do CAIC e da história do município de São José do Norte. Para a interpretação dos dados produzidos, utilizamos a Análise de Conteúdo com referência em Laurence Bardin (2011), essa técnica de análise de dados não é especifica para o universo infantil, porém a utilizamos neste estudo por entendermos que a análise de conteúdo contribui para a construção de significados a partir do dado, além de possibilitar ao pesquisador compreender o fenômeno estudado a partir dos sujeitos pesquisados. Assim, através das categorias de análise: A influência da mídia nas brincadeiras das crianças; Conflitos e amizades na cultura de pares; Cotidiano e histórias de vida; Papéis sociais, ludicidade e imaginação na cultura de pares; Estratégias de inserção no grupo e a pesquisadora como participante nas buscas de dados, compreendemos que as crianças não expressam suas infâncias por meio de uma única linguagem, mas através de suas múltiplas e diferentes linguagens. Sendo assim, inferimos que a infância é vivida nas linguagens e pelas linguagens.
- ItemNatureza, linguagem e racionalidades: contribuições para uma hermenêutica ambiental(2015) Eichenberger, Jacqueline Rogério Carrilho; Pereira, Vilmar AlvesA presente dissertação parte do problema sobe a possibilidade de compreender uma racionalidade não instrumental, em relação à dominação técnica e científica da natureza para pensar a Educação Ambiental. A pesquisa teve como principais objetivos compreender e interpretar a Natureza e a Educação Ambiental para alem do sentido historicamente produzido pela ciência sobre a relação homem e natureza em confronto com outras interpretações oriundas de uma visão ampliada de racionalidade. Propõe-se a desconstrução por meio de um exercício hermenêutico da concepção de natureza e forma de agir proposta pela ciência moderna como propósito de desvendar o caráter ideológico da ciência e dos múltiplos usos que carrega o conceito. A investigação permitiu identificar aspectos críticos da racionalidade que se desenvolveu no mundo ocidental e tem causado inúmeros problemas ao meio ambiente e à sobrevivência da natureza e da espécie humana. A presente Dissertação foi pensada na proposta de radicalização da ideia de compreensão como interpretação, de modo a apresentar como método de produção de conhecimento a interpretação narrativo-interpretativa proposta pela hermenêutica.
- ItemO negro e a luta por reconhecimento : as cotas raciais na universidade(2019) Amaral, Marcel Jardim; Pereira, Vilmar AlvesO presente estudo foi desenvolvido através do Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGEDU, na linha de pesquisa: culturas, identidades e diferenças, com o objetivo de analisar se a reserva de vagas para negros (pretos e pardos) no ensino superior como instrumental de ação afirmativa pode ou não contribuir com a autoestima dos cotistas no espaço universitário. Também, visa desvendar junto aos matriculados se há a possibilidade de apoderamento através da política de ações afirmativas nesta modalidade. A implementação da política de cotas raciais nas Universidades públicas do Brasil, visão a correção de desigualdades a grupos que historicamente foram discriminados e que ainda hoje carecem de políticas de caráter inclusivo para proporcionar o acesso mais igualitário ao Ensino Superior. O desenvolvimento desta pesquisa, traz em sua execução a metodologia de entrevista semiestruturada. A partir de entrevista social qualitativa que foram realizadas com quatro discentes que ingressaram pela política de cotas raciais na Universidade Federal do Rio Grande/FURG, tem-se o resultado de que as cotas contribuem de forma significativa para o apoderamento dos entrevistados, bem como de que para eles, a banca de aferição do fenótipo enquanto critério único de análise dos candidatos à vaga de cotista é essencial para evitar possíveis fraudes e a reserva de vagas incentiva à busca por reconhecimento e a construção da personalidade.
- ItemOlhares sobre a educação de jovens e adultos : o rejuvenescimento da EJA nos espaços da educação pública em Rio Grande/RS(2017) Caseira, Veridiana Gomes; Pereira, Vilmar AlvesA presente dissertação se trata de uma proposta de investigação que está inserida na linha de pesquisa Educação, Linguagens e Utopias, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande - PPGEDU/FURG. A pesquisa tem como objetivo geral compreender quem é o educando da Educação de Jovens e Adultos na rede pública do município de Rio Grande/RS, motivada pela hipótese que há um rejuvenescimento desse público. Tal estudo está alicerçado no horizonte da Educação Popular e seus pressupostos teóricos, com o viés da pesquisa social qualitativa. A produção dos dados constitui-se a partir de um diálogo com um grupo de educandos da modalidade em questão, sendo utilizadas diferentes ferramentas a fim de possibilitar o resgate e a construção de significados, como, por exemplo, entrevistas semiestruturadas, apreciação de vídeo, escritas e observações registradas no Diário de Campo da pesquisadora. Estes dados foram gravados e transcritos para contribuir à interpretação dos fenômenos investigados, na qual foi utilizado o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC).Diante das problematizações construídas, percebemos que há de fato um rejuvenescimento do público da Educação de Jovens e Adultos nas redes públicas do município, representando um grupo cada vez maior e mais jovem que vê na EJA a possibilidade de concluir seus estudos, frente ao panorama de exclusão e segregação o qual a sociedade lhe impôs.
