Navegando por Autor "Salort, Michelle Coelho"
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- ItemO ambiente virtual de aprendizagem como potencializador da Arte/Educação ambiental(2014) Salort, Michelle Coelho; Schmidt, Elisabeth BrandãoO sentido de pertencimento, primordial nas relações do sujeito com o meio, pode ser fruto das conexões entre Arte e Educação Ambiental, duas áreas que se aproximam e se complementam, potencializando processos sociais interativos, criativos e cognitivos. Nessa perspectiva, defendemos o uso da tecnologia como uma ferramenta aliada nos processos pedagógicos que propiciam a mudança de conduta dos sujeitos em direção a outras formas de relacionamento com o outro, com o meio ambiente. Apresentamos a proposta de um ambiente virtual de Arte/Educação Ambiental – o AVArte, como alternativa pedagógica para o ensino da Arte e para a efetivação de processos de Educação Ambiental no contexto escolar. O AVArte não se configura apenas como uma ferramenta de inclusão tecnológica. Pretende ser um meio de instigar o desejo de aprender em um ambiente que propicia a convivência em uma cultura digital, despertando o interesse por conhecer o patrimônio histórico, artístico, cultural e natural do lugar em que vivem os estudantes. A partir da apropriação desse conhecimento poderão ser estabelecidas relações de pertencimento com tais lugares. O AVArte é, pois, um potencializador do desejo, tanto para a concretização de uma educação com mais qualidade, quanto para transformar as relações do sujeito com o outro e com o seu entorno.
- ItemO entrelaçamento entre o Ensino de Arte e a Educação Ambiental: para construir, compartilhar e pertencer(2016) Salort, Michelle Coelho; Schmidt, Elisabeth BrandãoEsta tese foi produzida a partir de argumentos construídos no percurso da pesquisa que teve como objetivo principal compreender como o entrelaçamento entre o Ensino de Arte e a Educação Ambiental contribui para desenvolver o sentido de pertencimento, entendido como o “sentir-se parte”, numa relação que leva à corresponsabilidade, à cooperação e ao compartilhar. Delineia uma retrospectiva do Ensino de Arte e da Educação Ambiental no Brasil e na Espanha para compreender a constituição histórica de ambas as áreas nestes dois países. Averigua, nos documentos oficiais que regem o sistema educativo nos respectivos contextos educacionais, como o pertencimento vem sendo efetivado nas escolas. Considera o sentido de pertença como o “sentir-se parte”, em uma relação de aceitação recíproca, constituído a partir do conhecimento sobre o entorno e experiências significativas que transformam espaços em lugares de pertencimento, conhecimento que pode ser proposto pelo Ensino de Arte vinculado à Educação Ambiental. A produção de dados ocorreu por meio de conversas/entrevistas com professores da área de artes tanto do município do Rio Grande, RS, Brasil, bem como com professores de Santiago de Compostela, Galícia, Espanha. Os dados foram analisados a partir da metodologia do “Discurso do Sujeito Coletivo”. Foram obtidos cinco discursos coletivos (DSC) para cada localidade: A área de artes sob a ótica de seus professores; Trabalho docente - valores e significados; Aproximações entre o Ensino de Arte e Educação Ambiental na escola; Ensino de Arte, patrimônio e Educação Ambiental; e O Ensino de Arte e a Educação Ambiental e suas potencialidades para o pertencer. Após as análises foi evidenciada a desvalorização da docência e da área de artes, mesmo que percebida como relevante na formação e no desenvolvimento da criatividade dos estudantes. O espaço da sala de aula é privilegiado para troca de saberes e o crescimento singular do sujeito, fatores gratificantes na docência. Embora afirmem trabalhar na perspectiva dos “Três R” (reduzir, reutilizar e reciclar), os docentes abordam obras e artistas que tangenciam as questões ambientais, observam e desenham a realidade do entorno. Entretanto, os professores revelam o desconhecimento e a desvalorização do patrimônio público. Apesar disso, percebem o Ensino de Arte como um potencializador do sentido de pertença. Assim, foram produzidos argumentos para defender a tese de que Ensino de Arte com uma abordagem sensível e estética, reflexiva, crítica e criativa, imbricado à Educação Ambiental, propicia o desenvolvimento do sentido de pertença, compreendido como o “sentir-se parte” numa relação de aceitação recíproca. No próprio processo transformador da pesquisa, a ferramenta AVArtea - Ambiente Virtual de Arte-Educação Ambiental foi construída como uma proposição de material didático que propicia um conhecimento sobre o patrimônio cultural do município do Rio Grande, vinculando-o à História da Arte. O ambiente é composto por livros digitais e jogos pedagógicos. A intenção é que o AVArtea engendre processos de aprendizagem colaborativa e incentive o sentido de pertença.
- ItemQual o seu lugar? a Educação Ambiental problematizada na formação inicial dos arte-educadores e revelada com escrita e luz(2010) Salort, Michelle Coelho; Rodrigues, Sheyla CostaEsta dissertação buscou compreender como as relações de pertencimento e meio ambiente, entendidas como bem comum, são percebidas pelos futuros arte-educadores do curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. A constituição cultural que historicamente vem separando o ser humano da natureza tem sido um dos fatores fundamentais a contribuir para a atual crise sócioambiental que ora presenciamos. Assim, entendemos que um dos objetivos da Educação Ambiental é o de buscar restabelecer a conexão necessária entre o sujeito e o meio em que vive, possibilitando situações para que esse seja percebido em sua total amplitude. Entendemos que, quando o sujeito se sente pertencente ao meio, manifesta atitudes de cuidado na direção do que lhe pertence. Para tentar entender o pertencimento, na pesquisa, recorremos aos conceitos de memória, identidade e convivência, por compreendermos que, a partir da memória, formamos nossa identidade dentro dos variados sistemas de convivência dos quais fazemos parte. O estudo traz ainda a fotografia como um instrumento que possibilita a sensibilização e o conhecimento de si e do mundo, estimulando também a narrativa de sujeitos. A coleta de dados foi realizada através de dois instrumentos. O primeiro, um questionário que teve como objetivo conhecer, inicialmente, as ideias dos estudantes sobre meio ambiente e pertencimento. O segundo, as narrativas construídas em uma oficina na qual os alunos realizaram uma ensaio visual, a partir de fotografias de objetos ou de lugares que representassem as suas relações de pertencimento. A ensaio visual serviu como instrumento de sensibilização e autoconhecimento e, ao mesmo tempo, como estímulo para a escrita das narrativas. Para a análise dos dados, foi utilizado o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), com o qual foi possível perceber o pensamento coletivizado sobre a relação entre pertencimento e meio ambiente. A análise dos questionários apontou algumas ideias centrais: mundo, minha casa e as relações com o meio como espaços de pertencimento. Essas ideias também estavam presentes nas narrativas, o que tornou possível a construção de três discursos coletivos: DSC – Minha casa, DSC – Mundo, um bem comum e DSC – Relações e vivências, todos analisados a partir dos conceitos de convivência, identidade e memória. A pesquisa evidenciou o pertencimento relativo às experiências que permeiam a constituição identitária dos sujeitos, estabelecidas através do meio e ainda o fato de o sentimento de pertencimento não estar relacionado apenas ao lugar em que o sujeito se encontra, mas sim às relações que permeiam seus sistemas de convivência, pois o sujeito só pode sentir-se parte dos espaços ou a eles pertencentes, desde que os mesmos vivenciem experiências significativas.
- ItemQual o seu lugar? A Educação Ambiental problematizada na formação inicial dos arte-educadores e revelada com escrita e luz(2024-01-24) Salort, Michelle Coelho; Rodrigues, Sheyla CostaEsta dissertação buscou compreender como as relações de pertencimento e meio ambiente, entendidas como bem comum, são percebidas pelos futuros arte-educadores do curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. A constituição cultural que historicamente vem separando o ser humano da natureza tem sido um dos fatores fundamentais a contribuir para a atual crise sócioambiental que ora presenciamos. Assim, entendemos que um dos objetivos da Educação Ambiental é o de buscar restabelecer a conexão necessária entre o sujeito e o meio em que vive, possibilitando situações para que esse seja percebido em sua total amplitude. Entendemos que, quando o sujeito se sente pertencente ao meio, manifesta atitudes de cuidado na direção do que lhe pertence. Para tentar entender o pertencimento, na pesquisa, recorremos aos conceitos de memória, identidade e convivência, por compreendermos que, a partir da memória, formamos nossa identidade dentro dos variados sistemas de convivência dos quais fazemos parte. O estudo traz ainda a fotografia como um instrumento que possibilita a sensibilização e o conhecimento de si e do mundo, estimulando também a narrativa de sujeitos. A coleta de dados foi realizada através de dois instrumentos. O primeiro, um questionário que teve como objetivo conhecer, inicialmente, as ideias dos estudantes sobre meio ambiente e pertencimento. O segundo, as narrativas construídas em uma oficina na qual os alunos realizaram uma ensaio visual, a partir de fotografias de objetos ou de lugares que representassem as suas relações de pertencimento. A ensaio visual serviu como instrumento de sensibilização e autoconhecimento e, ao mesmo tempo, como estímulo para a escrita das narrativas. Para a análise dos dados, foi utilizado o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), com o qual foi possível perceber o pensamento coletivizado sobre a relação entre pertencimento e meio ambiente. A análise dos questionários apontou algumas ideias centrais: mundo, minha casa e as relações com o meio como espaços de pertencimento. Essas ideias também estavam presentes nas narrativas, o que tornou possível a construção de três discursos coletivos: DSC – Minha casa, DSC – Mundo, um bem comum e DSC – Relações e vivências, todos analisados a partir dos conceitos de convivência, identidade e memória. A pesquisa evidenciou o pertencimento relativo às experiências que permeiam a constituição identitária dos sujeitos, estabelecidas através do meio e ainda o fato de o sentimento de pertencimento não estar relacionado apenas ao lugar em que o sujeito se encontra, mas sim às relações que permeiam seus sistemas de convivência, pois o sujeito só pode sentir-se parte dos espaços ou a eles pertencentes, desde que os mesmos vivenciem experiências significativas.
